quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Laranja mecânica (2)

A primeira publicação do Laranja mecânica está aqui.
Este bonito Puma GTE 1974 do meu amigo Daniel Capucci vem completar a matéria.

História - A sugestão de projeto do GTB

Por Ronaldo de Almeida Brochado
Como se vê eu não gostei muito do GTB, com DNA puramente americano... Na sua dianteira.
Fui recordando isso ao achar -agora!- esse desenho, datado de 27 de outubro de 1973.
Imagina que eu não estava na PUMA ainda, só estava namorando, mas muito interessado, aguardando um OK... O momento de a diretoria aprovar tudo, talvez acertar a demissão do Eng° Mandel, etc. e tal! Mas já querendo dar pitaco no design do GTB. O Miltão Masteguim não gostou muito da ideia e eles queriam -mui notadamente na Puma! - agradar a GM, tanto que o 'primeiro GTB' (que ainda era GTO) foi exposto no Salão sem o 'logo Puma' na grande dianteira, talvez ainda uma pendência na aprovação final do projeto por parte da GM, ou até para não ferir suscetibilidades quaisquer, na mui poderosa montadora.
Na realidade não mantive nada do 'GTB' neste desenho. E fui levado/motivado por 'algo' que me parecia “imperativo”: manter as raízes italianas no design da Puma!
Obs.: o 'Maserati Khamsin' da época, entrou em produção em 1972!
O GTB estaria - nesta época - ainda na modelação, só depois é que foi para a montagem, no galpão mais próximo, para o lado da Vemag/VW. E, neste caso, uma alteração grande seria muito complicado para não dizer oneroso.
Minha admissão na Puma foi em "3 de dezembro de 1973", em "31 de dezembro de 1974" foi à saída da ''Puma Veículos e Motores S.A.''. Logo, em "2 de janeiro de 1975" já sou admitido na ''Puma Indústria de Veículos S.A.'', devido à substituição da razão social da empresa, para finalmente, sair em "24 de agosto de 1979". Estou me aposentando, mas sigo ligado nestes nossos temas!.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Por onde andará? GT 1969

Um dos primeiros GT 1969 a ser restaurado. Era do Gutenberg do Rio de Janeiro e agora está em...

Foto de época - Puma GT 1970

Parece um GT 1969, mas é um GT 1970, com rodas aros 14", motor 1600 cc, suspensão dianteira melhor e freios a disco na frente. A graça do GT 1969 com os aprimoramentos mecânicos do GTE 1970.

Puma GT VW 1968/69/70 - Parte interna

Um lembrete para todos os proprietários de Puma GT 1968, 1969 e 1970. Em seu interior, a alavanca de cambio e bolota, freio de mão e botão do ar quente são na cor preta. Apenas a alavanca da chave de seta (sinalizador de direção) é na cor cinza claro, a mesma dos VW Sedan do mesmo ano. Outro detalhe que vejo muito são os aros dos instrumentos cromados, isso não existiu em nenhum Puma, a exceção do Puma GT DKW e GT Malzoni.

Desrespeito

Todos sabem dos problemas enfrentados pelos paulistanos, aqueles problemas das grandes cidades. Em particular temos alguns a mais. Hoje, descendo a ponte estaiada em direção a Marginal Pinheiros, quebra o cabo do acelerador do Puma. Imediatamente parei, observando que lá na frente não haveria acostamento e nenhum lugar para parar em segurança. A placa me avisava que não poderia parar, exceto emergência. Claro que a placa não está lá à toa. Então me apressei em colocar o triângulo original Puma e o devido conserto.
Eis que derepente passa um veículo Ford Ranger da CET (companhia administradora do tráfego). Olham curiosamente o Puma, mas não param nem para olhar melhor o carro, quanto mais me ajudar com qualquer coisa.
Procuro a caixa de ferramentas básicas que tenho em cada carro antigo, mas não está no porta-malas por algum motivo, futuramente descobrirei o por que. E agora? Precisava de um alicate... Lembrei que sempre ando com meu canivete suíço e ele tem um pequeno alicate. Ajudou muito, para sair do local em que eu estava, mas não o conserto, afinal precisava de chave 8 e 11 mm para soltar as porcas que prendem o cabo e fazer uma "gambiarra". Onde estão aquelas autoridades do transito para me emprestar alguma ferramenta? Se eu estivesse cometendo alguma infração, pode contar que estariam a postos.
Conserto feito, provisoriamente definitivo, pois era para sair daquele local e acabei indo até o destino. No caminho quase errei a entrada na encruzilhada porque a placa indicando o local que eu queria estava dobrada. Aí lembrei que há quase um ano, tive o mesmo problema no local, pelo mesmo fato.
É infelizmente a prefeitura de São Paulo só fica Controlando nossos carros, os serviços continuam o mesmo há muito tempo. Desde os prefeitos Mário Covas e Jânio Quadros (década de 80), que não vemos mudanças nos serviços, apenas inaugurações de túneis e avenidas para marcar as gestões.

