Continuando o comparativo, a primeira carroceria Tubarão do Puma GT 1500 1968 foi a mesma base até 1972 (foto abaixo). Com a traseira truncada, próprio dos carros de corrida da década de 60, seu desenho privilegiava as ideias vindas das pistas. Não eram linhas funcionais para linha de montagem e pouco importava se algo no desenho não ficou bem resolvido, o interessava era a esportividade.
Veja que o vidro traseiro era grande e fechava na parte inferior, determinando as linhas dos para-lamas e do capô.
Com a nova carroceria Tubarão lançada no ano de 1973, muitas linhas foram modificadas para harmonizar o desenho e facilitar o projeto fabril. O vidro traseiro ficou menor e mais quadrado, não fechando mais na parte inferior. Suas linhas agora paralelas às linhas laterais, determinando um novo desenho aos para-lamas. Com isso o capô aumentou de tamanho nas laterais e com a pequena diminuição do vidro, o capô também aumentou no comprimento. Para não ficar tão agressivo, o desenho das bordas superiores do vigia foi suavizado, melhorando o visual, a técnica de produção, vedação e aerodinâmica.
Na foto anterior do GTE 1972 laranja não percebemos muito o formato do vigia, mas nas fotos abaixo dos GT 1969 vemos claramente seu formato em trapézio determinado pelas linhas das colunas laterais.
Já no GTE a partir de 1973, pela vista aérea vemos o formato mais quadrado do vigia e as linhas das colunas laterais paralelas à linha do carro.