quarta-feira, 30 de junho de 2010

Miniatura (17) - Carcará

Foto já publicada aqui, uma homenagem ao saudoso Jorge Lettry, que hoje volta para homenagear os 44 anos do Carcará.

Carcará - Recordista de velocidade

Ontem, 29 de junho de 2010 fez 44 anos do recorte de velocidade em linha reta (streamlined) obtido pelo Carcará. Com um motor de 1.100 cc e 104 hp, três cilindros, dois tempos, o mesmo que equipava os automóveis Vemag DKW, só que trabalhado pelo mago em engenharia Jorge Lettry, ganhando 100 cc e 60 hp a mais que o motor original de fabrica. A carroceria leva assinatura de outros dois magos, Anísio Campos e Rino Malzoni, baseada no Flexa Prateada da Mercedes Benz, outro recordista de velocidade. Para o Brasil, essa marca foi muito importante, valorizando muito a jovem indústria nacional. O Carcará não foi construído na Puma, mas os criadores, desde os operários até o chefe de projeto eram autenticamente Puma. Anísio Campos nunca foi propriamente dito um funcionário da Puma, mas seus grandes trabalhos sempre estiveram ligados a marca da fera. Para saber toda a história desse nosso primeiro herói da velocidade, veja aqui a história contada pelo próprio Anísio.A publicação é da Revista Fatos e Fotos de 1966.

Foto de época - Felinos ao sol

Por Claude Fonteville
"Revendo fotos antigas do álbum de familia me deparei com uma em especial. Nela observamos meu pai no seu Bugre e sua nora grávida de minha primeira filha, a Mireille. Veja a turminha de felinos que se encontra atrás , os três aguardando seus donos que estão tomando caipirinha, cerveja e ostras no bar do Jamil na Praia do Peró, em Cabo Frio. Estamos nas férias de 1978 e faziam dois anos que eu tinha vendido o meu Tubarão 1971 (Foto já publicada aqui)."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

GTE 1970 - The First

Um dos primeiros Puma GTE, feito para o mercado externo, exposto no Salão de New York em abril de 1970. Aproveitando sua estada nos Estados Unidos, esse Puma foi submetido ao departamento de trânsito, para aprovação de sua entrada no país. O Puma já foi com as lanternas laterais de sinalização, uma exigência do órgão americano, mas as lanternas dianteiras não foram aprovadas por serem pequenas demais, sendo substituídas pelas retangulares, que vieram a equipar todos os Puma 71 e 72. As lanternas traseiras desse carro eram retangulares, mas um pouco menor que as lanternas Rossi que se tornaram padrão.

Reportagens - Veja Maio de 1969

A reportagem "O GT Nacional" da Revista Veja aborda o nicho de mercado GT, muito explorado no final da década de 60, falando muito de Puma, com comentários de Jorge Lettry, sempre muito sensato e realista ele diz: "Hoje em dia qualquer coisa é GT. Se em breve surgir um trator ou caminhão GT, eu não me assunto."

Anuncio (76) Dragster

O anuncio é da famosa loja Dragster de São Paulo veiculado em 1974.
Como me disse o meu amigo Sylvio Fujioka ao me mandar o arquivo: "O Puma era protagonista de muitos comerciais, considerado como um 'carrão'. Além do Rodão, a Dragster também pegava carona com o Puma GTS."

Reportagens - Quatro Rodas Julho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Foto de época - GTB S2 Hot

O GTB S2 do Dimas de Mello Pimenta Filho.

Puma de corrida - GTB S2 Funny-car

Isso sim é um Funny-car!!!
Ele começou assim.

Repintura sobre a fibra de vidro


Na fibra nunca deve ser aplicado nenhum produto agente corrosivo, como removedores de tinta.
Nunca use água para lixar, porque a fibra é porosa e a água penetra na fibra e fica depositada até receber alta temperatura, quando vai entrar em eclosão e evaporar, sendo barrada pela camada de tinta, criando as famosas bolhas. O gel funciona como protetor para esse caso.
Se o Puma recebeu lixa d'água, deverá deixá-lo ao sol por mais ou menos 15 dias.
Depois, aplique gel primer onde não existe gel na carroceria (local consertado ou raspado), pode ser com pincel, isolando assim a camada de fibra com a futura pintura.
A CAMADA DE FIBRA COM RESINA DEVE ESTAR TOTALMENTE PROTEGIDA COM GEL PRIMER. SE NECESSÁRIO, APLIQUE GEL PRIMER NO CARRO INTEIRO.
Deixe secar por dois dias, depois lixe o local aplicado com uma mistura de detergente incolor neutro 1/3 com 2/3 de água, isso vai tirar o "pegajoso" do gel. Depois, lixe o carro inteiro e aplique fundo primer de base PU no carro todo, que ajuda no isolamento da pintura. Após, mantenha o procedimento normal de pintura automotiva. Bom trabalho.

