terça-feira, 31 de agosto de 2010
Puma de Amigo - GTS 1980 e GTC 1981
Os dois Puma são do meu amigo Carlos Tito de Joinville-SC. O Puma GTC 1981 branco e o Puma GTS 1980 vermelho, mostrando as principais mudanças ocorridas nos modelos de 1980 para 1981, como os para-choques e lanternas, além do nome. O GTC foi apresentado no final de 1980, como modelo 1981, portanto todos os Puma com para-choques de borracha, fabricados em 1980 devem ser obrigatoriamente ano 1980 modelo 1981, senão foram transformados.
O GTC do Carlos prima pela originalidade. Interessante seu relato: "- Inicialmente eu comprei esse Puma branco que você vê nas fotos, é claro que não estava assim (no anúncio constava troco 'pulmann' por moto, talvez pela origem alemã da cidade, o rapaz errou no nome. rsrsrsrs), mas meu sonho sempre foi esse modelo do vermelho. Nem sabia o que era GTS ou GTC. Isso já faz um bom tempo."
Já o GTS, apesar da aparência, é um verdadeiro Hot.
" - Garimpando na Internet, achei o Puma vermelho em São Miguel D’Oeste, é lá na pqp (ponte que partiu), divisa de Santa Catarina com Argentina. Após dois meses de negociação, consegui um bom abatimento, naquilo que o rapaz pedia, isso com a condição de trazer o carro para Joinville, que fica a 750 Km da cidade dele. Como o Puma veio rodando, nem precisei dizer que o carro estava bom, né? Mesmo assim, desmontei tudo, tanto mecânica, quanto fibra, pintura, tapeçaria, etc. Até o sistema de direção eu coloquei a caixa do UNO, ficou bem melhor para manobrar."
Internamente as mudanças são mais radicais, começando pelo belo acabamento das laterais, com apoio de braço integrado, coisa que não existia na época. E um bem feita caixa de som também integrada na lateral da porta.
Volante, alavanca de cambio e bancos sugerem modelos modernos. O som de alta fidelidade não poderia deixar de estar presente. A parte externa da traseira não denuncia nenhuma alteração, apenas as lanternas tricolores em vez das bicolores e o escapamento com dupla saída. Mas espera lá! O quê é aquilo por trás das saídas de ar da saia traseira?
Ah sim, agora com o capô aberto podemos ver o coração do "bichinho", um motor Porsche 1.9, 02 webers 40, kit, tuchos e comando da engle, bomba de injeção, etc., o mesmo do 914.
"- Com relação ao motor, consegui num ferro velho da cidade, pois além de ninguém saber a que carro pertencia, precisava de uma geral. E onde arrumar as peças?!!! Muitos falavam que era parecido com 'motor do Brasília'. Com o motor do ferro velho comprado, demorei para achar um mecânico que trabalhasse nesse tipo de motor, além de escalar meu irmão que mora nos USA e que gosta de carro antigo, para descobrir que 'bicho' era aquele.
Olha! O Celso Buss é o cara, ele é o Professor Pardal que deu vida ao meu motor. É especialista em girocóptero, mas também fez meu Puma voar baixo. Como ele mesmo diz, 'manera', seu carro ainda esta amaciando, pois só andei 2.500 Km. O carro da bagunça é o Puma branco, mais comportada e com mecânica original. Ainda não forcei o motor do vermelho para saber até onde vai, mas posso te dizer que é bem nervoso esse Puma. Segundo o mecânico, o motor deve ter algo em torno de 120 a 130 cv."
Olha! O Celso Buss é o cara, ele é o Professor Pardal que deu vida ao meu motor. É especialista em girocóptero, mas também fez meu Puma voar baixo. Como ele mesmo diz, 'manera', seu carro ainda esta amaciando, pois só andei 2.500 Km. O carro da bagunça é o Puma branco, mais comportada e com mecânica original. Ainda não forcei o motor do vermelho para saber até onde vai, mas posso te dizer que é bem nervoso esse Puma. Segundo o mecânico, o motor deve ter algo em torno de 120 a 130 cv."
