terça-feira, 30 de agosto de 2011

Válvula de ar interno Puma

A válvula que regula o ar para o interior do Puma mostramos o local da instalação aqui. As primeiras peças eram de metal e foi alvo do Quebra-cabeça 26. Hoje mostramos a peça vinda por volta de 1976/77, igual a anterior, porém de material plástico. Seu funcionamento é exatamente igual a anterior, fechando e abrindo a passagem do ar externo, que vem da tomada posterior ao capô dianteiro e vai em direção ao para-brisa, sobre o painel. A válvula é regulada por cabos comandados por botões nas extremidades do painel nos modelos antigos e por um cabo e botão nos modelos após 1976 2a. série. As fotografias e as peças são do meu amigo Mateus de Itu-SP.
Na aparência, a qualidade da peça melhorou muito, na durabilidade ficou um pouco melhor, por não sofrer corrosão.
A válvula esquerda e direita, aberta e fechada.
Apesar de ser material plástico era bem reforçada.
E o sistema de mola continuou o mesmo.
Abaixo as páginas do catálogo de peças do concessionário Puma, onde mostra todas as peças de ligação da válvula de ar, a partir do item 54.

Feras e Gatas

O GT Malzoni #96 exibia uma enorme tala larga na dianteira, como eram os conceitos antigos: carro de motor dianteiro e tração dianteira tala larga na frente e mais fina atrás; carro com motor traseiro e tração traseira, tala larga atrás e fina na frente; carro com motor dianteiro e tração traseira, talas iguais. Tudo isso tinha uma grande explicação técnica, sobre esterçante, sai de frente, sai de traseira, blá, blá, blá, que hoje me dia ficam para história. As geometrias das suspensões mudaram, os off-set das rodas também, sem falar nos pneus, que tiveram um avanço muito grande e o centro de gravidade que é levado muito em conta. Então, hoje o acerto da estabilidade de um carro é muito mais técnico que antigamente.
A foto foi publicada em 1967 na revista Autoesporte.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que é isso?

Um raro modelo GTE Spider 1972, que se propõe a ser referência, ser notado e comentado ter as lanternas originais colocadas completamente fora da posição? Não é perfeccionismo, elas estão muito longe de sua posição original. "Tá feio prá caramba"!
Não sei onde está o Puma e nem de quem é, eu só comento aquilo que jamais poderia acontecer.
As fotos são do meu amigo Leonardo Flach.

Foto do dia - GTS 1974

Vocês podem me perguntar: o que tem de excepcional essa fotografia? Nem o Puma está impecável e ainda por sem as rodas originais?
Pela história do GTS do Mauro:
"Tenho esse Puma GTS 1974 há 29 anos. Comprei de um grande amigo, que infelizmente faleceu, mas o consolo é que parte da memória que eu tenho dele ficou nesse carro.
Durante uns 18 anos foi meu único carro para o dia a dia, depois disso fiz uma reforma e cabo usando para passeiros ou viagens entre São Paulo e o litoral norte.
Como você vai notar, nunca tive preocupação em trazê-lo para a originalidade, mas por outro lado sempre cuidei bem dele. Abraço Mauro".
Parabéns Mauro pela preservação do felino, ele ainda se mantém fiel a sua origem, apesar dos 6.534 dias de labuta. Pequenos detalhes originais são facilmente revertidos a qualquer tempo.

Eventos - XVI Encontro de Antigos de Santos (1)

O XVI Encontro de Automóveis Antigos de Santos contou com muitos representantes da marca Puma, como mostram as imagens do meu amigo Antonio Alberti.
Dentre eles o conhecido GTS 1980 do meu amigo Carlos Tatu, que já apareceu aqui.
O Puma GTE verde de Santos, presente todos os anos.
E um belo conversível, o também brasileiro Willys Interlagos, que vemos ao lado de um De Lorean.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eventos - XVI Encontro de Antigos de Santos

É nesse fim de semana!

Puma pelo mundo

O meu amigo Dario Faria me deu a dica, a revista "O Boxer" do VW Ar Clube de Portugal no número 091 traz um Puma na capa: "UMA AVE RARA EM LISBOA". Esse Puma é aquele GTE 1974 que publiquei há algum tempo, em uma exposição do VW Ar Clube... ... E outra publicação Puma pelo Mundo, com as lanternas dianteiras de cor diferente, mas é o mesmo Puma GTE 1974 do Antonio.
Interessante olhar hoje e perceber outros detalhes, não apenas aquilo que foi falado anteriormente, tamanho da placa e escapamento, mas sim a incorreta posição das lanternas traseiras, muito baixas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

GT Malzoni III - A restauração (2)

O segundo Malzoni que Rino Malzoni fez em chapa de aço, no ano de 1963 foi chamado de GT Malzoni III, o início dele nas pistas. Seu piloto era o Marinho, que fez muito com esse carro, aliás Jorge Lettry declarava que só o Marinho conseguia extrair o máximo dos modelos com mecânica DKW. O meu amigo Flávio M1R achou esse vídeo na rede.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Puma de corrida - AM4

Aí é com vocês, quem, quando e aonde.
A única coisa que sei, que esta foto está na sala do Rossato, em um quadro na parede, que meu amigo Agnaldo me mandou há mais de quatro anos.