Foto do dia - Isso pode?

Pode. Na procura por um lugar ideal para fotografar seu Puma GTS 1977/78 com a Ponte Hercílio Luz em Florianópolis, o meu amigo Paulo Richter Mussi achou a vaga ideal para seu carro, afinal esse local não é destinado aos idosos? Que ideia heim Paulo?

Pelo retrovisor de um Puma

Não é nada agradável ter um Dogde no espelho retrovisor de um Puminha, ainda mais com um máquina fotográfica nas mãos! Meu amigo Paulo Richter Mussi de Florianópolis-SC soube contornar bem a situação, afinal o piloto do Dogde era amigo dele e não o Vettel...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Puma de amigo - GTE 1978 Champagne

Um Puma GTE 1978 muito original, nunca restaurado. Sofreu ação do tempo, de uso, mas mantém a originalidade com dignidade, sem ter tido substituição de peças por outras ao gosto do proprietário, nem tão pouco qualquer tipo de adaptação. Essa jóia pertence ao meu amigo Fernando Wascheck, de Goiania. Era da família dele, depois passou por um amigo, para voltar para casa dele. No futuro será de uma linda garota, isso se eu não comprar o carro... Já estou ouvindo ela dizer: "Nunca!"
A cor o Bege Champagne Metálico (código 0750-3942 Glasurit) cai bem no modelo, deixando-o com ar sofisticado.
Seus para-choques ainda em bom estado, originais como saíram de fabrica.
As rodas mantém o polimento correto, com os raios pintados e curvos, apenas a pintura está um pouco mais escura que o cinza original. Esse modelo de roda começou em final de 1975 e foi até 1979, sendo substituídas pelas rodas de raios retos e polidos.
O volante característico dos modelos de 1976 2a. série até 1978 ...
... Assim como os instrumentos.
O painel de fibra com revestimento e tampa do porta-luvas com fecho do Opala.
O console de plástico ABS, original e em bom estado, mas a bolota da alavanca de cambio foi substituída por uma mais moderna e confortável. A original era a mesma do VW Brasília.
Os bancos originais ainda estão com o tecido de fabrica, o mesmo utilizado no Opala.
Cintos de segurança originais Puma para o ano. O carpete "cabelo de nega" preto original foi substituído pelo proprietário anterior, por um do mesmo modelo porém cinza, que prontamente será trocado, quando o Puma entrar para restauração em São Paulo, nas mãos do melhor restaurador do país.
Um detalhe que poucos aguentaram manter nas décadas seguintes ao do ano desse carro eram os espelhos. O trânsito piorou, as vias aumentaram e muitas pessoas sentiram falta de espelhos maiores, com mais visão e o espelho do lado direito. Por isso vemos muitos espelhos trocados. Hoje com a adesão a originalidade, seus proprietários "aturam" os originais em copinho e nesse caso, o Fernando também vai aturar, afinal seu outro Puma já tem os copinhos.

Puma+Arts

O meu amigo Maurício de Morais está lançando novo pôster Puma. Agora sobre o Puma GTB, com desenho do GTB, GTB S2 e AMV. Encomendas para Maurício de Morais Souza mau917atgmail.com (substitua at por arroba, uma forma de evitar spans).

Antigomobilismo de Brasília - DF

Como Brasília está na pauta da semana, vai aí uma produção da UNBTV - Canal Universitário de Brasília mostrando os clubes de antigos existentes na cidade, com depoimento de seus presidentes e de antigomobilistas. Agradecimentos aos amigos Barata e Ferri pelo envio da matéria e um puxão de orelha nos muitos amigos que tenho em Brasília, que não falam nada!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Reportagens - Oficina Mecânica 1988

Eu não falo nada sobre o assunto, deixo para meu amigo falar:
"Caro Felipe, No comentário que fiz sobre a foto do Puma DKW transformer... segue em anexo a reportagem do carro que acho que é o mesmo... Custa me crer não existir dois malucos em épocas diferentes, a destruir um clássico. Por incrível que pareça em uma das páginas tem propaganda do Puma GTB Daytona.
Abração Edson Gonçalves dos Santos"
No sábado passado ainda estávamos comentando eu e o Edson sobre as pessoas falarem que o GTB Daytona era modelo da Puma e na realidade era uma modificação promovida por um concessionário. Já publiquei este anuncio aqui.
Nessa reportagem o autor é um gaúcho, talvez o atual dono completou a...

