A Puma desfrutava de um nome forte, conquistado nas pistas com os famosos Puma GT (DKW), mas a grande surpresa do ano de 1968 foi o Puma GT (VW), que com seu estilo inovador e formas graciosas, chegou para mexer com o mercado.
Como todo produto novo, sempre é visto com certa desconfiança. O GT 68, ainda tímido, com suas estreitas rodas de ferro, aro 14, tala 5" e calotas, caminhava com passos fortes e certeiros.
Mas com a chegada dos GT 1969, com suas rodas bolo de noiva de magnésio e tala larga em aro 13, deixou o rapaizinho muito simpático , baixinho e com cara de quem precisava de muito chão livre pela frente. Esse ano marcou muito o modelo GT, foi único, justamente por causa das rodas de aro pequeno, dando um arranque nas vendas da Puma.
Se um motorista de Puma já se sente baixinho no trânsito, em meio aos grandalhões, imagine no GT 69, uma sensação única, igualmente sentida apenas pelos proprietários dos pequenos esportivos ingleses.
O belo exemplar de 1969 das fotos é do meu amigo Dinho Amaral do Rio de Janeiro, que além de piloto da Fórmula Classic, gosta de alguns brinquedos raros como esse.
Suas lanternas traseiras, do Chevrolet C-1416 dão um charme todo especial a essa carroceria, de inspiração na escola italiana de design, que comandava a tendência mundial.
Rino Malzoni, como todo designer bem informado, ali se baseava, como tantos outros designers famosos da época. Mas a felicidade das formas conseguida por Rino, deixou o mundo espantado. E assim, o Puma GT foi e ainda é desejado no mundo inteiro, mostrando a importancia da Indústria Puma no cenário internacional ainda hoje.