quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Para-choques Puma 1975 a 1980

Os para-choques Puma desde seu início eram de fibra de vidro integrados na carroceria e recebiam capas de aço cromadas como acabamento. No começo essas capas tinham o perfil arredondados, mas partir de algum momento de 1975, elas passaram por uma pequena mudança estética. Nas extremidades vieram dois vincos, superior e inferior deixando as capas de para-choques mais "quadradas".  A base de fibra permanecia a mesma.
A fabricação desses para-choques era através de estampo e a fabrica que fazia para Puma perdia a metade das capas estampadas. Como a peça é muito fechada, na hora da pancada da ferramenta poderia ter alguma movimentação, que alterava a peça estampada, inutilizando-a. Para se ter noção da difícil tarefa de estampar essa peça, só mesmo conhecendo o processo de fabricação.
Hoje em dia as reproduções são feitas manualmente (no martelo) e não se consegue fabricar nesse processo manual, o modelo com vincos. Então só temos o modelo anterior totalmente arredondado para compra de peças novas. 
Para uma boa durabilidade das capas de para-choques deve-se passar graxa limpa na parte interna, onde acumulada água e umidade. A graxa fará a proteção do metal. A cada dois anos é bom renovar o processo, limpando a graxa velha e colocando nova.

13 comentários:

Luis Wynns disse...

isso valia para as capas tambem da frente? que fim sera que tomou esse fornecedor, boa dica a da graxa, so que não pode ser um graxa qualquer, tem que ter alguma resistência a temperatura, para não ficar escorrendo.
que Bela traseira em....

Flávio disse...

Uma soluçao bem interessante que fiz em meu carro,já retirei os parachoques para verificar e continua tudo novinho na parte interna.
1 -Faça uma pintura na parte interna das capas e aplique óleos ou graxas secativas,existem várias no mercado.
Um bom exemplo é o produto AUTOFÀ original da FIAT que era usado para aplicação das partes internas das carrocerias que depois de seca fica igual a uma cera impedindo ferrugem.
2 - Ao instalar as capas aplique ao redor das bordas borrachas de acabamento,muito usadas nos protetores de paralamas de pickups.
Além de ficar um acabamento bom esta borracha serve com vedação para entrada de água para dentro das capas.
Outra dica: estas reproduções geralmente são soldadas e depois trabalhadas para ficarem lisas e serem cromadas,deve-se ter o cuidado de não forçá-las ao instalar,pois a solda tende a trincar,podendo aparecer focos de ferrugem.

Anônimo disse...

Caros amigos, sei que esta alternativa foge dos critérios de originalidade, mas como moro muito próximo ao mar, onde a corrosão é muito grande, optei por guardar as capas de aço e utilizar umas capas de parachoque de alumínio que são fabricadas em Curitiba. A desvantagem é não ter o acabamento e brilho da original, mas de vantagem, o fato de além de ser mais resistente a corrosão, também o é com relação aos pequenos choques do dia-a-dia. Existe a opção de cromar o alumínio, mas prefiro polí-lo sistematicamente, pois o cromado não aceita conserto nos arranhões, já o alumínio você consegue tirar a maioria dos arranhões com um polimento mais forte. Abraços! Paulo (Fpolis-SC)

Felipe Nicoliello disse...

Sim Luís, a mesma coisa nos dianteiros. Não sei que fim levou a fabrica. A maioria das graxas não dissolvem com o calor. Dê preferência as graxas colocadas em rolamentos.

Flávio, sua solução desse produto também é válida fará a devida proteção. Mas envolver o para-choque com borracha, galão ou qq outro tipo, modificada sua aparência, tirando a originalidade.
Certamente as reproduções são soldadas, mas forçar os para-choques ou mesmo até bater, não vão quebrar a solda MIG. Esse sistema de solda inventado na França em 1962, fundi as peças, não apenas as une com solda. Quem trinca é o banho de cromação, esse sim pode abrir a brecha para a passagem de umidade.

Paulo, o problema de para-choques de alumínio é que são mais espessos que os de aço, alterando o visual do carro. Além disso, quem conhece materiais, conhece o brilho do alumínio. Para locais com muita maresia a indicação são os de inox polidos, de espessura igual aos de aço, brilho idêntico e pode ser reparado e polido várias vezes. A diferença é que um dia o inox (15 anos ou mais) vai enferrujar e o alumínio nunca.

Marcos Gagliardi disse...

Felipe, você sabe dizer em qual época de 75 a capa passou a ter os vincos?

Sergio Tempo disse...

Meninos, uma vez me falaram para usar no lugar da graxa, vaselina em pasta, usado muito em artesanato, principalmente nas forma de velas decorativas. O que vcs acham??

walter ramos disse...

Sergio

A vaselina tem o mesmo efeito impermeabilizante da graxa , portanto repele a agua.
Todas as sugestões aqui apresentadas são otimas dicas para nós, no sentido de prolongar a vida util desses componentes .
Isso faz do blog um bom centro de informações e troca de experiencias, pelo menos para mim.

walter

smarca disse...

Nunca tinha reparado nos vincos citados. Fui ver meu Puma e os para-choques tem os vincos. Legal.

Assim como tem também a borracha de contorno, preta e fina, que proporciona um acabamento fino e elegante ao conjunto, embora não original.

Mas não atrapalha pois é reversível, afinal essa borracha é somente encaixada e colada em algumas partes para manter-se sempre no local correto.

Para evitar ferrugem eu adoto uma outra estratégia que funciona bem: nunca ando na chuva, hahaha.

Felipe Nicoliello disse...

Sergio,
Vaselina? Vindo de vc a gente desconfia. Isso não é para outra coisa? rsrsrs
Bem, como o Walter falou, a vaselina tem o mesmo efeito impermeabilizante. Ah, também entra com facilidade... rsrsrs

Sergio Tempo disse...

Felipipi, como vc tem mente poluída, hehehehe

Vejam o projeto do parachoque, e Felipe se quiser incluir no assunto o projeto, fique a vontade

http://www.pumaclubdobrasil.com.br/imagem/proj01-20091028171325.jpg

Chicopuminha disse...

Pessoal, o Hélio os faz em aço ou em inox. São moldes antigos, chapa e dá-lhe martelo.

Anônimo disse...

Gostaria de saber o contato destes fornecedores de para-choque.
Abs,
Joao

Felipe Nicoliello disse...

João,
Escreva para mim felipenicoliello@gmail.com