sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Puma de amigo - GTE 1975

Na febre da "laranja mecânica", esse Puma GTE 1975 desse meu amigo foi restaurado em 2006 na Sportdaf, oficina no bairro do Aeroporto em São Paulo, comandada pelo meu amigo Domingos Avallone.

O que é isso?

Andando pelas ruas de São Paulo, meu irmão me chama atenção para o Pontiac estacionado. Não aguentei e fui fotografar. Juro que nunca vi, placa preta com os números amarelos, isso existe?
Por isso que Brasília já está mexendo os "pauzinhos" nessa questão, haverão mudanças no Certificado de Originalidade para obtenção da placa preta. E tenho absoluta certeza que é para melhor, protegendo o significado da placa preta e acabando com essa coisa que cada um faz o que quer. Se existe lei são para todos!

Reportagens - Puma GTE 1970

Muitos já conhecem a reportagem de Expedito Marazzi com fotos de George Love, na revista Quatro Rodas de outubro de 1970. Mas só quem tem a revista conhece a matéria completa. Isso porque quem tem a coleção dos Testes Quatro Rodas em "cd", não tem a última página, n° 69, da reportagem. O repórter Fabiano, que fez a digitalização me disse que fez todas as páginas, mas houve uma falha na confecção e a página saiu em branco. Aí estou para publicar o assunto há tempos e quando fui pegar a revista, meu escaner quebrou. Como sempre há uma alma salvadora e nesse caso, o meu amigo Fernando Gusmão de Porto Alegre, me ajudou. Quem quiser essa última página sem a marca d'água e em boa resolução, é só escrever para mim que eu mando. Chega, vamos falar um pouco de Puma.
Já no segundo semestre de 1970, a Puma fabricava o modelo GTE para exportação, mas ainda fabricava o modelo GT, conforme foi mostrado anteriormente na linha de montagem. Tanto o GT como o GTE vinham com motor 1600 cc, freios a disco e rodas de quatro furos. Isso se deve ao fato que em 1970 a VW mudou o Karmann Ghia e como o Puma utilizava esta plataforma, a mudança foi automática. Para atender o mercado externo mais exigente, a Puma promoveu diversas mudanças no GTE e alguns aperfeiçoamentos. Externamente o para-brisa ficou curva na parte inferior, para evitar o acumulo de água e consequente infiltração. Infelizmente não resolveu, "originalmente" continuou entrando água, menos, mas entrava. A instalação de lanternas laterais de sinalização e lanternas traseiras com luz de ré foi para atender a exigência do mercado norte-americano. Na mecânica, com o recebimento do novo chassi, com suspensão melhor e freios a disco, adiantou bastante para a Puma, mas a motorização, mesmo passando de 1500c para 1600 cc, continuava fraca para a competição no mercado internacional. A solução foi melhorar o motor em 1600 cc, com comando P2 (mais bravo) e dupla carburação 40, conseguindo importantes 90 HP.
Internamente foi a grande mudança, afinal o Puma GT era muito pobre para um esportivo de alto preço (no Brasil, bem entendido). Novo volante, nova forração dos banco e carpete de melhor qualidade, inclusão de console inteiriço, com porta-objetos e porta-luvas, deram um aspecto mais luxuoso ao felino. Mesmo assim, Marazzi só aprovou as modificações internas para o mercado nacional, porque segundo ele, no mercado externo, o Puma ainda continua fraco. Seja como for, os compradores internacionais receberam muito bem o Puma, sendo que este foi o modelo que abriu as portas para o mundo. Mais tarde, outros aperfeiçoamentos foram incorporados, solidificando ainda mais o Puma no mundo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Miniatura Puma (12) Jornal Extra

A moçada do Rio de Janeiro não perde tempo, vejam:
"As belas miniaturas de carros nacionais do jornal EXTRA que você apresentou no seu blog, já estão sendo “customizadas”, para ficarem iguais (cor, placa etc...) ao modelo escala 1/1 que está na garagem. Depois mando o resultado do modelo em Azul Astral Metálico.
Há um francês frequentador do Puma Classic, que já mandou o modelo para um fibreiro, de modo que a traseira da miniatura fique igual a 79...rs,rs,rs,rs,rs. (CARO CLAUDE, VC. CONCORDA COM A BRINCADEIRA DO FRANCÊS ?) Abraços, Carlos Alberto Torres"

