quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eventos IV Passeio a Santos - Paeja 2010

Realizado dia 30 de janeiro de 2010, o IV Passeio a Santos - Paeja 2010 foi organizado pelo Puma Clube em conjunto com C.A.A.S. - Clube de Automóveis Antigos de Santos e promovido pelo Puma Classic. Colorimos as praias de Santos, com uma carreata a beira mar, passando por São Vicente indo até a Ilha Porchat, onde admiramos a paisagem da bahia de Santos. Depois voltamos pela avenida beira mar, até a Ponta da Praia, para almoçarmos no Restaurante e Choperia Maurício e saborear a exclusiva Paeja (Paella).
Muitos agradecimentos devem ser feitos, ao pessoal de Santos, em particular os irmãos Marcelo e Ricardo Rodrigues e ao João, presidente do CAAS - Clube de Automóveis Antigos de Santos, co-organizador do evento; ao pessoal do Puma Clube, em particular a Carolina Lellis Nicoliello e principalmente a todos que participaram, porque sem vocês o evento não existiria. Abaixo eu e Carol.
O santista Marcelo Rodrigues e seu GTC.
No mirante da Ilha Porchat em São Vicente.
Niemayer quando projetou o mirante, viu que logo abaixo existia uma patamar, onde seria a melhor visão do seu projeto. Lá em baixo, procurou o lugar ideal para o observador e projetou uma poltrona para admirar sua arte.
Com a palavra o João presidente do C.A.A.S. - Clube da Automóveis Antigos de Santos, começou com agradecimentos...
...E prestou uma homenagem ao Puma Clube...
... Entregando uma placa de honra ao presidente do Puma Clube.
O pessoal de São Paulo...
...O pessoal de Santos...
... E a paella.

Nem todos os veículos participantes estão nessa coluna, porque alguns foram direto para o restaurante. Mas todas as fotos do evento, da mira fotográfica do Marcelo Rodrigues, Paulo Big Boss e eu, vocês poderão ver aqui.

Puma pelo mundo

O meu amigo Luciano Amaral Pinheiro achou no Volkswagen Museum of Puerto Rico o Puma das fotos abaixo. Um GTE, provavelmente 1976 ou 1977 com algumas alterações, que mesmo nos veículos Puma exportados não eram dessa maneira. As rodas de aço estampado parecidas com as originais Fusca 1303 conversível, vendido nos E.UA..No capô traseiro uma grande mudança na grade do ar, ficou até parecendo antigos Ferrari, acho que proposital. O tanque parece que mudou de lugar, agora na traseira. O painel, parte superior é original, assim como o volante. Mas os espelhos de BMW, que foram moda aqui no Brasil nos anos 90, destoam do conjunto.
Inventaram um par de bolhas nos faróis... Inventaram porque foi sobreposta no local, sem o degrau de encaixe, que existiam no modelo até 1973. O ressalto da placa dianteira, lembrando Jaguar? Antigos Ferrari? Não sei direito, mas remetendo ao ido dos anos 50, criando uma não harmoniosa sintonia com o desenho do Puma. Vamos falar a verdade, para quê um escapamento desse? E que saia traseira mais mal feita, bem caseira!
O que me irrita é que em outros modelos de carros existentes nos museus do mundo, normalmente são extremamente originais, com raras exceções, por que fazem isso com o Puma? Parece que todo mundo gosta de dar uma personalização...zinha no felino! Não dá para aceitar a identidade própria do Puma? Tem que querer remeter nossos Puma em Ferrari desajeitada ou supostos Jaguar VW? É duro conviver com isso.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Feras e Gatas

Esta foto já foi publicada em outro título, mas o francês bem carioca Claude Fondeville (tô bem de amigo...) me mandou a foto com a seguinte mensagem: " - Já que o dia de hoje parece que está dedicado a fotos de época, aí vai uma de dois felinos nascidos em 1969. Só peço que a menina pare de se apoiar nessas preciosidades, pode riscar o teto. :-( "
O Puma vermelho é o início do projeto Puma Exportação. Feito com algumas diferenças, capô traseiro com tomada de ar, emblema ao centro, para-choques pretos, faixa nas laterais cortando o carro ao centro e motor bravo. O Puma amarelo Letrry, um comportado GT 1969.

