segunda-feira, 16 de julho de 2012

GTS modelo GTC Fibrão

O Puma GTC chamou atenção do meu amigo Leonardo Flach em um encontro em Brasília-DF. Logo foi verificar os detalhes do Puma do seu amigo e constatou se tratar de um Puma GTS transformado pelo concessionário Puma Fibrão, do bairro paulistano de Santana. Me encaminhou as fotos e pediu confirmação e ele está correto, é um autêntico Fibrão.
 No spolier dianteiro e nas bordas dos para-lamas existentes diferenças cntre o Fibrão e o GTC original.
 Na  plaqueta consta o modelo original.
Na traseira percebemos o painel do GTS 1979 original com a inclusão das lanternas de Brasília e dos para-choques borrachão, sem contudo alterar o painel e a borda do capô traseiro.

 Nesse comparativo entre o Fibrão e o GTC percebemos as diferenças do painel traseiro, acabamento do capô e saia traseira.
No anuncio de dezembro de 1980 vemos claramente uma das opções fornecida pelo Fibrão ser a do Puma de Brasília.

Apesar de não ser original é um Puma interessante e marca um período histórico das transformações em veículos. Isso foi o início, quando ainda não se tinha a formula de transformar GTS em GTC, cortando toda a traseira e colocando a mais moderna. A "formula" que me refiro seria os moldes, porque quem pegaria um valioso Puma, com demora de entrega, desmontaria e copiaria para fazer o molde e talvez tivesse que repintar? Um molde nunca custou barato e com o acréscimo do serviço no carro, encareceria mais ainda. Com o tempo, veículos em consertos de avarias no concessionário possibilitaram isso e aí foi a festa da transformação. Esperar de 8 a 12 meses por um Puma novo se poderia transformar o seu e ficar igualzinho em dois meses?

4 comentários:

Mario Estivalet disse...

Sempre achei interessantes este fora-de-serie dos fora-de-serie.
Lembremos que além dos fora-de-serie de fabrica (Opala SS, Chevettte GP, Dodge SE, etc), haviam estas firmas que vendiam kits ou faziam modificações. Assim os carros da Souza Ramos, e o Puma Fibrão que eu não lembrava. Acho estas peças realmente interessantissimas, pois mostram a realidade de uma epoca que passou.

Anônimo disse...

Apesar de ser uma transformação "original" optei por voltar meu
GTS 79 para a configuração de fábrica. Espero poder chegar a um bom termo com a nova "transformação" e pelo que sei o dono do amarelo vai fazer também o retorno ao original. Abraços. Paulo - Jataí- GO
www.antigosdejatai.com.br (iniciando o clube de antigos de Jataí e quem sabe um departamento de Pumas.

Felipe Nicoliello disse...

Paulo,
O seu carro acredito que não conheço, porque naquela época muitos Puma eram transformados pelos próprios concessionários e ficando exatamente igual ao novo modelo.
No caso desse Puma amarelo da matéria é um exemplo diferente, uma alteração que não envolvia o corte integral da traseira e da frente para colocação das peças modernas. Esse modelo era uma adaptação de para-choques e lanternas feitas pelo Fibrão, com certo valor histórico, por terem sido feitas alterações sem os gabaritos Puma. Não deixa de ser uma parte de nossa história mostrando a criatividade profissional e desejo do consumidor na época. Diferente das outras transformações, que seria a mesma coisa que trocar a carroceria. Se houver a volta a originalidade desse Puma, só tenho a lamentar.
Como exemplo: o Ford Ka Sulam conversível é um modelo não original Ford, mas é um exemplar de uma época. Pegar um carro desse e voltar ao estado original é cortar uma parte da história automobilística brasileira. Se segue assim tantos outros ícones de uma época como Opala Envemo, Passat Dacon, Maverick Perua da Souza Ramos, etc., eram automóveis transformados, mas que marcaram sua época.

Fábio disse...

Ola sou de Brasília DF adquirir um puma GTS ano 1980 com as lanternas da Brasília borrachao, gostaria de saber se o meu puma original ou modificado?grato