Pelo retrovisor de um Puma
Anuncio (79) Auto Macedônia
Alguém conheceu esta oficina? Eu não me lembro. O anuncio é de junho de 1979 enviado pelo meu amigo Henri Bierdemann.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Reportagens- Oficina Mecânica 2006
A revista Oficina Mecânica de março de 2006 traz a reportagem sobre a história do meu amigo Jens-Uwe Harder e de seu clube o http://www.pumadobrasil.de/ da Alemanha. O Puma dele já esteve aqui no Puma pelo Mundo. Umas das poucas revistas - se não for a única - tratar de assunto sobre antigomobilismo no mundo, com marca brasileira. É legal ver nossas raízes sendo cultuadas no outro lado do Atlântico, com belos exemplares brasileiros.
GTB 1977 Bandida
A "Bandida" já está no ar na GaragemdoBellote.
Pelo retrovisor de um Puma
Eventos - Puma em Linhares 2010
O meu amigo João Carlos Monteiro, do Puma Clube do Espírito Santo me mandou um link com as fotos dos Puma no XIII Encontro de Veículos Antigos de Linhares, agosto de 2010. Vejam aqui.
Dilema da Pequena Montadora no Brasil
Por Newton Masteguin - Diretor Superintendente da Chamonix Indústria e Comércio Ltda.
Nossa empresa se voltou ao mercado externo porque existe uma maior cultura automobilística (eles sabem a história das marcas e curtem as réplicas), os mercados são mais maduros e o cliente compra o que gosta sem intenção de revender algum dia (muito embora nossos produtos têm um alto valor de revenda).
O nosso mercado evoluiu muito e tem mais ainda a crescer e se diversificar, mas houve uma onda grande de descontos em muitos modelos (exemplos New Beetle, Mini Cooper, Smart, Harley Davidson, etc, etc), pois as montadoras, com a crise se focaram em Brasil e China principalmente que hoje é o maior mercado de Ferraris, Lanborghinis, etc.
Num ambiente onde as grandes montadoras estão dando descontos desesperados e mesmo os seminovos concorrem, pois muitos clientes em vias de perder os imóveis nos EUA, colocaram tudo a venda por qualquer preço.
A isso se soma à política econômica que visou à manutenção do Real forte até como forma de controlar a inflação.
Ficamos com um cenário assim: moeda e impostos favoráveis à importação, custos crescentes via impostos internos e “custo Brasil”, mercados recessivos externos, inflação de matérias primas pelo aumento de consumo doméstico, pequeno mercado interno.
Os impostos são altos e as pequenas empresas, mormente nesse ramo, não tem os mesmos recursos de aproveitar descontos ou abatimentos ou ainda recuperação de créditos como as grandes, nem poder de barganha (trocas de produtos como, por exemplo, via México), nem escala para comprarmos com descontos as peças.
As montadoras têm melhores preços em componentes, mas seria simplista demais criticar e dizer que tem lucros astronômicos, essa é uma industria complexa, que envolve centenas de fornecedores, milhares de componentes e milhares de trabalhadores, com concorrência feroz e ameaças cada vez maiores vinda do exterior, onde os desafios são diários, o consumidor mais exigente e os níveis de qualidade crescentes, ou seja: os investimentos têm de ser constantes ou se perde mercado.
Até mesmo o Eike Batista teve de parar a JPX.
Existem outras montadoras pequenas nacionais e algumas em nichos interessantes como a Marcopolo (fabricante de ônibus), Agrale, TAC, etc.
Quanto ao fato dos impostos serem altos no Brasil, isso não se refere somente aos automóveis, mas desde o mais básico alimento, em média, na cascata em que se sobrepõem eles chegam a mais de 60% do valor final de quase qualquer produto e isso é uma discussão para a sociedade como um todo (pagamos e o que temos em troca??).
Reclamamos dos pedágios, mas se a estrada é boa, ali vemos a aplicação de nosso dinheiro, mas no caso dos impostos, não vemos boas escolas e um serviço de saúde que nos permitam utilizar os oferecidos pelo Estado.
Da parte da Chamonix, a melhor alternativa foi darmos essa parada e esperar pela estabilização, o nosso trabalho de 23 anos está aí para ser visto, curtido, amado ou criticado, mas tenho certeza de termos feito nosso melhor, servimos de exemplo e inspiração para alguns e espero que outros surjam em breve, pois isso só melhora o mercado, mas que trabalhem direito, com os melhores componentes e voltados para a qualidade e satisfação dos clientes.