Fora de área - Guepardo


Guepardo ou em inglês Cheetah, pronunciasse Chita (Acinonyx jubatus), um felino esguio e veloz. Atinge 110 km/h no quarto de milha, não deixando chance para sua presa. Dá pau em Puma (Puma Concolor), porque em 2 segundos já está a 72 km/h, mas cada um na sua classe e região (habitat)... O Puma é o felino com maior salto em altura, porque vive nas montanhas, o Guepardo é das planícies africanas e asiáticas (neste último território já extinto). Quer saber mais sobre ele, click aqui.
Nós também tivemos um Guepardo, em outra área claro, mas um felino de peso, como foram outros felinos brasileiros. Numa onda depois seguida por muitos, como o Nick da Dacon, o Guepardo veio para inovar o conceito de Cupê esportivo. Com estrutura e peças de veículo de linha, no caso o VW Voyage, o Guepardo recebia um novo conceito de desenho, aprimorando sua aerodinâmica, além de fornecer o status de um veículo singular. Não podemos esquecer que as importações em 1983 eram proibidas e muitas empresas surgiram no segmento, para suprir essa falta. A revista Motor3 de abril de 1983 foi enviada pelo meu amigo Maurício de Souza Costa, um colecionador e historiador dos fora-de-séries brasileiros. Nela temos a reportagem do Guepardo, um esportivo gaúcho criado pelo nosso amigo Ronaldo de Almeida Brochado, ex-engenheiro da Puma e Erico de Almeida Bastos Filho.
Interessante que a frente de Voyage traduzia em motor a água, pois o Gol nessa época tinha os faróis menores e motor a ar. Então em uma estrada, pelo espelho retrovisor poderíamos ver um Voyage, mas na realidade o Guepardo fazia mais que o veículo da VW, era um felino veloz. Fico imaginando um desse hoje em dia, com motor 2 litros injetado, nas estradas ia ser o "bicho"!
Interior de excelente acabamento e baita teto solar... Teto removível, quase um conversível.
Com a palavra o mestre Ronaldo para nos esclarecer mais sobre o Guepardo e responder as perguntas dos comentários.

Foto de época

A foto de julho de 1981 da equipe Puma oficial de Rali de Mário Figueiredo, com os três Puma, um Puma 4T, um Gurgel e uma Kombi.

Puma de corrida

O Puma 1700 da Equipe MM, n° 46 de Angi Munhoz era um Espartano. Que fim levou esse carro? Nessa corrida Angi chegou em terceiro lugar, atrás de seu companheiro de equipe Freddy Giorgi com o Puma n° 48 (aquele que depois foi do nosso amigo sumido Josamar, que poderia comentar sobre o assunto). Na frente o Binno Mark II n° 47 de Luiz Pereira Bueno. O local e a data é com vocês...

Foto do dia

Na publicação da revista Motor3 "Um Rali visto por dentro", aparece uma única imagem do Puma com espelho retrovisor do lado direito, notado pelo meu amigo Marco Rinaldi. Nos comentários eu disse que poderia não ser o mesmo Puma e que espelhos retrovisores do lado direito não eram comuns naquele tempo. Mas aí o meu amigo José Maria Morais mandou o comentário que poderia ser imagem invertida. Pois bem, inverti a foto, que está acima e o resultado é esse mesmo, a foto foi invertida, não tinha espelho do lado direito. Isso era muito comum nas revistas, por questão estética ou por erro mesmo, afinal trabalha-se com cromo, uma espécie de película de filme (slide).

Pelo retrovisor de um Puma

Bonequinho Chorão Puma Clube

O moleque é frequentador assíduo do Sambódromo e ficou triste ao saber que não haverá evento hoje.

Eventos - Sambódromo Hoje não tem

Moçada, hoje não haverá o Auto Show Colletion, a exposição de antigos semanal de São Paulo. Devido ao Carnaval, a área está ocupada pelas obras. Vão se acostumando em não ter, porque mesmo depois do Carnaval virá a Formula Indy e a pista passará dentro da passarela.
Até passar essa fase, vou informando vocês toda semana, quando haverá e se será no mesmo lugar ou no estacionamento do Anhembi.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reportagens - Motor 3 - Um Rali visto por dentro

Hoje trago a reportagem enviada pelo meu amigo Rubyo Tauscheck Becker, da extinta Revista Motor3, de julho de 1981, sobre a disputa de um rali.
"Um Rali visto por dentro" escrito e descrito por Giu Ferreira, mostra a primeira experiência de um repórter em um rali. Com a ajuda de nomes famosos do mundo automobilístico, Giu descreve tudo sobre um rali de regularidade oficial. Claro que ele só poderia estar a bordo de um Puma, da equipe do Mário Figueiredo com assistência técnica da Puma. Não era uma equipe totalmente oficial, afinal os carros eram do Mário, mas tinha todo apoio da fabrica e quando terminava uma etapa, os carros eram levados para a Puma, desmontados e verificados todos os itens, anotando-se os pontos frágeis e corrigindo-os. Um laboratório para a fabrica, que tinha no rali, um verdadeiro teste de durabilidade e comportamento.
Quer queira, quer muitos não queiram, a Puma sempre esteve ligada a nomes importantes da indústria e automobilismo. Se as pessoas que trabalhavam na Puma, direta ou indiretamente, ainda não eram famosas, acabavam se tornando. Chefes de equipe, pilotos, engenheiros, desenhistas, artesãos, mecânicos, modeladores, etc., sempre existiu a ligação da Puma com nomes importantes do meio, tanto que muitos dos ex-funcionários foram trabalhar nas grandes montadoras ou empresas importantes, com vagas garantidas. E nessa reportagem constatamos isso, todos aqui citados são pessoas muitos importantes no meio de competição do rali no Brasil.