GTI 1980 modelo 1981

O felino a espera da placa preta. Talvez este seja o primeiro Puma GTI a receber o Certificado de Originalidade no Brasil. O carioca paulista Marcelo Câmara levou seu Puma no último sábado para fazer a vistoria e foi aprovado pelos exigentes vistoriadores do Puma Clube, em especial um certo vistoriador muito técnico, em que seu nome começa com Ri e termina com naldi. Ele, arquiteto que tem réguas nos olhos, ocupa no Puma Clube a função de Diretor para Puma VW, mas é mais conhecido como frigideira!

Chaveiro PumaKit

O raro chaveiro PUMAKIT data do começo da venda desse produto, ou seja, 1970, pois o endereço ainda é o n° 4413, antes da alteração para n° 4385 da Av. Presidente Wilson. Essa importante peça de museu pertence ao meu amigo carioca Péricles Cruz, do Pumaland.

Emblema Puma - Puma Peças

A etiqueta utilizada pela Puma para marcar os produtos fabricados com o logotipo Puma Peças. Foi daí que tive a ideia para o logotipo do Puma Clube e a diretoria acatou.

Restauração - GTE 1978

Um trabalho executado pelos cariocas Péricles Cruz e Maurício Pontual. Abaixo a foto do GTE 1978 quando eles compraram o carro e...
...A foto do depois.
Mostrando assim, que carro com "pedigre", como chamamos no meio, não necessariamente deva estar "em pé", mas sim com tudo no lugar, sem grandes alterações ou batidas, mantendo as formas e peças originais. Somando um excelente trabalho criterioso, feito por profissionais competentes e assessorado por "experts", o resultado sempre será muito bom. Isso não é difícil, mas certamente temos que apurar os olhos e termos conhecimento do assunto, seja para montar o projeto de restauração (existe uma ordem a ser seguida), seja para receber o produto final dos profissionais.
A parte interna antes...

...E depois.

Eventos - Águas de Lindóia 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Foto do dia - GTE Spyder 1971

A foto do interior do GTE Spyder no lançamento mostra todo o requinte do modelo. Sim para a época era muito requintado, console com apoio de braço, madeira no painel e console, carpete, tecido no centro dos bancos e repleto de instrumentos no painel. Tudo isso era um luxo, pois estavámos acostumados com os carros nacionais, com borracha no chão, banco inteiriço ou sem um mínimo console, volantes de meio metro, bancos de napa (essa é velha, hein!), lata no painel, marcador de temperatura, só se o carro fosse refrigerado a água. Entrar em um Puma naquele tempo, a gente se sentia um nobre, quase mesma sensação que senti quando, em uma exposição, fui convidado a entrar em um Rolls Royce, divino.

Foto de época - GTB S2 1982

As fotos do Puma GTB S2 1982 de um amigo foram tiradas em 1992 na fazenda.
Depois na cidade, mesmo em 1992, ainda era um ícone nas ruas, sempre chamando muita atenção da molecada.
Naquele tempo eu não gostava muito das placas amarelas, hoje fico na dúvida em relação as de cor cinza. Claro que as mais bonitas são as pretas, sempre foram, não pelo significado, mas pela sobriedade. Agora em carros alegres como Buggys e alguns esportivos, a placa amarela combina mais. E aquele projeto das placas amarelas para veículos Hots, com o mesmo propósito das placas pretas, ou seja, distinguir o veículo dos demais, alguém sabe em que pé está?
E no interior de São Paulo, em companhia dos amigos antigos, duas camionetas Chevrolet, da esquerda a "Marta Rocha" e do meio a "Boca de Sapo".