Attn
Newton Masteguin
Nossa empresa se voltou ao mercado externo porque existe uma maior cultura automobilística (eles sabem a história das marcas e curtem as réplicas), os mercados são mais maduros e o cliente compra o que gosta sem intenção de revender algum dia (muito embora nossos produtos têm um alto valor de revenda).
O nosso mercado evoluiu muito e tem mais ainda a crescer e se diversificar, mas houve uma onda grande de descontos em muitos modelos (exemplos New Beetle, Mini Cooper, Smart, Harley Davidson, etc, etc), pois as montadoras, com a crise se focaram em Brasil e China principalmente que hoje é o maior mercado de Ferraris, Lanborghinis, etc.
Num ambiente onde as grandes montadoras estão dando descontos desesperados e mesmo os seminovos concorrem, pois muitos clientes em vias de perder os imóveis nos EUA, colocaram tudo a venda por qualquer preço.
A isso se soma à política econômica que visou à manutenção do Real forte até como forma de controlar a inflação.
Ficamos com um cenário assim: moeda e impostos favoráveis à importação, custos crescentes via impostos internos e “custo Brasil”, mercados recessivos externos, inflação de matérias primas pelo aumento de consumo doméstico, pequeno mercado interno.
Os impostos são altos e as pequenas empresas, mormente nesse ramo, não tem os mesmos recursos de aproveitar descontos ou abatimentos ou ainda recuperação de créditos como as grandes, nem poder de barganha (trocas de produtos como, por exemplo, via México), nem escala para comprarmos com descontos as peças.
As montadoras têm melhores preços em componentes, mas seria simplista demais criticar e dizer que tem lucros astronômicos, essa é uma industria complexa, que envolve centenas de fornecedores, milhares de componentes e milhares de trabalhadores, com concorrência feroz e ameaças cada vez maiores vinda do exterior, onde os desafios são diários, o consumidor mais exigente e os níveis de qualidade crescentes, ou seja: os investimentos têm de ser constantes ou se perde mercado.
Até mesmo o Eike Batista teve de parar a JPX.
Existem outras montadoras pequenas nacionais e algumas em nichos interessantes como a Marcopolo (fabricante de ônibus), Agrale, TAC, etc.
Quanto ao fato dos impostos serem altos no Brasil, isso não se refere somente aos automóveis, mas desde o mais básico alimento, em média, na cascata em que se sobrepõem eles chegam a mais de 60% do valor final de quase qualquer produto e isso é uma discussão para a sociedade como um todo (pagamos e o que temos em troca??).
Reclamamos dos pedágios, mas se a estrada é boa, ali vemos a aplicação de nosso dinheiro, mas no caso dos impostos, não vemos boas escolas e um serviço de saúde que nos permitam utilizar os oferecidos pelo Estado.
Da parte da Chamonix, a melhor alternativa foi darmos essa parada e esperar pela estabilização, o nosso trabalho de 23 anos está aí para ser visto, curtido, amado ou criticado, mas tenho certeza de termos feito nosso melhor, servimos de exemplo e inspiração para alguns e espero que outros surjam em breve, pois isso só melhora o mercado, mas que trabalhem direito, com os melhores componentes e voltados para a qualidade e satisfação dos clientes.
Attn
Newton Masteguin
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Fora de área - Catálogos Chamonix
Já está deixando saudades... Com 23 anos de atividade, os produtos Chamonix estão se posicionando no mercado de raridades e logo teremos Chamonix Super 90 e Spyder 550 com placa preta. O Speedster veio um pouco depois. Os catálogos enviados pelo meu amigo Tonin Eduardo são dos anos 90.
Mundo Animal
O meu amigo Luby, do Rio de Janeiro, com sua cachorinha Aila em cima do Valentine (Puma GTE 1972). Claro que isso foi antes da restauração, quando ele comprou o Puma do amigo Leandro Guilherme de Londrina-PR. Quero ver se nos atuais dias, com o Valentine brilhando, se ele deixa a Aila fazer isso?!
Foto de época - GTB S2
As fotos do GTB S2 do meu amigo Fernando Portilho, quando da sua primeira experiência com a marca Puma. Só que ele esqueceu de me informar o ano da foto e do GTB S2. Ele poderá nos contar melhor nos comentários.
