No começo, com o Puma GT DKW (abaixo), o carpete era o normal de veículos e o local de pisada dos pés, continha um retângulo de borracha, para não haver desgaste prematuro. Um capricho da Puma, preocupada com o produto. Certa vez, pelos idos de meados dos anos 70, um amigo acarpetou todo seu Fusca com o buclê. Ficou lindo e quando entrei em seu carro falei: "-Você deveria colocar um tapete de borracha para não estragar o carpete." Ele respondeu de imediato: "- Gastei uma fortuna para acarpetar para pisar em borracha?!"

Já em 1973 com a nova carroceria, a borracha do tapete aumentou de área, ficando um pouco mais próxima ao banco. Agora não tinha mais jeito, tem que pisar na borracha com a sola inteira.
Abaixo o detalhe do tapete com debrum nas extremidades, a parte de borracha no local que sofre mais desgaste e o restante em carpete comum. Já nas laterais, no túnel e atrás dos bancos o carpete era o "cabelo de nega", bem mais bonito.
Da mesma forma do lado do passageiro. As duas fotos dos tapetes foram tiradas de um GTE 1974 de extrema originalidade, que em breve voltará a circular pelas ruas.
No GTE 1975 a mesma formula.
Só a partir de 1976, na segunda série, com a carroceria de vidro lateral, o local da borracha diminuiu, somente no lado do motorista, mas continuou a figurar.
Agora vocês chorem, porque achar esses tapetes é algo para Indiana Jones.