Cor Puma - Verde Cactus

O Puma GTE 1979 exposto no Museu da Volkswagen na Alemanha tem a desconhecida cor Verde Cactus Metálico, código 0750-4331, código do fabricante Glasurit utilizado para o catalogo PumaCor. Infelizmente o fabricante não dispõe mais da formula e nem amostras para idealizar esta.
No livro de Registro Puma, atualmente com o Rubens Rossato consta o nome da cor no Puma do meu amigo Agnaldo, que aproveitou e clicou.

Puma de amigo - GTE 1974 Branco Lótus

O belo Puma GTE 1974 recém restaurado é do meu amigo Mazinho de Criciúma-SC. As imagens são inaugurais, pois o Puma apenas participou do XV Encontro do Veteran Car Club de Criciúma em Termas do Gravatal-SC, no último final de semana.
Gostei bastante da restauração, quem te viu, quem te vê. Ah, a placa é sensacional, como manda o figurino, com o ano do automóvel. A cor branca, que está na moda atualmente na Europa, fica muito bem no Puma "tubarão". Na época era uma das cores preferidas para automóveis compactos, médios e esportivos, seria como hoje o prata. A justificativa para isso era porque o branco não queimava, já que as cores médias e escuras perdiam seu brilho depois de quatro a cinco anos e no caso de qualquer vermelho, marrom, verde e azul escuro chegavam a desbotar.
O Puma branco é sóbrio, mas ao mesmo tempo se destaca. E Mazinho seguiu as regras impostas pelo Puma Classic, originalidade absoluta e foi além, se tornou meu adepto, com espelho somente do lado do motorista, como era.
Uma coisa muito comum nas restaurações de GTE desse período é não pintarem a saída do ar interno de preto, mas meu amigo seguiu a risca.
Outra coisa importante que também era comum naquele tempo são as rodas todas iguais, com a mesma tala, porque as traseiras tala 7" eram opcionais, mas nem todo mundo pagava. As rodas estão corretamente com o polimento e pintura em preto fosco automotivo. Quando falo em preto fosco automotivo, coloco esse nome comprido, porque existe o preto fosco para construção civil e não é igual, desde a qualidade da tinta como a aparência.
Como padrinho da criança, eu gostei muito.
Apenas o volante que já reclamei com o pai da criança, que não é original, pois do GTE 1973 a 1974, o volante era 340 mm e esse é do modelo 1972 com 320 mm. Mas isso se justifica porque o Mazinho é alto e dirige com o pescoço dobrado, então não bate nas pernas dele, mas se comprometeu a pintar novamente o volante, porque está com tinta brilhante, possivelmente preto fosco vinílico (tinta moderna) e na verdade deveria ser preto fosco... AUTOMOTIVO!
Gostei de ver o conta-giros original, sem as marcas de limite em amarelo e vermelho, que só vieram em 1975.
Internamente mantém sua característica: originalidade. O belo console original, as calhas de chuva, tudo perfeito! Um senão, os acabamentos das maçanetas de abertura da porta estão cromadas e eram em preto, aquele que já cansei de falar.
Os bancos, apesar de não ter o tecido central original (se existisse para comprar ele colocaria), mantém o desenho e formato de fabrica, assim como as laterais de portas e traseiras.
Os limpadores na cor alumínio uso geral, frisos polidos e lavador (brucutu) originais.
Uma coisa que me chamou atenção foi o porta-malas, sempre relegado a segundo plano, nesse caso o Mazinho caprichou ficando exatamente como era, inclusive a cor do tanque...
... E das dobradiças do capô. O reservatório de água do lavador de para-brisa, não é mais o modelo original, mas não compromete por ser muito similar.
E aí estão os protagonistas daquela foto do "O que pensam disto?". Claro que aquela imagem foi editada para não parecer que estavam em cima de uma plataforma de reboque.
Mesmo assim eu teria ficado com o coração na mão, mesmo durante a viagem.
Agora vejam como estava o GTE quando o Mazinho comprou há alguns meses. Na fotografia parece muito bom, mas não para os padrões do proprietário, que até os para-choques trocou.
Parabéns Mazinho, um belo trabalho.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Bolhas dos Faróis Puma

A bolha que recobre os faróis do Puma, sempre existiram desde os primeiros GT Malzoni, passando pelo Puma GT DKW e chegando ao Puma VW até 1973 . Foram três formas de bolhas, respectivas a cada modelo citado, mas a intenção sempre a mesma, cobrir a cavidade dos faróis, para efeito aerodinâmico. As bolhas são fixadas por oito parafusos cromados de rosca soberba em cada, aparafusadas direto na fibra. Mas na verdade nunca foi assim originalmente, a fixação era por parafusos de rosca soberba, mas existia uma alma de ferro por trás, para que a fixação ficasse firme e não alargasse com a retirada e colocação dos parafusos, como acontece com outros materiais utilizando esse tipo de rosca.
Entre a bolha e a carroceria era colocada uma borracha de vedação, mas dentro do compartimento da bolha existia um furo para respiro.
A bolha de acrílico era encaixada na carroceria, que tinha um degrau próprio e no formato da peça, para perfeita acomodação sem ressalto.