Foto do dia - Linha de montagem 1968

História - Secagem da fibra

Muitos já viram fotos de carrocerias de Puma empilhadas e nem sempre sabem o motivo. Já ouvi falar até que eram carrocerias pintadas a espera da secagem, um absurdo!!!
O material que era fabricada as carrocerias do Puma, compreende a resina de poliéster, reforçada com fios de vidro entrelaçados (a fibra de vidro). Ao longo do tempo, o processo todo passou a ser chamado apenas de fibra de vidro. Esse material é facilmente modelado através de moldes em negativo, que normalmente também são de fibra de vidro, mas podem ser de outros materiais, como silicone, fórmica, madeira, gesso, cerâmica, etc., tudo depende da peça e do resultado a ser obtido. A resina de poliéster é aplicada sobre o molde, depois coloca-se a manta, fios entrelaçados ou tecido de vidro, que é impregnado com mais resina. A espessura da peça desejada vai ser atingida na quantidade de camadas dessa operação a ser realizada. Depois de aplicada, espera-se a quase catalização da resina para o corte das rebarbas. Com a catalização parcial, depois que a resina endurece e não está mais pegajosa, a peça pode ser retirada do molde, para despregar e facilitar a futura retirada por completo, devendo ser colocada novamente no molde para a catalização total, evitando assim que se deforme, porque ainda está em processo de cura, podendo sofrer retração. Com a catalização total, a peça é retirada do molde e vai ficar no tempo por cerca de 4 a 5 meses para cura completa do material, não sofrendo mais nenhuma alteração, estando pronta para receber o acabamento final.
O processo envolve uma série de fatores e materiais que precisaria de muitas linhas para explicação, pois envolve diversas alternativas, como finalidade do produto, tamanho e acabamento da peça. Existem tipos de peças que já saem prontas do molde, que para isso é utilizado materiais específicos e nem todo tipo de peça pode ser fabricada nesse processo. Existem outras que são fabricadas com molde positivo, como as pranchas de surf, que recebem as camadas sobre uma peça de poliuretano (shape), que vai fazer parte do produto e dar o formato da prancha, para depois receber o acabamento final. Aqui falei apenas a grosso modo para vocês entenderem o processo de fabricação de carrocerias de veículos e saberem porque estas carrocerias de Puma estão empilhas no fundo da fabrica.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Anuncio (75) Rodão

A tradicional loja de acessórios de São Paulo, fazendo propaganda da venda de acessórios e serviços, mas mostrando rodas alternativas para o Puma. A propagando veiculada em meados dos anos 70, faz alusão aos "inferninhos" como eram chamadas as muitas boates da Rua Augusta, onde nasceu a primeira loja da rede Rodão.
Imagem cedida pelo meu amigo Edson Gonçalves dos Santos - Sto André-SP.

Emblemas - Irmãos Reps

Emblema do tradicional Concessionário do ABC paulista, que era colocado também ao lado da lanterna traseira, com um tamanho bem discreto.
Imagens cedidas pelo meu amigo José (Dr. JMM) de Brasília-DF.

Desrespeito

Vejam o que meu amigo Mário Estivalét encontrou no http://portalmaxicar.blogspot.com/, com o título "Pelo amor de deus". É, infelizmente se trata de um Puma GT DKW. Só uma pergunta: Por que as pessoas não construem um carro com desenho próprio ao invés de destruir raridades? Sim, para mim é destruir, porque precisa um certo esforço para saber que um dia esse carro foi um Puma, não apenas uma transformação hot ou um tuning. Então, que construísse a partir do zero, como muitos já fizeram, e receberia o título de construtor, seja qual fosse o resultado. Agora neste caso, qual o título que podemos dar ao autor?

O que pensam disto? Resposta

Este é o DKW Fissore 1964 argentino. Encontrei aqui, em um site de vendas de automóveis. Pelo que diz foram fabricados apenas 68 unidades na Argentina. Olhando a frente até parece um esportivo da década de 60, mas......Olhando a lateral e traseira vemos que se trata de um sedan comportado. Internamente o estilo de um esportivo europeu.
Segundo informações recebidas pelo meu amigo Dario Faria:
" - Va el comentario de mi amigo del DKW Club:
...Respecto al Fissore, si, esta en rosario, esta en buen estado, bastante bien restaurado, tiene algunos detalles fuera de lo original, pero sacando eso esta mas bueno que muchos otros. Ahora como detalle, eso de que se hicieron 68 unidades no es asi, se hicieron 700 que no es lo mismo, Me parece que el tipo le quiere dar mas "exclusividad" que la que tiene ja!. Abrazo. Ale.
GUILLE"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

História - O mundo quer Puma!

Os artigos publicados no Jornal do Brasil em 1970 não falavam de outra coisa a não ser da exportação de Puma. Deixo a leitura para vocês se divertirem e conhecerem mais a história Puma. Qualquer dúvida estou aqui para esclarecer, podem perguntar.
21 de maio de 1969.
22 de abril de 1970.
29 de abri de 1970.
6 de maio de 1970.
7 de outubro de 1970.
11 de novembro de 1970.
18 de novembro de 1970.
16 de dezembro de 1970.
2 de outubro de 1971.
21 de abril de 1971.