quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Séries Especiais da Puma

 A Puma não teve muitos modelos de série especial, mas já nasceu com um modelo, o GT Malzoni Espartano. Fabricado para os pilotos, o Espartano tinha a carroceria mais leve, a fibra mais fina em alguns locais, sem grandes acabamentos interno, somente o necessário, mas poderia ser lacrado para andar nas ruas.
 Em 1968, a mesma série especial Espartana surgiu no Puma GT VW, com a mesma filosofia do seu antecessor, ou seja, feito para corridas. Os pilotos escolhiam sua mecânica e preparação dentro dos itens disponíveis na fabrica.  Abaixo dois Puma da equipe oficial da fabrica.
O Puma Espartano VW teve seus aperfeiçoamentos mecânicos ao longo do tempo e apenas uma mudança na carroceria, em 1971 passou a contar com um capô do motor bem maior, facilitando o acesso ao motor. Com isso, seu vidro traseiro ficou menor e surgiram as colunas nas laterais. Abaixo o Puma #48, oficial da fabrica. A persiana no vidro traseiro foi adicionada pelo piloto José Martins para quebrar a luz do sol nas costas do piloto.  
Com a Puma atingindo o mercado externo e sendo obrigada a melhorar o produto para o exigente consumidor estrangeiro, aproveitou o modelo exportado para lançar a Série "S" em 1970. Basicamente esta série era o GTE com  preparação mecânica. Sua identidade eram as faixas que cortavam o carro ao meio seguindo pelas laterais.
Nessa época, a Puma vendia aos consumidores, seja de Puma ou de outras marcas, suas peças mecânicas de fabricação própria. O proprietário de um Puma poderia solicitar motores maiores e na configuração que desejasse, mas a questão da garantia ficaria limitada. Também poderia substituir seu motor 1600 convencional depois de zero km, por outro mais forte, escolhendo o conjunto mecânico (motor e cambio), que variavam sua cilindrada: 1700 cc, 1800 cc, 1900 cc 2000 cc e 2100 cc. Cambio poderia ser escolhido aquele que mais se adequasse a utilização e motor,  entre as caixas 1,2,3 e 4. Dupla carburação 40 simples e 40 corpo duplo e claro, dependendo da escolha teria que incluir mais equipamentos, como carter seco para motores acima de 1800 cc.
Com a Série "S" a configuração das partes do motor e cambio eram determinadas pela Engenharia da Puma, garantindo seu produto,  potência e desempenho.
A Série "S" era oferecida na configuração 1600S e 1800S apenas, com motores 1600 cc e 1800 cc respectivamente.
 Além das faixas, utilizadas até 1972, a série "S" tinha o exclusivo emblema "S" ao lado emblema 1600 ou 1800...
... Como podemos ver na imagem abaixo.
No painel também era exibido o emblema "S".
A duração da série "S" foi:

1600S com faixas  - ano 1970 / 1971 / 1972  -  modelo GTE
1800S com faixas  - ano 1970 / 1971 / 1972  -  modelo GTE
1600S só emblema - ano 1973 / 1974 - modelos GTE e GTS
1800S só emblema - ano 1973 / 1974 - modelos GTE e GTS
Depois da gloriosa vitória do Puma #39, nas mãos de Jan Balder e Alfredo Maslowski, no Rally da Integração Nacional em 1971, as regras para essa modalidade de competição mudou. É mudaram o regulamento, depois de tanto choro e reclamação de uma grande montadora, que se viu humilhada pelo Puma e só restou a reclamação, que aquele Puma era um especial, quase um protótipo e não poderia ter competido com carros de linha de produção. Só que o Puma de Jan, tinha apenas reforços nos locais necessários para o tipo de competição, como todos os outros modelos e um motor afinado pelo Mestre Miguel Crispim.   
Em virtude do ocorrido, a Puma oficializou a produção do Puma Rally, na mesma configuração utilizada por Jan Balder e em 1972 estava à venda a série especial Rally, com motores 1600 ou 1800, nos mesmos moldes da série "S". Esteticamente esse modelo contava com duas grandes tomadas de ar abaixo dos para-choques dianteiros, onde se localizavam os radiadores de óleo, as únicas diferenças entre o modelo convencional. Mas o canhão que tinha embaixo do capô, para época, era apaixonante. 
Em 1973, a série Rally continuou sendo produzida, mas com baixas vendas, devido a pouca publicidade. Estima-se que foram produzidas apenas seis ou sete unidades entre 1972 e 1973, pois nesse ano de 1973, a Puma abandou as pistas em todas as categorias, devido a problemas políticos nas federações, retornando apenas em 1981 nas competições de Rally.
 Detalhe da tomada de ar com tela de aramado de alumínio para os radiadores de óleo.
 No final de 1980, a Puma em parceria com o concessionário Comercial MM lança o GTI e GTC Export, com desenho singular e recheado de equipamentos. Este modelo será alvo de uma publicação especial.
A última série especial criada pela Puma foi o GTI e GTC Exportação, que tinha alguns acessórios e equipamentos a mais que os modelos de linha. Esta série, forçosamente criada, teve 150 unidades entre os dois modelos, pois era a quantidade de automóveis devolvidos pelo Estados Unidos, os repatriados de 1981. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá,saberiam me dizer onde posso adquirir um Puma 1800 Rallye? Eu procuro fazem dois anos e não encontro! Abraços

Anônimo disse...

Amigo, onde posso adquirir um Puma 188S? Grato se tiver a informação.