Artigo (28) Quatro Rodas - Tala Larga

Interessante o artigo que o Mazinho me mandou, na verdade a resposta a um leitor na seção Correio Técnico, da revista Quatro Rodas de dezembro de 1974. Falam sobre Tala Larga, ou seja, rodas mais largas que as originais. Isso era assunto de pauta em muitas edições na década de 70, porque a moda eram as talas largas e todos queriam saber se a mudança prejudicaria o automóvel. Nesse caso, eles citam o Puma, mas o mais importante que a citação é a frase grafada onde diz: "Opcionalmente podem ser pedidas rodas de tala até 6,5 polegadas (de fabrica)." Confirmando o que sempre falei, que os Puma vinham com as quatro rodas iguais, se o proprietário quisesse poderia pedir as traseiras mais largas $$, até 7" e não 6,5" como informa a Quatro Rodas. E ainda, a partir de 1973, poderia escolher o modelo "Cruz de Malta" (Malta Cross), ao invés do modelo "Estrela", pagando-se um pouco mais $$$$$.

Puma de corrida - Espartano N° 35 (2)

Por José Martins
O Puma Espartano 2000 cc #35 era pilotado pelo Paulo Gomes e Sergio Louzada (Ribeirão Preto) da Equipe Marinho. Este era um verdadeiro Espartano, comprado da Puma e montado na Marinho Veículos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Catalogo Puma 7900 CB

O modelo 7900 foi o último fabricado com a marca Puma, pela Alfa Metais. Ele trazia muitas mudanças em relação ao caminhão que deu origem, o Puma 4.T. Era muito bem visto no mercado e o preferido em cidades litorâneas, em duas versões, esta apresentada no catalogo e a CD - Cabine Dupla. A Puma encerrou quando o Níveo faleceu, porque se ele estive vivo, nunca teria fechado as portas, o 7900 teria garantido a sobrevivência até os atuais dias. Nos automóveis até poderia ter paralizado a produção, mas os caminhões continuariam, eles não deixavam nada a desejar em relação aos projetos estrangeiros. Hoje circula um boato que vão voltar a fabricá-los em outra cidade e Estado.
"Esse é o folder que me deram na 'Alfa Metais' ... em fins de 1996, quando lá também recebi o cartão de visitas do Rubens Rossato.
Dá para ver que a longarina estava já no padrão do Puma 6.T, pois no 4.T a 'furação padrão' de travessas e suporte de molas era bem centralizada numa longarina que também era mais baixa, mais fraca. Ronaldo Brochado"

Dia após Dia

Vejam o que o Rodrigo Zgierski encontrou em Canoas-RS, um autêntico caminhão Puma Coca-Cola. A maioria nem vai ligar, eu o achei lindo! Preservando todos os detalhes e a característica pintura do refrigerante. Lembra muito o caminhão que tive, que foi da Coca-Cola, mas era mais raro por ser cabine dupla.
Já falei aqui sobre esse, o primeiro caminhão Puma.
Depois entrevistei o nosso amigo Eng. Ronaldo, que projetou o Puma 4.T, veja aqui.
E mais história do caminhão Puma aqui.

Mundo Animal

Foto de Rodrigo Zgierski

Pelo retrovisor de um Puma

Através de um espelho Monza (importado da Holanda) colocado no Puma GTS 1977 do meu amigo César Costa vemos o Pão de Açúcar, ponto turístico da cidade do Rio de Janeiro, onde existe o bondinho, que nos leva de uma extremidade a outra, do morro dos altos da Urca ao morro Pão de Açúcar.

O que pensam disto?

Eventos - Brazlandia

"No dia 18 de setembro de 2010, o Puma Clube DF esteve presente em um evento referente ao Dia Mundial de Limpeza das Águas em Brazlandia-DF...

...onde tem um lago artificial, conforme fotos.

Foram 10 Pumas e uma galera animada!!! Léo Gaúcho."

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Reportagens - Safer Motoring 1976

