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Parece pouco importante, mas isso gera mudanças de comportamento muito grande, em curvas, frenagens e aceleração. Nos idos de 1983, quando eu encomendei meu Autocross (gaiola para corridas), a maioria dos fabricantes usava a distância 2.400 mm, apenas um fabricante fazia com 2.600 mm, mostrando-se melhor nas pistas de terra e saltos. Imediatamente a Blasi Cross, dos meus amigos Alfredo e Waldomiro Blasi, já fabricaram meu carro com essa medida.
Voltando ao Puma, a medida deu tão certo ao carro, que mesmo com a modesta mecânica VW, ele fez muito sucesso nas pistas, principalmente em circuitos de baixa velocidade, onde quanto mais curta for à distância entre eixos, mais rápido se faz à curva. Claro que tudo tem um limite mínimo e máximo. Era muito mais simples a Puma montar a carroceria direta no chassi VW sem cortes, como fizeram alguns pequenos fabricantes, mas assim, o carro mais parecia um Fusquinha com roupa de gala do que um esportivo. O Puma veste o piloto, assim foi concebido, para ser sentida toda a reação do carro e ter um centro de gravidade mais baixo, em harmonia com o tamanho do carro. Nas fotos abaixo, emprestadas do site do Anísio Campos, mostram as primeiras armações de arames para definição do desenho final da carroceria e posterior modelação. Nada ali foi feito à toa, sempre existiu a engenharia.
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Na Envemo, quando da fabricação dos Super 90, esse tipo de mesa era mais sofisticada, tendo um mecanismo de aproximação das partes cortadas por manivela, ou seja, cortava-se no gabarito, retirava-se a parte cortada, ia lá na frente da mesa, virava uma manivela, encostando as partes cortadas, soldava-se, girava no sentido vertical, e soldava o fundo. Um sistema mais rápido e menos trabalhoso.
Um comentário:
...no meio da década de 70 já tínhamos um dispositivo automatizado, q contava com dois 'discos policorte'(*) q numa única operação tirava, na medida certa, a fatia ñ aproveitada desta plataforma.
(*)eram montados no mesmo eixo, afastados, pois, mui corretamente.
(Ronaldo)
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