sexta-feira, 18 de março de 2011

Fora de área - Revista Motociclismo CB 750 K2

"Amigos, vejam minha setegalo K2 1974 na Revista Motociclismo de março !!! Abraços Marcos Pasini"

A moto que se tornou uma lenda no Brasil. Quem viveu a época sabe bem o por quê. Quem nos anos 70 não queria ter um Puma e uma 750? Tá bom, concordo, tinha gente que preferia a viúva negra (Yamaha RD 350) ao invés da setegalo. A primeira arrancava na frente e a segunda passava na final, mas tanto uma como outra sempre exigiram muito "braço" e coragem para tirar tudo da moto. A RD, que tinha motor dois tempos era pequena, leve, ágil e andava muito. A CB impressionava seu desempenho, sem falar no maravilhoso ronco do motor, que conhecíamos a distância. Claro que a CB era mais imponente que a pequena RD, mas quem queria se matar nas ruas, tinha que ser com a viúva negra ou com um Puma 2100 cc.

7 comentários:

Leo Gaúcho disse...

Parabéns Marcos, belíssima máquina!Já tive uma 550, 1974, exelente motocicleta!Deu até saudade dela agora!!!

Fernando Portilho disse...

Olá Felipe,
Eu vivi esta época e posso garantir que a RD 350 não era uma opção entre uma e outra, era uma questão de "bolso", o preço era bastante diferente, tive a RD que chamávamos de "tampa de caixão" ou viúva negra como colocou, porque não consegui chegar na 750, mais ou menos como ter um Puma e um Fusca "bravo" com os componentes de motor comprados na Comercial MM.

Luiz Dranger disse...

è Felipe,
Não tive a 750 mas 2 550 Four sendo uma americana 0 km. Também tive uma RD350 ao mesmo tempo. Eram diferentes, uma para passear e a RD para acelerar. O máximo. Hoje o meu dia a dia é com um Puma GTE 77, mas não é 2100cc. Qualquer hora faço um motor assim.
Abraço
Luiz

Anônimo disse...

Pasini,
Parabéns pela moto, está linda! A matéria também foi muito legal, mas tenho um reparo a fazer: o sistema original de exaustão da CB750K2 é o 4x4, ou seja quatro escapamentos, saíndo dois, sobrepostos, para cada lado da moto, os quais preservo na minha 7Galo até hoje. Abraço! Paulo (Fpolis/SC)

Felipe Nicoliello disse...

Leo e Luiz,
Gostei de saber que tem pessoas que tb tiveram a 55o Four e gostaram da moto. Eu adorava, por ser gostosa de andar, confortável e tb acelerava bastante.

Fernando,
Mais ou menos, porque se desse a 750 na sua mão e a RD na mão do Jacaré, a moto tremeria e daria um jeito de passar a setegalo. O Jacaré era um piloto de motocicleta que andava muito, tirava o máximo de qq moto, principalmente nas ruas de SP, onde morreu.

Paulo,
Ele sabe disso, é um expert em moto, mas deve ter tido suas razões para a mudança.

E aí Marcão, estamos aguardando seu pronunciamento.

Fernando Portilho disse...

Felipe, acho que não fui claro no que disse.
A questão era o "Bolso" e não o "Braço",não consegui chegar no preço da 7-5-0.
A RD custava quase a metade.
Vontade não faltou......

Marcos V.Pasini disse...

Olá Pessoal

Na época minha moto era uma RD350 1973 (isso em 1976).
E o bolso falava forte mesmo. Mas a RD é um assunto á parte.

Paulo, notei o lapso da reporter e no dia seguinte passei um e-mail para ela...rs
Realmente o escape original das K era 4x4. Um outro erro foi da produção da primeira 750K. A K0, a primeira da série, foi lançada em 1969 e não em 1960.
Abraços a todos !!!