"Recentemente adquiri a revista inglesa SAFER MOTORING editada em Setembro de 1976. Esta publicação, especializada em veículos da marca Volkswagen e de seus derivados, apresenta nas páginas 450 e 451 uma reportagem com o título 'Stylish VWs from brazil' sobre os veículos dessa marca produzidos no Brasil. Podemos observar o SP2, MP Lafer, Fusca, TL 4 portas e Brasília. Mas notamos que uma atenção especial é dada , com uma página inteira de fotos, ao nosso PUMA. Nota-se que o veículo apresentado está emplacado na Inglaterra. A+ Claude Fondeville"
O título começa com: Elegantes VWs do Brasil, mas como o Claude falou as principais fotos são de um Puma.
Tradução da matéria:
Os VWs mais glamourosos do mundo - todos com motores arrefecidos a ar e carrocerias distintivas em chassi de Fusca ou Type 3 - são feitos no Brasil. A forma exótica do Puma com motor de Fusca (nesta página), que estava inicialmente previsto para ser importado para a Grã-Bretanha, é um exemplo clássico. Modelos de produção atual (página ao lado), são apresentados, junto com detalhes técnicos, em World Cars 1976, o anual ricamente ilustrado com 439 páginas, cobrindo carros fabricados em todos os cinco continentes, incluindo Austrália. World Cars 1976, publicado anualmente pela Herald Books, Petham, New York, em nome do Automóvel Clube da Itália, pode ser obtido no Reino Unido, preço 9,45 libras, incluindo porte e embalagem, de Herald Books, 3 Henrietta Street, London WC2E 8LU.
Fotos de 1 a 3 - O Puma GTE 1600 110 mph um carro esportivo movido por um motor de Fusca 1600, desenvolve potência de 90 cv. Fotos 4/5 - Volkswagwen SP2, um cupê hatchback com dois lugares, com a potência de 1678 cc do motor do Type 3. Fotos 6/7 - O Esporte Lafer um roadster de dois lugares, que se assemelha a certos esportivos clássicos britânicos. Foto 8 - A versão brasileira do fiel Beetle 1300. Foto 9 - A versão de quatro portas da seu Fastback 1600. Foto 10 - O Brasília, um carro semi-derivado do Type 3, mas se assemelha frontalmente ao 412, tem um motor 1600 Beeetle.

Puma pelo mundo - GTE 1973

O Puma GTE 1973 há alguns anos estava na Suíça, será que continua lá? Who will own?
As rodas são dos modelos que saíram a partir de setembro de 1975 em diante.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Puma+Arts

A primavera chegou hoje e com ela o tempo de transição, com mais luz, mais umidade e muito mais flores. Paz e amor a todos!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Puma de amigo - GTS 1980 vermelho

O Puma GTS 1980 do meu amigo Carlos Tatu de São Paulo é um dos melhores Puma deste modelo e ano que já vi. O carro tem quilometragem baixa, bem conservado e em sua restauração os critérios originais e de boa qualidade foram respeitados.
O Puma é quase todo original, apenas mínimos detalhes, como a pintura do miolo das rodas em cinza ao invés de preto, deixam a originalidade. O Tatu cansa de ouvir isso de mim, até o dia em que vai pintar as rodas.
O alinhamento da carroceria é exemplar, mostrando que não foi judiado e nem batido.
Os detalhes são perfeitos, como as lanternas laterais - que eram do Alfa Romeo - na posição correta.
As lanternas traseiras bicolores (toda vermelha e branco na luz de ré) são originais.
As lanternas no detalhe...
Os emblemas também respeitam a originalidade, em preto (1979 a 1984) ao invés dos cromados (1970 a 1978).
O mais incrível são os espelhos retrovisores "raquete" originais, fabricados pela Metagal, em muito bom estado de conservação, ainda são durinhos para movimentar.
Por dentro também orgulha seu dono.
Bancos restaurados exatamente como os originais...
...Com os cintos de segurança Puma.
As maçanetas de vidro oriundas da linha Chevrolet Opala e Chevette e as maçanetas da porta do VW Brasília, tudo perfeitamente correto.
A trava das portas, exclusiva dos modelos conversíveis de 1976 2a. série em diante, ainda exibe um restinho do adeviso 30 anos depois.
O console original para esse ano.
Com o cinzeiro de inox da linha VW (Fusca).
O volante, os interruptores em formato de tecla e a chave de seta em três alavancas, que vieram a partir do modelo 1979.
Também os instrumentos com o grafismo lançado em 1979.
Além dos instrumentos de combustível, pressão e temperatura do óleo, vemos também os três botões, dois da abertura do ar interno e o central do acendedor de cigarros.
Junto com o novo painel de 1979, a tampa do porta-luvas também mudou. Nesse GTS ainda está intacta, com o puxador e presa através de velcro. Na época muitos proprietários reclamaram desse fecho e pediram a substituição para a Puma, que atendia o pedido de todos os proprietários que reclamassem, assim como o painel injetado, também de 1979, a Puma trocava pelo revestido àqueles que solicitassem . Como dizem os nossos amigos Ronaldo Brochado e Paulo Sérgio (PS) engenheiros da fabrica, era o recall silencioso da Puma.
O motor é um dos itens que mais houve alterações, os filtros de ar; distribuidor, acionamento dos carburadores e capa cromada da bobina. A cor da caixa de ar (dog house) está correta para o ano, em preto brilhante a partir de 1979.
No porta-malas tudo normal, como a maioria dos Puma restaurados.
A plaqueta de identificação que nem mostra a ação do tempo.
O Puma pertence a coleção do Puma Clube para a placa preta. Um dos melhores em pontuação total, atingindo a excelente marca dos 94 pontos dentro dos 100 possíveis.