Na terceira participação da Puma no VI Salão do Automóvel, realizado dia 22 de novembro de 1968 na Bienal em São Paulo, ficou conhecido como o Grande Salão, pela quantidade de estandes, 148 no total e lançamentos de novos modelos. A estreante General Motors, na linha de automóveis, mostrou o Opala e a Ford, que já fabricava o Galaxie, lançou o LTD e Corcel. O espaço da Bienal no Ibirapuera ficou pequeno para esse salão, tanto, que a partir do VII Salão em 1970, o local mudou para o Anhembi. No estande da Puma estavam expostos o Puma GT 1500, recém lançado e o protótipo de corrida AC-1600 de Anísio Campos. A curiosidade do público era imensa, atraídos pelos desenhos inovadores dos dois automóveis. Para o Brasil, que até então fabricava onze modelos de automóveis e cinco variações desses modelos, a chegada da nova frota despertou a vontade do consumidor. Foi nesse momento que a indústria brasileira de automóveis deslanchou, com apenas onze anos desde o início, não parou mais de crescer. Para a Puma também foi sua ascensão, depois de fabricar 125 unidades do Puma GT DKW em 1967, no final de 1968, já fabricava uma unidade por dia. Parece pouco, mas a jovem e modesta Puma, com quatro anos de vida, atingia uma marca invejável para muitas montadoras estrangeiras, com pesados investimentos. O exemplo disto foi o Willys Interlagos, que ao longo de quatro anos de vida, atingiu a marca de oitocentas e poucas unidades.
Para o mundo dos automóveis no Brasil, este foi o grande momento, o Grande Salão.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
História Puma - Salão do Automóvel 1968
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