A cor, o champagne perolizado de 1981/82. O GTB já com espelhos retrovisores do Chevette, como todo mundo fazia, trocava os raquetes por eles.
A cor, o champagne perolizado de 1981/82. O GTB já com espelhos retrovisores do Chevette, como todo mundo fazia, trocava os raquetes por eles.
O teto solar Slide Way original de fabrica para 1981 a 1984. Possivelmente o carro é 1982 pelas lanternas na cor âmbar, a não ser que o Fernando tenha trocado. Antes eram todas vermelhas.
Puma pelo mundo
O Puma GTE 1974, com link postado no E-bay, está na África do Sul e é dos primeiros modelos fabricados pela Bromer Motor Assemblies, a primeira indústria licenciada Puma, que fabricou de 1973 a 1975.
Reparem que a carroceria já era do modelo 1973 brasileiro, a anterior nunca foi fabricada lá.
Em todos os Puma sulafricados, as rodas eram de ferro, dando uma aparência pobre ao veículo.
O painel com volante do lado direito, como manda a mão inglesa.
E a plaqueta de identificação.
Reparem que a carroceria já era do modelo 1973 brasileiro, a anterior nunca foi fabricada lá.
Em todos os Puma sulafricados, as rodas eram de ferro, dando uma aparência pobre ao veículo.
O painel com volante do lado direito, como manda a mão inglesa.
E a plaqueta de identificação.
Puma GTB 1977 - O filme.
O filme do meu amigo Renato Bellote sobre o GTB Hot do meu amigo Álvaro é inédito, assim que o Renato produziu me mandou e mesmo antes de colocar na Garagem do Bellote, já tem 280 exibições. Bons filmes são assim e agora vai triplicar a audiência. Depois, na semana que vem, não deixem de ver a matéria completa na Garagem do Bellote.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Miniatura Puma (18) Medalha de ouro
Aconteceu no XV Open GPC Campinas, realizado nos dias 14 e 15 de agosto de 2010. O maior evento do plastimodelismo no Brasil.
"É sempre bom ver um modelo mineiro, de carro mineiro, vencendo com medalha de ouro (aliás o carro também foi primeiro colocado em Brasília nos 1000 km de 1970), na categoria que participou. Parabéns ao Sérgio pelo resultado e, como vários já colocaram, aos organizadores do evento em Campinas e pela excelente organização. Abçs. Paulo Fiote"
"É sempre bom ver um modelo mineiro, de carro mineiro, vencendo com medalha de ouro (aliás o carro também foi primeiro colocado em Brasília nos 1000 km de 1970), na categoria que participou. Parabéns ao Sérgio pelo resultado e, como vários já colocaram, aos organizadores do evento em Campinas e pela excelente organização. Abçs. Paulo Fiote"
Puma de corrida - Espartano N° 35
Isso é trabalho para as feras da história do automobilismo brasileiro:
"Recebi esta foto da Marinho Veículos ou da MM em 1970 não me recordo, eu gostaria de saber quem pilotava este carro, se possível. Eu tinha pedido a foto do VW "zé do caixão" que chegou em segundo nas 24 hs de Interlagos, e eles simplesmente disseram que não tinham a foto do carro, mas por gentileza e por ter escrito, me mandaram a foto do Puma. Abraços Telsi Pavanelli Jundiaí - SP"
Foto de época
As fotos enviadas pelo nosso amigo Ronaldo, quando era engenheiro-chefe na Puma e morava no bairro Klabin, ao lado do Ipiranga, onde ficava a fabrica da Puma.
"Felipe, ao fundo fica a Av. Ricardo Jafet: - "...meus velhos e minha filha maior, amiga do PS. Eu com o Dodge Charger R/T e também minha filha com amiguinho, em Ijuí-RS." Abraços, Ronaldo (...o meu velho até 'se empinou' no PUMA, ...já agora minha mãe -com quase 90!- está bem mais ágil que o velho)."
"Felipe, ao fundo fica a Av. Ricardo Jafet: - "...meus velhos e minha filha maior, amiga do PS. Eu com o Dodge Charger R/T e também minha filha com amiguinho, em Ijuí-RS." Abraços, Ronaldo (...o meu velho até 'se empinou' no PUMA, ...já agora minha mãe -com quase 90!- está bem mais ágil que o velho)."
