sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PUMAKIT - Manual de Instruções

Um dos produtos fabricados pela Puma era o PUMAKIT, uma série de equipamentos para motores, cambio e suspensão da linha VW. Esses equipamentos inicialmente foram desenvolvidos para equipar os veículos Puma, logo a procura para a instalação em outros carros com a mecânica VW foi tão grande, que a Puma lançou a linha Pumakit, entre 1969 e 1970.

Um dos produtos da linha Pumakit era a dupla carburação. Logo se tornando o mais famoso da linha, porque não existia dupla carburação para VW a ar no mercado. Claro que os comandos P2, P3 e P4 acabaram virando história, de tão importantes que foram naquele tempo, mas em um primeiro momento, a dupla carburação Puma era a febre da moçada, sendo tão popular quanto os escapamentos esportivos e rodas de magnésio.

Quando a pessoa comprava um kit de dupla carburação Puma na concessionária, recebia junto um excelente e completo Manual de Instruções. Porque a Puma sempre se preocupou com a qualidade de seus produtos e não queria vê-los mal instalados, denegrindo sua imagem. Uma empresa com essa preocupação, em plenos anos 70, onde não existia a atual lei do consumidor, isso representava a boa visão empresarial que a Puma tinha.

Reportagens - Oficina Mecânica 1989

Reportagem da revista Oficina Mecânica, enviada pelo meu amigo Rubyo Tauscheck Becker, mostra a preparação de um Puma para receber motor AP 600 com refrigeração a água. Não se esqueçam que a publicação é de 1989, hoje existem coisas bem mais modernas. E adaptação é sempre adaptação, podem ocorrer diversos problemas a serem resolvidos, o famoso desenvolvimento que as fábricas gastam milhões para solucionar... Mas vale como registro.
O Puma Classic NÃO recomenda a adaptação citada na reportagem, não se responsabiliza pelas informações técnicas prestadas e nem recomenda os profissionais citados na matéria. A publicação feita aqui é puramente histórica, para se ter conhecimento de todas as reportagens envolvendo a marca Puma.

Fora de área - Aquabus

O meu amigo Hélio Hebert me mandou as imagens do novo ônibus em teste para São Paulo...

IV PASSEIO A SANTOS - PAEJA 2010

É amanhã! O ponto de encontro para ida a Santos está marcado para as 9:00 horas, no Posto que tem o Mc Donald na Rodovia Imigrantes, um pouco antes do pedágio. Com ou sem chuva estaremos lá.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Puma Volvo

Quem pode explicar melhor as imagens é o dono delas, o nosso amigo Ronaldo Brochado. Vocês terão que ler nos comentários. Aí Ronaldo, achou que eu não iria publicar? Depois dessa tem aquela outra... Deixa comigo que ainda vou arrumar a revista Motor 3 sobre o Guepardo!

Reportagens - Hot's VW - May of 2009

A revista Hot's VW de maio de 2009 publicou a matéria com um Puma GTS 1978.
Fala que nos anos 70, o único jeito de ter um Puma nos EUA era desmontando e levando em caixas, apesar do carro ser de produção em série e não de "kitcar". Desconheço essa informação, para mim isso aconteceu depois de entrar a lei rígida de segurança nos E.U.A., no começo dos anos 80. Talvez esse método era para pagar menos imposto, pode ser. Em 2000, o Miguel Girasol que cresceu no Brasil, comprou um GTS 1978, mas teve que esperar o carro ter 25 anos para levá-lo a Florida em 2003. Aproveitou o tempo para restaurá-lo. A maior parte da reportagem fala sobre a restauração. Ele diz às coisas que fez "antes de ser exportado". O Puma agora está no sul da Florida.

Pelo retrovisor de um Puma

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Reportagens - Autoesporte - 1978

Enviado pelo meu amigo Henri Dainton Biedermann, a reportagem da Revista Autoesporte n° 164, de 1978, traz dois novos concorrentes do Puma, em teste comparativo.
Interessante porque falam sobre tudo, até aerodinâmica. Três coisas que sei que vão comentar, e já respondo. 1) O volante de dois raios do Puma saiu até 1978, inclusive existem alguns Puma 1978 com painel injetado, aquele dos botões de três teclas, e com volante de dois raios. O volante de três raios só saiu no final do ano. 2) A maçaneta de botão em substituição da maçaneta de "patinha" também veio em 1978, em algum momento, sem contudo ter relação com outras inovações e sem registro da data correta. 3) O espelho retrovisor do Puma da reportagem não é original, leia-se na matéria, que o carro cedido para a Autoesporte tinha 20 mil quilometros, portanto um veículo usado. Ele tem até o espelho do lado direito, coisa que Adamo e nem Bianco tem nas fotos, porque não era obrigatório e não se usava, apenas os "play-boys" adotavam.
Podemos ver que os três modelos são basicamente iguais na concepção mecânica e de equipamentos, feitos sob a mesma base e dirigido ao mesmo público, sua escolha recaía no gosto pessoal, conforto e preço.
Até na aerodinâmica, ao contrário da impressão passada pelos desenhos, os três tiveram resultados parecidos.
Interessante comentar, que o Bianco não usava a plataforma do VW Brasília, como o Puma e o Adamo, mas sim a plataforma do VW Sedan. Por quais razões eu desconheço e qualquer coisa que falar será uma especulação, somente Toni Bianco possa nos informar.

Fascículo do Jornal Extra

"Finalmente a espera acabou, ontem foi o inicio para entrega da miniatura do PUMA, promoção feita pelo jornal EXTRA. A troca dos cupons começou de uma maneira organizada e preparada, já estava tudo embalado para os consumidores, que entregavam a cartela após pagar no caixa do supermercado Prezunic a importância anunciada. Junto com a miniatura que veio protegida dentro de um blister era entregue um fascículo contado a história do felino. Na capa e miolo irás reconhecer o meu Puma GTS vermelho, que como falam por aqui 'saiu muito bem na foto'. Saí de lá com a cegonheira lotada (o cavalo mecânico era um Puma 4T), pois não me limitei a compra de um só. Abração, Claude Fondeville"
No texto do fascículo, a história escrita por Jáson Vogel e revisada por Roberto Dutra, está muito bem contada, parabéns. Há apenas dois pequenos erros, um involuntário por falta de divulgação de dados corretos, onde ele fala da produção de 35 Malzoni, na verdade foram 50 unidades, já comprovadas aqui no Puma Classic e confirmadas pelo historiador Carlos Zavataro. Outro erro muito comum de se ver, o primeiro Puma conversível chamou-se GTE Spyder e não GTS, como o autor menciona. O nome GTS só passou a vigorar a partir de 1973. Como historiador Puma, tenho que preservar os dados corretos, para ensinar a verdadeira história Puma. Assim falo, mesmo que seja uma história bem escrita, como a do texto do fascículo, uma coisa rara de se ver. Outro dado mencionado pelo autor: " - Já o cupê GTE virou GTI (que apesar do nome sugestivo, ele não tinha injeção eletrônica...)" Ele fez uma alusão ao nome do Gol GTI (com injeção), que veio muitos anos depois. A razão do nome GTI no Puma, quer dizer Grã Turismo Internacional. Só um dado a mais para completar.