A revista Classic Show n° 9 de 2001 fez a cobertura da matéria do XII Encontro de Automóveis Antigos do Rio de Janeiro, ocorrido em 7 de setembro de 2001. Como sempre, o evento mostrou quantidade com qualidade, sendo uma das mais importantes exposições do país desde aquela época.
A diversidade de modelos, com diversos anos de fabricação é marca registrada do evento.E não poderia deixar de estar presente o nosso querido Puma, com dois exemplares, segundo o texto. Na foto em destaque, um belo exemplar GTE de 1972, apesar de no tópico da foto estar estar escrito errado, dizendo Puma GT 1973, sendo o correto Puma GTE 1972.
Na primeira página, o texto de Atos Rodrigo Fagundes enaltece os carros nacionais, com a presença de raros Puma originais:
O autor não disse besteira, afirmando que talvez fossem os únicos com as características originais, esse era o retrato do Puma até 2002 ou 2003. Pouca importância histórica era dada ao esportivo nacional de maior prestígio e assim que víamos o Puma. Aos poucos as pessoas foram enxergando um bom item de coleção, associado ao desejo que tiveram na adolescência ou juventude e com isso, o Puma foi ganhando valor e muitos interessados. O problema era saber o que era original e o que não era, como afirmou o Atos nessa matéria, a dificuldade de encontrar um Puma que não tenha sido descaracterizado. Mesmo nesse excelente GTE 1972 da foto vemos a pintura da roda errada, faltou o polimento do copinho. Sem documentos históricos e com muitos carros modificados sem ter aonde tomar base, a lambança estava formada.
Até que surgiu o GGT 1974 em Águas de Lindóia 2004 e por causa dele, hoje vocês tem o Puma Classic.
O meu trabalho não é tão prazeroso quanto ver seu resultado. Hoje fico muito orgulhoso em ver, muitos Puma exatamente como saíam de fabrica, pelo puro prazer de observador. É quando meus olhos se alegram. Muito diferente daquele ano em Lindóia, que apenas um Puma era digno de originalidade, além do GGT e de um Malzoni, era o GTS 1973 capota rígida do meu amigo Maurício Pontual do Rio de Janeiro.
8 comentários:
Bons tempos...
Tô me lembrando que, da janela do Hotel Guarany em Lindóia, via na calçada em frente um sujeito todo metido ao lado de seu Puma bege alabastro. E depois, mais metido ainda porque o GGT ganhou o prêmio.
Hoje tenho o prazer de dizer que este "sujeito metido" é um grande amigo e sem dúvida um dos maiores responsáveis pelo ressurgimento do Puma no cenário nacional.
Parabéns meu caro!
Em 2003 comecei a restauração do meu GTS! E realmente foi dificil,pois não tinhamos informações suficiente,a oferta de peças era minima! Acredito que naquela época a restauração de qualquer PUMA era mais dificil que um Maverick por exemplo.
Obrigado Péricles.
Flávio, vc reforça minhas palavras. Era assim mesmo, tanto que algumas das peças que fabrico, aconteceu por não ter encontrado nada em todos os lugares possíveis de busca intensa.
Sem comentários ao trabalho realizado pelo Felipe! Parabéns!
Abs Mateus
Eu costumo dizer que o melhor carro do mundo é aquele que agente tem, por isso eu votei no "GTS VIDRINHO"
Caramba Felipe
Cada vez que vejo seu carro , imediatamente lembro do meu. Estou com uma saudade danada do bolido.
Ansiosamente vou esperando pela conclusão da reforma.Enquanto isso...
tenho que me contentar com as imagens do seu( que são belissimas, principalmente no quesito cor - BEGE ALABASTRO).
È impossivel não se transferir e imaginar-se na sua direção!
Walter
Caro presidente,
Sempre que vejo seu blog, meraviglia per sinal, pergunto-me: naquele ano que ganhaste como meglio carro de fibra, eles davam os balãozinhos que estão no pára-choques? Eu reparei que ano passado, eles entregavam um medalhão que alguns agraciados colocam na frente do carro premiado, geralmente amarrados na grade frontal.
Sim, caro amico.
Em 2004 a identificação dos carros premiados era através desses balões coloridos, amarrados na frente do carro.
Abbracci
FN
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