Quebra-cabeça (21)

Na foto da fabrica Puma, vemos a montagem de um motor, qual é o modelo do motor boxer? Como só temos duas opções de motor, gostaria da explicação correta do por quê. Fácil.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Miniatura Puma (11)

A miniatura em escala 1:16 foi feita pelo Carlos Edu da Vila Santa Catarina em São Paulo, mas não terminou o bom trabalho executado em plástico duro.

Reportagens - Quatro Rodas - Puma VW 1302

A revista Quatro Rodas de agosto de 1974 traz a matéria sobre o novo Puma, modelo exclusivo para exportação. Depois da desistência da fabricação dos veículos Puma em Portugal, a diretoria resolveu partir para um novo projeto, com mecânica mais atual e atendendo as exigências de segurança do mercado europeu. A adoção do chassi do VW 1302, atenderia parte desse requisito, o restante seria com a nova carroceria. Não poderia ser apenas uma adaptação da carroceria antiga, porque o novo chassi utilizava suspensão Mac Pherson na dianteira e sendo assim, as molas saltariam da carroceria antiga. Esse modelo não se trata do P-016, projeto com motor refrigerado a água iniciado em 1976. Ao mesmo tempo em que desenvolvia esse projeto, a Puma também projetava o Mini-Puma e terminava os detalhes da linha de montagem do GTB.
A proposta acabou não sendo realizada em função da proibição de importação de vários itens e produtos criada no governo do General Geisel. Como a Puma dependia da importação de todo o conjunto mecânico do VW 1302, mais um projeto foi abortado. Aliás nesse ano, foram diversos grandes golpes para a Puma, a fabrica em Portugal; esse projeto e o pior deles o Mini-Puma, um grande balde de água fria realizada pelo governo. Apesar da carroceria do novo projeto ter desenho próprio, a coluna traseira já mostrava o desenho preferido da Puma e adotado alguns anos depois no GTB S2 e P-018. A suspensão dianteira Mac Pherson de concepção muito moderna na década de 70, deixaria o Puma em condição de briga em igualdade com outros europeus. Mais tarde, em 1976, a Porsche utilizou esse mesmo tipo de suspensão dianteira e traseira no modelo 924. A distância entre eixos era um pouco maior que no VW Sedan, que era de 2.400 mm passando para 2.420mm, mas não sabemos qual seria a medida adotada pela Puma, se haveria corte no chassi ou manteria as dimensões originais VW.
fotos VW do site 1302super
O motor um 1600 (1584 cc) com taxa de compressão 7.5:1, carburador único Solex 30 PICT-3-6,71 - 34 PICT-3 e potência de 60 hp. A relação final de 4.125:1. A suspensão traseira de arrasto, idêntica aqui utilizada no VW Variant II em 1978.

Foto do dia - A princesa e o sapo

A foto foi tirada no Encontro do Puma Club de Jundiaí pelo Alcides Chinelatto.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fato de época

A foto enviado pelo meu amigo Carlos Alberto Torres e a explicação deixo por conta dele. O Puma um GT, possivelmente 1968 ou 1969, porque está usando rodas de magnésio Binno para Ford Corcel, aro 13, furação de 3 parafusos, usando adaptador de cinco para três.

"Olá Felipe, Lendo o post no Puma Classic, sobre a capa do compacto do Paulo Sergio, lembrei-me da foto do livro recém lançado Os Dez Mais do Botafogo, do nosso colega antigomobilista aqui do RJ, – Paulo Marcelo Sampaio, da Maquinária Editora, que lista os 10 mais importantes jogadores do Botafogo aqui do Rio de Janeiro...Gérson, Didi, Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos entre outros.

Claro que Paulo Cázar “Caju” não poderia estar fora dessa lista. No capitulo dedicado a ele, há uma foto com seu colega de Botafogo, Roberto Miranda (ambos da Selação Brasileira de 70 México) com um belíssimo PUMA nos Jardins da séde do Botafogo na Rua General Severiano (em frente ao Shopping Rio Sul e a casa de espetáculos CANECÃO). Abraços, Carlos Alberto Torres"