terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Puma GT DKW 1967 - A Catedral - parte 1

O Puma GT DKW 1967 n° G1043 pertence ao Dr. Zanetti, que ganhou de seu pai ao entrar na faculdade de Medicina. Em outubro de 2007, ele deixou o Puma nas mãos de Hélio Claro para restauração, o qual somente desmontou algumas partes.
 Extremamente original, o GT DKW ainda exibia a placa amarela, que deixou de existir em 1994.
 No porta-malas vemos o detalhe do quantil já utilizado nos primeiros modelos.
 Esta imagem do forro de porta já foi utilizada para ilustrar matéria sobre o assunto, para demonstrar como era a forração. Nela falta apenas o friso cromado superior.
 Apesar dos bancos terem encosto de cabeça, sua estrutura e desenho ainda permanecem originais.
 A parte interna da porta, onde vemos que a estrutura de aço é bem diferente dos modelos GT 1500.
 Opcionalmente, o proprietário poderia escolher o console grande, que além de charmoso, ostentava um lindo cinzeiro.

 O painel de imitação de jacarandá contornado por friso de alumínio polido, assim como a tampa do porta-luvas, mantém suas características, instrumentos e botões originais.
 Os instrumentos eram da linha DKW, mas o conta-giros central, exclusivo Puma.
 Apesar das marcas do tempo, amarelado e com manchas, o teto ainda era o original, com o friso central.


 O detalhe do botão de abertura do porta-malas.
 Apenas as bolhas foram retiradas no passado.
 As calhas de chuva e quadros de portas, originais.
 Limpadores exclusivo da linha Puma, tinham como base, os encaixes das hastes e pinos da linha DKW.
 O motor 2 tempos DKW, com bomba d'água - exclusivo Puma - devido ao deslocamento do radiador.

 Após o curto período na oficina do Hélio no Ipiranga, o Puma foi removido para a Rubbo SP, na Vila Maria, em São Paulo-SP.
 Onde seria feita a restauração da carroceria e pintura.
 E o Puma começou a ser desmontado.

 Seu chassi foi retirado da carroceria para ser encaminhado a um especialista em mecânica DKW.

 E a carroceria recebia o tratamento ideal para recuperação da fibra.


Após algum tempo, a carroceria pronta, ficou esperando a restauração da mecânica, com isso houve a paralisação dos serviços e ganhou o injusto apelido de Catedral - porque nunca fica pronta.
Mesmo sem  eu ou o proprietário gostar desse apelido, o Catedral será conhecido mundialmente, por causa do seu apelido e sua interessante  história, que começou hoje.

9 comentários:

charles disse...

gostei da cor! nunca tinha visto uma puma vemag em outra cor que não branca, prata, vermelha e amarela.

é cor original? sabe o nome?

abraço

Anônimo disse...

a cor é realmente muito diferente do padrão que tinha visto até hoje, me surpreendeu muito. me surpreende muito também a originalidade deste puma, uma verdadeira joia, uma obra de arte, fico muito feliz de saber que a espécie está sendo preservada e que muitos dos pumas sobreviventes estão sendo reformados de acordo com a originalidade!

Luby disse...

Mais um que vai voltar a ativa em grande estilo...

Felipe Nicoliello disse...

Charles e Danilo Heitor,
Calma, estamos no primeiro capítulo, logo mais saberemos sobre a cor. Esta não é a cor original.

Luby, este será um sucesso!

Roberto Fróes disse...

Muito legal, o Puma GT ( e esse é o nome correto do carro. Puma DKW é apelido).
Mas não concordo de jeito nenhum com o apelido de Catedral!
Esse, afinal, é o apelido do MEU Belcar, desde 2003!
Só que o meu é mais específico, é Catedral de Barcelona!

gabriel disse...


Felipe que fim levou aquela amarela que estava para ser recuperada e que também estava a venda

charles disse...

obrigado pela resposta felipe, mas mesmo não sendo uma cor original, caiu super bem nesta puma (minha opinião). claro que não faria isso em uma puma dkw original, ainda mais ostentando esse grau de originalidade, mas em uma réplica, usaria essa cor com certeza. ficou bonita sem parecer moderna demais para o modelo.

Felipe Nicoliello disse...

Roberto,
A gente chama de Puma DKW ou Puma GT DKW para diferenciar do Puma GT 1500, motor VW, realmente o correto é Puma GT, para 1967 e Puma GT 1500 para 1968-69-70, desde que tivesse com motor 1500.
Gabriel,
O Puma GT amarelo ainda está à venda, esperando uma alma caridosa, com bastante dinheiro e boa vontade de recuperá-lo. Mas isso é uma questão de tempo, salvo ele já está.

Anônimo disse...

Curiosamente a vários anos fui falar com o proprietário desse carro pois estava tentando restaurar um...acho que o nome dele era Enoque... em Santo Andre... tirei alguma fotos para ver como era o carro montado .... o meu tinha comprado desmontado