quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reportagens - Puma a gás 1971

Na revista Quatro Rodas de julho de 1971, com o título "Carro a gás em nosso teste", a reportagem aborda sobre a utilização deste combustível pesquisado no mundo, contra a poluição. E a Puma, sempre na vanguarda, não poderia ficar de fora.
 Ampliei para fácil leitura:


 Na página seguinte entra os depoimentos de Milton Masteguin sobre o projeto que a Puma vinha desenvolvendo junto com os japoneses.

 Além do gás como combustível, o quadro abaixo trata também da utilização do motor Wankel como outra opção anti-poluição observada pela Puma. Outro avanço que ela estaria presente, se tivesse muito capital para investimentos. E ainda sou obrigado a ouvir que a Puma era fabriqueta de fundo de quintal.
Mais uma vez a Puma no acontecimento mundial, mas o projeto do gás não foi avante, porque os fabricantes não viam com bons olhos o desenvolvimento desta alternativa de combustível, pois além de ser oriunda do petróleo - a crise do petróleo  começava assolar o mundo - seu acondicionamento deveria ser resistente e ocuparia muito espaço nos veículos. No Brasil, além desses problemas, o gás GLP era e acredito que ainda seja, subsidiado pelo governo, não interessando seu consumo para outros fins. Somente com a chegada do gás natural ao Brasil, que seu uso se proliferou, seja em veículos, como também nas indústrias.

2 comentários:

Anônimo disse...

Felipe,

interessante o artigo. A vantagem do GLP sobre o gás natural é que a distribuicao pode ser feita por caminhoes, basta instalar um tanque para um posto poder oferecer GLP. Com o gás natural é preciso ter acesso à canalizacao.

Por isso na Europa a quantidade de postos de GLP é muito maior do que de gás natural. Também a conversao é mais barata e o tanque nao compromete o porta-malas, ficando no compartimento do pneu estepe (isso no Brasil é complicado).

Para carros antigos é importante levar em conta que nem todos os motores se adaptam bem ao uso do GLP. Por nao ter mais chumbo como amortecedor entre as válvulas e as sedes, sao necessárias sedes mais duras. Desde os anos 90 isso nao é mais problema porque com a introducao dos catalisadores os motores foram adaptados ao uso da gasolina sem chumbo.

O dono da Rural deve ter notado que precisava regular as válvulas com muito maior frequencia.
Abs
Christian

Daniel Pardo disse...

Mas hoje em dia o uso de GLP como combustível é proibido, justamente porque aconteciam muitas explosões pelo uso deste em carros.