Mundo Animal
Inaugurando uma nova seção "Mundo Animal", onde publicarei fotos de "feras", juntos com animais, simpáticos ou não, de estimação ou selvagens.
"Felipe, Desculpe pela brincadeira, mas esse é o 'alarme original' do meu Puma. É uma Maria Gasolina (seu nome é Bella), não pode ver a porta do Puma aberta, é a primeira a estar dentro. Um grande abraço e sucesso. Carlos Tito Steingraber Joinville - SC"
Puma+Arts
A arte sobre imagem fotográfica. Feita pelo nosso amigo Ronaldo de Almeida Brochado, em homenagem aos seus amigos Jan Balder (E) e Miguel Crispim (D), relembrando os velhos tempos das corridas com Puma.
Foto do meu amigo Roberto Octavio em 2009 e o comentário do meu outro amigo:
"Você não pode imaginar o que foi emocionante para eles (Jan Balder e Crispin), pois estavam discutindo o que realmente causou a perda de um cilindro e a corrida. Eles se envolveram em uma discussão tão viva e detalhada, ali sobre o capô do Malzoni, 43 anos após o evento, que mais parecia que a corrida ainda não havia terminado ! Incrível e tocante. Roberto Aranha."
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Puma de amigo - GT 1970
O Puma GT 1970 é do meu amigo Ernani Dias. Ele tem o carro há muito tempo, é o quarto dono, por incrível que pareça. Eu conheço este Puma há mais de cinco anos, mantendo-se inalterado ano após ano. Vocês podem perceber que não se trata de um GTE, apesar de ser 1970. Seu para-brisa tem os cantos inferiores retos e não tem tomadas de ar logo abaixo do para-brisa.
Apesar de ter as lanternas laterais, não são originais do GT. O antigo dono instalou na época, como modismo e se diferenciou por colocar todas em lentes amarelas. O Ernani que nunca alterou o Puma em nada por longos anos, agora por fazer parte do Puma Clube, recorreu aos nossos conhecimentos e mandará corrigir todos os itens que foram alterados.
É impressionante a preservação dos equipamentos e detalhes desse Puma, todos que viram pessoalmente ficaram espantados. Tudo está em perfeito estado, mas com as marcas do tempo, dando-lhe a devida idade. Não é como muitos, que chegando em certa idade pintam os cabelos para parecerem novos. Não, nesse caso, os cabelos grisalhos estão lá, criando um charme todo especial, apesar da idade. Um quarentão muito bem conservado, esbanjando saúde.
A pintura das rodas também foi alterada ao longo do tempo, que em breve voltaram a sua pintura original, que é o miolo em cinza médio e somente a banda, o cubo e frisos do centro polidos.
No modelo GT 1970, que tem a carroceria igual do 1969, teve alterações mecânicas, com motor 1600 cc; cubo de quatro parafusos; freio a disco na dianteira e...
... A única diferença na carroceria está nas lanternas traseiras, já as do VW Variant. Nesse Puma o antigo dono também promoveu alterações a seu gosto, como dupla saída de ar interno, que na verdade é só estética, porque não existe ligação com o interior e fez duas saídas de ar no painel traseiro, para expulsar o ar quente do motor. A retirada das personalizações estão na programação do Ernani.
A cor é o Prata Luar Metálico (não confundir com o Prata Lunar GM). Uma espécie de prata metálico com leve pigmentação azul. Provavelmente a mesma cor do GTE 1970 do catalogo. Na sombra a cor escurece e na luz intensa clareia bastante.
A postura do Puma em relação ao solo está correta, como saiu da fabrica. Pode parecer estranho, mas era assim mesmo, a frente mais alta que a traseira. Naquele tempo a moda de rebaixar carros não era tão comum e quando o faziam, principalmente nos VW a ar, rebaixava-se somente a traseira. Somente dois anos depois começou a popularização da catraca Puma, que rebaixava a suspensão dianteira desse tipo.
Para comprovação da cor e a título de curiosidade, o Ernani ainda tem a nota fiscal emitida pela Comercial MM, onde consta o nome da cor. Outra curiosidade é ele ter todos os documentos emitidos na vida do Puma. Abaixo o primeiro datado de 3 de fevereiro de 1970.
