Querer andar com um veículo antigo tem dessas coisas, seja quem for. E aconteceu com o GGT na volta de Campos do Jordão. Começou a falhar, falhando até parar por completo.
Piada foi o socorrista da concessionária da estrada, que arregaçou as mangas e foi mexer no motor. Pensei, opa agora vai! Não demorou alguns segundos para exclamar: - você entende de mecânica VW a ar? Deixa quieto que eu vejo.Tentei solucionar o problema de falta de ignição. Bobina não era porque a esfriei e não adiantou. Platinado estava abrindo. Restou saber do condensador e do cachimbo (rotor).
Como não tinha outra peça nova para testar, o jeito foi ficar em área segura, atrás do guard-rail e esperar.
Quando a plataforma chegou fiz a coisa que mais odeio: empurrar carro. Mas o querido GGT é peso-pena e não deu trabalho. O que ele queria era mordomia e voltar nas costas do VW.
A volta de São José dos Campos para casa foi divertida, passamos em um posto de combustível em São José para o caminhão abastecer, onde fizemos um lanche e apreciamos uma centena de pessoas no posto trocando figurinhas da Copa, nunca vi nada igual. Depois o sossego do caminhão VW, confortável, silencioso e o melhor, só apreciando a paisagem. Na próxima viagem à Curitiba, o kit de reparos já está pronto, incluindo o fatídico rotor, além de bobina, platinado e condensador, cabos de velas, bomba de gasolina, correia, etc.