quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eventos - Carreata da Solidariedade de Moema 2015

Uma festa linda com carros antigos, para arrecadar agasalhos, alimentos não perecíveis e fraldas descartáveis infantil e adultos, em prol de algumas entidades. 
É nesse final de semana, compareça nas ruas de Moema em São Paulo-SP.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Puma História Completa - Volume 2

Já está nas bancas de jornais o volume 2 da Edição Especial da Revista Fusca&Cia - Puma História Completa / Anos Dourados.
No site da Editora On Line por enquanto só tem o Volume 1, assim que acabarem as vendas nas bancas de jornais, a editora coloca no site loja revista On Line.

Puma de corrida - GTB

Os mais jovens questionam por que não existiu Puma GTB de corrida? O exemplar acima é atual e corre na Copa Classic-RS, mas também não tem um desempenho exemplar como foram os Chevrolet Opala na década de 1970.
Em 1969 e 1970 começaram aparecer nas pistas os Chevrolet Opala. Eram lindos e potentes como o motor 6 cilindros, rugiam como as feras rugem, alto e feroz. As rodas eram de talas grandes e apesar de ser um sedã médio de quatro portas - não exista o cupê -, ele era o grande esportivo daquela época. Como brilhava nas pistas, logo seria tratado como tal, um esportivo. 
Entre os jovens que gostavam de "motorzões" o Opala se tornou o preferido e falar a verdade, era um excelente carro, que trazia emoções e uma grande satisfação de arrancar forte. O problema maior eram os freios, muito ruins, fazendo algumas vítimas, eu inclusive.  Depois a Chevrolet resolveu o problema e ainda por cima melhorou o motor, com a chegada do 4100 e 250S. O modelo cupê veio junto, aí a coisa ficou insana e muitas vitórias vieram. Até uma categoria foi criada especialmente para os Opala: a Stock Car. 
O Puma GTB chegou em 1974, no auge do Opala 6 cilindros, mas apesar das tentativas não estreou nas pistas. O Puma era bom como o Opala, talvez até melhor por ser 100 kg mais leve, até a primeira curva. O Opala não era nenhum exemplo de primacia em curvas,  agora o GTB era muito ruim. Se no Opala em certas situações saía de frente, quando na verdade ele era traseiro, no GTB a coisa era bem pior. A própria fabrica optou por colocar suspensão traseira de carroça - feixes de molas é usado desde a invenção da carroça, por ser simples e funcional - para corrigir os problemas encontrados, quando  no protótipo do GTB, utilizou na traseira o eixo rígido, braços tensores longitudinais, barra transversal e molas helicoidais, ou seja, suspensão traseira de Opala. Não funcionou porque o GTB não era monobloco e sim chassi de longarinas. Na dianteira a suspensão de Opala se mostrou eficiente. Então, a solução mais barata - que não precisava de grandes desenvolvimento -  foi a utilização na traseira da suspensão do Dogde Charger, com feixes de molas, aqueles que vemos em qualquer jipe, caminhão ou carroça. O amortecedor também é do Dodge.
Meninos a culpa do GTB não ser um carro para pistas foi a suspensão traseira, que não recebeu o desenvolvimento necessário para ser utilizado naquele tipo de chassi. Uma pena, o  porque GTB seria o gigante das pistas!