Apesar de ter as lanternas laterais, não são originais do GT. O antigo dono instalou na época, como modismo e se diferenciou por colocar todas em lentes amarelas. O Ernani que nunca alterou o Puma em nada por longos anos, agora por fazer parte do Puma Clube, recorreu aos nossos conhecimentos e mandará corrigir todos os itens que foram alterados.
É impressionante a preservação dos equipamentos e detalhes desse Puma, todos que viram pessoalmente ficaram espantados. Tudo está em perfeito estado, mas com as marcas do tempo, dando-lhe a devida idade. Não é como muitos, que chegando em certa idade pintam os cabelos para parecerem novos. Não, nesse caso, os cabelos grisalhos estão lá, criando um charme todo especial, apesar da idade. Um quarentão muito bem conservado, esbanjando saúde.
A pintura das rodas também foi alterada ao longo do tempo, que em breve voltaram a sua pintura original, que é o miolo em cinza médio e somente a banda, o cubo e frisos do centro polidos.
No modelo GT 1970, que tem a carroceria igual do 1969, teve alterações mecânicas, com motor 1600 cc; cubo de quatro parafusos; freio a disco na dianteira e...
... A única diferença na carroceria está nas lanternas traseiras, já as do VW Variant. Nesse Puma o antigo dono também promoveu alterações a seu gosto, como dupla saída de ar interno, que na verdade é só estética, porque não existe ligação com o interior e fez duas saídas de ar no painel traseiro, para expulsar o ar quente do motor. A retirada das personalizações estão na programação do Ernani.
A cor é o Prata Luar Metálico (não confundir com o Prata Lunar GM). Uma espécie de prata metálico com leve pigmentação azul. Provavelmente a mesma cor do GTE 1970 do catalogo. Na sombra a cor escurece e na luz intensa clareia bastante.
A postura do Puma em relação ao solo está correta, como saiu da fabrica. Pode parecer estranho, mas era assim mesmo, a frente mais alta que a traseira. Naquele tempo a moda de rebaixar carros não era tão comum e quando o faziam, principalmente nos VW a ar, rebaixava-se somente a traseira. Somente dois anos depois começou a popularização da catraca Puma, que rebaixava a suspensão dianteira desse tipo.
Para comprovação da cor e a título de curiosidade, o Ernani ainda tem a nota fiscal emitida pela Comercial MM, onde consta o nome da cor. Outra curiosidade é ele ter todos os documentos emitidos na vida do Puma. Abaixo o primeiro datado de 3 de fevereiro de 1970.
O motor ainda exibe alguma originalidade, mas é o componente que mais sofreu alterações dos equipamentos e agregados, como: filtros, coletores, carburadores e seu acionamento; distribuidor; falta das mangueiras do ar quente e pintura da capela (dog house).
No detalhe ele é bonito demais. Foto Marco Rinaldi. Aliás as fotos pequenas são do Rinaldi, as grandes são minhas.
Olhar de um fotografo na anterior e o olhar do outro.
Internamente é o local mais surpreendente. Tudo no lugar, perfeito, sem materiais modernos (aqueles que imitam os antigos, mas não tem os cabelos grisalhos).
O volante "Formula 1" fabricado pelos Irmãos Fittipaldi, original do modelo GT. No modelo GTE o volante foi substituído pelo Panther de 320 mm.
A chave de seta, igual dos modelos GT 1968 e 1969, chave oriunda do VW Sedan, que era originalmente pintada na cor cinza e a Puma deixou igual.
Os instrumentos que começaram a vir no Puma 1969 permanece inalterado nos modelos até 1972.
Os botões do painel: NÃO ACREDITO, NINGUÉM MEXEU! Porque não são réplicas! Os botões existentes são peças verdadeiramente originais. Da direita para ligar os faróis e da esquerda o limpador. Esguicho no para-brisa? Esqueça, não existia no modelo GT.
Os botões da abertura da entrada de ar interno. O lado esquerdo ...
... E o lado direito, na outra extremidade do painel.
A "bolota" da alavanca de cambio: ORIGINALÍSSIMA! Muitos colocam a do Fusca, mas não era. O modelo "pêra" era feito para a Puma.
