segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Placa preta (2)

Todas as placas pretas e qualquer placa de identificação de veículos no Brasil, desde o dia 1° de Agosto de 2008 seguem uma regulamentação de tamanho e letras. Não existem mais as variações de tamanhos e nem o tipo de letra utilizado em cada Estado ou fabricante. Concordo com a unificação dos caracteres para Mandatory, que são mais legíveis, as letras não confundem como no antigo caso, principalmente entre o "D" e o "O". Mas o tamanho único de 40 cm x 13 cm, isso é sacanagem com a gente.
Assim começou o problema dos veículos antigos. Não aceitam mais a solicitação de placa com medidas especiais para veículos estrangeiros ou antigos. Nos veículos novos importados oficialmente, as fabricas são obrigadas a cumprir a regulamentação do Contran, esta entre outras. Mas e a velharia? Principalmente os carros americanos da década de 70, onde o espaço não ultrapassa os vinte e pouco centímetros, como ficam? Vamos ter que entortar as placas ou colocar suportes indecentes deixando-as horrorosas? Que dilema! Lá em casa já tive o distinto problema, a nova placa preta do GTS não poderia ter mais que 36 cm e a placa que veio do modelo novo, com 40 cm, sobrando alguns centímetros entre os pára-choques "bigode" do Puminha, que é a maioria. Vou ter que colocar um discreto calço de borracha (êca) ou fazer o suporte de placa original, utilizado até meados dos anos 70 e assim mesmo não ficará bom, porque a placa avança no desenho do pára-choque, interferindo na estética da frente.

3 comentários:

Mauricio Morais disse...

Isso é o que dá, gente que não entende de nada fazendo leis sem saber porque e para que!
Isto é um trabalho para o Roberto Nasser, que criou a lei da placa preta, aqui no Brasil. Abs.

Anônimo disse...

Sem citar nomes porque não sei se a informação é verídica, mas certa vez me disseram que a única fábrica de placas do país, bem como as fábricas de cilindros de extintores pertencem a um político de renome e de longa data, na verdade desde o tempo da ditadura militar, onde seu antigo partido se chamava Arena.

Se isso for verdade, e pelo jeito das coisas tudo leva a crer, ele sabe realmente fazer as coisas e deixar moedas contantemente pingando em seu cofrinho particular.

Haja visto que a obrigatoriedade de extintores é algo, se não exclusivo em nosso país, restrito a pouquíssimas nações.

Acrescento que nos EUA e Europa não existe a obrigatoriedade de extintores nos carros.

Afinal quase ninguém sabe usa-los mesmo, então para que?

Mas com essa história das placas fico imaginando quanto se pode faturar com a substituição de todas elas no país inteiro.

Primeiro a substituição das antigas placas de 2 letras e 4 números pelas atuais de 3 letras e 4 números. Até aí tudo bem, foi para uma maior possibilidade de combinações para atender à frota nacional.

Mas aumentar o tamanho delas por um naco a mais isso me parece sacanagem e das boas! Bom para poucos e ruim para toda uma população que já sofre com uma carga tributária extorsiva se levar em consideração os serviços que são prestados por conta dela.

Mas isso é o Brasil e assim será.

Felipe Nicoliello disse...

Ninguém vai precisar trocar as placas existentes, somente os veículos zero km, veículos com as antigas placas amarelas e as placas pretas, desde 1 de agosto de 2008, estão obrigados a utilizar as novas placas. Existem diversas fabricas de placas, aqui em SP tem 3 fabricantes, se não me engano.