Perguntas e Respostas - Adaptação de Bancos Recaro

Pergunta:
Boa tarde Felipe, 
primeiro quero parabenizar pelo site com conteúdos incríveis sobre Puma, quando tenho alguma dúvida sempre recorro a ele e já me safou de algumas furadas. Estou reformando meu GTS 1979 ainda com bancos originais, porém, o mecanismo dele da Probel deixa muito a desejar. A engrenagem sempre estraga e também solta a mola. Por esse motivo comprei dois bancos Recaro do Gol GTS 1990 com trilhos originais para tentar colocar no meu Puma. Você tem alguma ideia de como adaptar para ficar em uma altura aceitável como nos Puma AM 1,2,3 e 4? Você tem alguma foto de como é a fixação dos bancos Recaro nesses modelos Puma ou algo que me ajude? Muito obrigado.
Daneil Anverze
Resposta:
Daniel, pelo que eu sei o problema não está nos trilhos, pois os originais são fixados no chassi e podem ser colocados em qualquer banco, uma questão de cortes e soldas. O importante em banco Puma é a altura do assento, que no Puma é bem baixo. Mas vamos pedir a opinião do meu amigo Leonardo Flach:
Daniel, 
A adaptação é como o Felipe falou, a fixação é direta no assoalho.
Os bancos Recaro são muito bons e utilizam um trilho padrão. Normalmente os bancos tem uma fixação no assento, que vai aparafusado o trilho superior que é encaixado no trilho inferior e daí o pedestal / base que afixado ao assoalho. Este pedestal / base é a parte em que tem um acabamento de plástico em volta com a palavra "Recaro" em alto relevo. Isso não tem nos AM4. 
Os trilhos do Chevrolet Corsa são mais recomendados para adaptações, pois daqueles que pesquisei são os mais baixos possíveis. São os únicos que se adequaram perfeitamente na restauração do Puma GT 1968 (foto abaixo), justamente por deixar o banco baixo como o original. 
Nos modelos Puma AM4 não é utilizado o pedestal / base do Gol GT, embora o banco seja Recaro. Não sei lhe informar de que carro foram adaptados ou se foram mesmo, pois alguns itens a própria Puma fabricava. Outro detalhe importante é o assoalho do AM4 que são de fibra de vidro, tornando o carro quase um monobloco. Como não existia mais o chassi de Brasília, a Alfa Metais optou por colocar chassi de Fusca sem os assoalhos, somente o túnel e os assoalhos eram integrados na carroceria. Portanto, mais baixos que os assoalhos de chapa de aço do Brasilia e um pouco mais largos, o que facilita a colocação dos bancos Recaro, mesmo que a roldana de regulagem de altura se encontra praticamente no limite da base do chassi lateral, que no seu caso será a caixa de ar do GTS. 
Portanto, mais do que colocar o banco Recaro dentro do seu Puma é importante verificar na largura, se ele encaixa bem e, se tem espaço para ele correr para frente e para trás sem roçar no túnel ou na caixa de ar.
Posto isso, se seu carro ainda possui o banco original, nem imaginaria adaptando outro banco. Se o concerto que mandou fazer quebrou novamente é porque alguma coisa está sendo executada errada ou talvez, o material empregado não sejo o recomendado. 
Uma catraca Probel hoje é disputada a tapa nos sites de vendas pela Internet e mais do que isso, na atual conjuntura do meio automobilístico, passada a ondo dos tunning, o original está sendo cada vez mais valorizado. 
É claro que o carro é seu, mas este banco original na época era o que havia de mais moderno, então eu pergunto:
- Por que não deixar original como na época?
- Você compraria um Gol GTS com bancos de Puma?
Abraços Leonardo Flach.

Dia do Automóvel no Brasil - A data

Por Roberto Nasser
Curador do Museu Nacional do Automóvel
Poucos sabem, mas o 13 de maio além de marcar o fim da escravatura, também assinala o Dia do Automóvel, data séria e formal, como define o Decreto 24.224, de 11 de maio de 1934.
Razão é a inauguração, à data e em 1926, da primeira estrada pavimentada no Brasil, ligando a Raiz da Serra, proximidades de Xerém, Duque de Caxias, a Petropólis, RJ.
O ato, assinado por Getúlio Vargas, ditador, pegava carona em iniciativa alheia. A estrada pavimentada a ligação da baixada a Petropólis através da serra. Dita a Cidade Imperial, pois lá o Imperador Pedro II tinha casa de veraneio e de ausências às intrigas da Corte. Era, então, local chique, distinguido para veraneio e fuga do calor carioca
A estrada copiando as estadunidenses, não utilizava asfalto - que o país não produzia -, mas placas de concreto - cujo cimento o país também importava, era iniciativa do Autmóvel Clube do Brasil, sociedade montada para reunir e promover o uso dos veículos automotores, então misto de símbolo de poder com equipamento de locomoção.
O Rio de Janeiro era a Capital Federal, tinha poder, e o exerceu sobre Washington Luiz, paulista, presidente, cujo lema, à epoca do país sem ligações rodoviárias, vinha sendo o vitorioso Governar é construir estradas.
Com frota de quase 20 mil veículos - 3/4 de automóveis e os restante de caminhões -, para que o carioca de posses fosse a Petropólis, ou vencia os lamaçais da Baixada Fluminense, as valas e as crateras da Serra, ou apelava para a incoerência da praticidade: colocava o automóvel numa prancha da Estrada de Ferro Leopoldina - também pioneira -, usava o vagão Pullman e fazia a viagem de trem.
A imprensa desancou o governo que apoiou o investimento dos sócios do Autmóvel Clube e a estrada foi feita.
A data vinha sendo comemorada, quando instituida durante o IV Congresso Nacional de Estradas de Rodagem, realizado no Rio de Janeiro na última semana de 1926, e o Chefe do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil, nome para explicar o estado ditatorial, aproveitou a oportunidade e instituiu a data, como Dia do Automóvel e da Estrada de Rodagem. Com o tempo sobrou apenas para o automóvel. As mazelas da construção e desconstrução, os escândalos do setor não merecem festa.
Estrada Rio-Petropólis, construção pelos sócios do Automóvel Clube