O GT não tinha console e a forração dos bancos era em courvin. Aqui o antigo proprietário deu uma modernizada. Os ilhoses nos bancos somente no modelo GTE de 1970 a 1972.
O sistema de reclinador dos bancos: gira-se a roldana existente no encosto para o banco reclinar. O pino de apoio sobe ou desce, dando diferentes posições do encosto. Um sistema simples e barato, para uma época que um ou outro carro nacional tinha bancos reclináveis de fabrica.
As forrações das portas ainda exibem a forma original, com maçanetas de abrir do Fissore DKW, maçanetas do vidro do VW 1600 4 portas e cinzeiro lateral do Fissore.
Do lado do batente de porta, o apoio da fechadura e o calço de porta também do Fissore.
Dobradiças das portas que vieram do FNM 2000 JK. Aqui falta as molas.
A forração interna com o desenho original. A parte inferior courvin comum e o teto e parte da lateral com a napa furadinha branca utilizada nos tetos dos Fuscas.
Na parte traseira o carpete se estendia até o vigia. Naquele tempo ainda não era utilizado o "cabelo de nego" da Tabacow.
O magnífico tapete original, tipo carpete com parte de borracha, na área que sofre mais desgaste.
A forração do teto na cor branca com furinhos utilizada apenas nos GT. Já o friso cromado cortando o teto ao meio, equipou os Puma de 1968 até 1972. No GTE o teto já era preto, o mesmo utilizado na linha Ford.
No detalhe ele é bonito demais. Foto Marco Rinaldi. Aliás as fotos pequenas são do Rinaldi, as grandes são minhas.
Olhar de um fotografo na anterior e o olhar do outro.
Internamente é o local mais surpreendente. Tudo no lugar, perfeito, sem materiais modernos (aqueles que imitam os antigos, mas não tem os cabelos grisalhos).
O volante "Formula 1" fabricado pelos Irmãos Fittipaldi, original do modelo GT. No modelo GTE o volante foi substituído pelo Panther de 320 mm.
A chave de seta, igual dos modelos GT 1968 e 1969, chave oriunda do VW Sedan, que era originalmente pintada na cor cinza e a Puma deixou igual.
Os instrumentos que começaram a vir no Puma 1969 permanece inalterado nos modelos até 1972.
Os botões do painel: NÃO ACREDITO, NINGUÉM MEXEU! Porque não são réplicas! Os botões existentes são peças verdadeiramente originais. Da direita para ligar os faróis e da esquerda o limpador. Esguicho no para-brisa? Esqueça, não existia no modelo GT.
Os botões da abertura da entrada de ar interno. O lado esquerdo ...
... E o lado direito, na outra extremidade do painel.
A "bolota" da alavanca de cambio: ORIGINALÍSSIMA! Muitos colocam a do Fusca, mas não era. O modelo "pêra" era feito para a Puma.
O GT não tinha console e a forração dos bancos era em courvin. Aqui o antigo proprietário deu uma modernizada. Os ilhoses nos bancos somente no modelo GTE de 1970 a 1972.
O sistema de reclinador dos bancos: gira-se a roldana existente no encosto para o banco reclinar. O pino de apoio sobe ou desce, dando diferentes posições do encosto. Um sistema simples e barato, para uma época que um ou outro carro nacional tinha bancos reclináveis de fabrica.
As forrações das portas ainda exibem a forma original, com maçanetas de abrir do Fissore DKW, maçanetas do vidro do VW 1600 4 portas e cinzeiro lateral do Fissore.
Do lado do batente de porta, o apoio da fechadura e o calço de porta também do Fissore.
Dobradiças das portas que vieram do FNM 2000 JK. Aqui falta as molas.
A forração interna com o desenho original. A parte inferior courvin comum e o teto e parte da lateral com a napa furadinha branca utilizada nos tetos dos Fuscas.
Na parte traseira o carpete se estendia até o vigia. Naquele tempo ainda não era utilizado o "cabelo de nego" da Tabacow.
O magnífico tapete original, tipo carpete com parte de borracha, na área que sofre mais desgaste.
A forração do teto na cor branca com furinhos utilizada apenas nos GT. Já o friso cromado cortando o teto ao meio, equipou os Puma de 1968 até 1972. No GTE o teto já era preto, o mesmo utilizado na linha Ford.
No detalhe a luz de cortesia do Fusca e o encaixe do friso.
Os para-sóis eram brancos, acompanhando o teto e seus suportes eram de metal !!! Depois foram substituídos pelo de plástico em preto.
O espelho retrovisor interno utilizado também na linha VW Variant.
Os vidros eram fabricados pela Vidrobrás e o logotipo usado era o mesmo do carro. Depois passou a ser fabricado pela Fanavid com o logotipo da marca Puma.
O adesivo da Comercial Milton Masteguim, bem judiado, ainda resiste ao tempo.
Os limpadores cruzados com braços fabricados pela Dyna, eram exclusivos do Puma. Seu encaixe e base era dos veículos DKW.
A antena Truffi, como se usava na época, no para-lama direito e abaixada para não quebrarem.
Os para-sóis eram brancos, acompanhando o teto e seus suportes eram de metal !!! Depois foram substituídos pelo de plástico em preto.
O espelho retrovisor interno utilizado também na linha VW Variant.
Os vidros eram fabricados pela Vidrobrás e o logotipo usado era o mesmo do carro. Depois passou a ser fabricado pela Fanavid com o logotipo da marca Puma.
O adesivo da Comercial Milton Masteguim, bem judiado, ainda resiste ao tempo.
Os limpadores cruzados com braços fabricados pela Dyna, eram exclusivos do Puma. Seu encaixe e base era dos veículos DKW.
A antena Truffi, como se usava na época, no para-lama direito e abaixada para não quebrarem.
No começo era instalado na porta. Em 1970 veio o modismo de instalar no para-lama, que durou até 1972, posteriormente voltando para a porta. Mas nada impedia o proprietário de mandar instalar na porta, já que o espelho vinha no porta-luvas e somente colocado na entrega do Puma ao cliente, observando sua posição em relação a visão do proprietário.
O compartimento do porta-malas era totalmente diferente do GTE, com abertura do capô pela frente e os instrumentos ficam nesse compartimento, atrás da peça de fibra perto das dobradiças do capô, como nos Fuscas. Já no GTE o acesso aos instrumentos é por baixo do painel e o capô tem abertura contrária. O estepe fica em uma posição inclinada, sem nenhum tipo de fixação, apenas um encaixe para acomodá-lo.
A bateria é localizada na frente, embaixo do estepe. Uma solução para equilibrar a distribuição de pesos do veículo. Uma solução boa para o equilíbrio, mas ruim para a eletricidade e segurança. Os cabos devem ter uma bitola maior para evitar perda de eletricidade e qualquer faísca, somada ao acumulo de gases provenientes do combustível, por causar um incêndio. Neste aspecto, nunca ouvi algum caso de acontecimento em Puma, já em SP2 que também tinha a bateria na frente e em Kombi, que a bateria era junto com o motor e tanque, isso era corriqueiro. Também notamos que no Puma GT, o painel de cobertura da suspensão dianteira era idêntico ao dos Fuscas mais antigos, uma cópia que a Puma só veio a mudar quando mudou a carroceria em 1973.
No local que a maioria dos Puma tem a bateria com seu respectivo encaixe (do lado do motor), nos modelos com bateria na frente, essa parte é lisa sem nada.
A plaqueta de identificação com a inscrição GT 1600.
A bateria é localizada na frente, embaixo do estepe. Uma solução para equilibrar a distribuição de pesos do veículo. Uma solução boa para o equilíbrio, mas ruim para a eletricidade e segurança. Os cabos devem ter uma bitola maior para evitar perda de eletricidade e qualquer faísca, somada ao acumulo de gases provenientes do combustível, por causar um incêndio. Neste aspecto, nunca ouvi algum caso de acontecimento em Puma, já em SP2 que também tinha a bateria na frente e em Kombi, que a bateria era junto com o motor e tanque, isso era corriqueiro. Também notamos que no Puma GT, o painel de cobertura da suspensão dianteira era idêntico ao dos Fuscas mais antigos, uma cópia que a Puma só veio a mudar quando mudou a carroceria em 1973.
No local que a maioria dos Puma tem a bateria com seu respectivo encaixe (do lado do motor), nos modelos com bateria na frente, essa parte é lisa sem nada.
A plaqueta de identificação com a inscrição GT 1600.
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