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Reportagens - Nova Placa Preta

Saiu hoje, no suplemento Jornal do Carro, do jornal O Estado de São Paulo, a reportagem sobre as diretrizes da FBVA - Federação Brasileira de Veículos Antigos, sobre a nova placa de licença para veículos. Essa nova placa abrange o Mercosul, sendo que todos os veículos do eixo utilizarão o mesmo padrão. Muitos me perguntaram: - como ficarão as placas pretas? A resposta segue na reportagem abaixo. 


O nome "placa preta" deverá ser extinguido, afinal não terá nada de preto. Em substituição, talvez, receba o nome "placa histórica". O mais importante disso tudo é que haverá uma placa extra concedida pela FBVA, que dará credibilidade ao carro que a ostentar. Com isso, quem sabe, acabem as placas irregulares ou emitidas por "clubes" a serviço dos despachantes, criados com o único objetivo de conceder essas placas para seus clientes, sem nenhum critério.  Nada contra os despachantes, que também são enganados. Caberia as autoridades a investigação dos verdadeiros clubes e aqueles que são apenas fictícios, registrados no Denatran, mas não representam nenhuma classe ou entidade, foram criados com o único objetivo de conceder placa preta a quem quiser pagar.
Exige o credenciamento do seu clube na FBVA, isto lhe dará garantia de honestidade. 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Lojas - Autohaus Wolfsburg

By Christian Heinemann
Boa tarde amigos do Brasil.
Em visita a Autohaus Wolsburg no início de janeiro do corrente ano, uma revenda Volkswagen aqui na Alemanha, que abriu uma divisão para clássicos. A maioria são carros reimportados dos Estados Unidos, em geral repintados e restaurados de acordo com as necessidades. Além de revender os clássicos, também oferecem serviços de reparos e restaurações. Infelizmente a grande maioria dos serviços é terceirizada. Na visita à oficina praticamente só havia veículos prontos e cobertos ficando difícil avaliar a qualidade dos serviços.


 
Interessante foi achar esse Puma 1971 no meio de diversos Porsche e outros clássicos.





No texto colocado no  para-brisa: Puma GT 1600 sobre chassi Volkswagen, produção brasileira, esportivo produzido com muito amor nos detalhes. Poucos exemplares vieram para a Europa, oportunidade rara. Número do chassi 1431638, licenciado em 01/07/1971.
Seria interessante saber por qual preço este Puma foi vendido.



Paralisação do Puma Classic

Peço minhas desculpas pela sumida e principalmente por não divulgar o maior evento de antigos do Brasil, Paulista em Campos do Jordão. Infelizmente quando cheguei em Campos no sábado, comecei a passar mal fisicamente e no domingo fiquei o dia inteiro trancado no hotel, para no dia seguinte seguir de volta a São Paulo direto ao hospital: estava com dengue.
Depois de mais de quinze dias estou me recuperando lentamente.
As fotos de Campos do Jordão ainda vou publicar, mesmo que bem atrasadas.