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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Instrumentos GTI / GTC 1983 e 1984

Em 1982 a Puma já enfrentava uma crise financeira e para 1983 foi promovida algumas alterações nos instrumentos.
No lugar do medidor da temperatura do óleo, que foi eliminado, apareceu um instrumento com as luzes espias, incluindo a luz de alerta do cinto de segurança. Mas este último era apenas estético, pois não havia sensor nos cintos de segurança para o devido alerta. 
 O painel em si não mudou. As versões para exportação tinham a ventilação forçada, que era do Ford Del Rey.
 No Brasil, apenas a troca do instrumento e a mudança nos velocímetro e conta-giros.
 O velocímetro, como o antigo (até 1978), agora tinha o zerador da quilometragem parcial no instrumento, ao invés do cabo localizado no painel do 1979 até 1982. Também não exibia mais as luzes-espia indicadoras do farol alto, luz baixa e pisca-alerta...
 ... Essas passaram para o conta-giros. A somatória de todas essas alterações resultava em economia, retrocedendo tudo que ganhou em 1979.
 Abaixo os instrumentos de 1979 até 1982.
O instrumento de temperatura foi sacrificado por não ser tão importante para os motores a ar, que trabalham em alta temperatura, sendo muito mais importante a pressão do óleo, mas não deixa de ser uma informação a menos para aquele que gosta de conduzir esportivamente.
Espero ter sanado a dúvida de algumas pessoas, principalmente o meu amigo José Carlos Veneziano, que levantou a dúvida.

terça-feira, 20 de março de 2012

Painel Puma GT 1968

O primeiro painel do Puma GT com motor VW nasceu com um pouco do estilo do Puma  GT DKW, um modernismo da época. Trocando em miúdos, ele tinha parte de metal cromado e parte em madeira imitação de jacarandá contornada por um friso de alumínio polido. O emblema Puma GT continuava na extremidade direita. Os instrumentos seguiam o mesmo grafismo do Fusca, com velocímetro até 210 km/h, conta-giros e marcador de combustível redondo era da Kombi. Os botões foram criação Puma, sendo os mesmos adotados no GT DKW.  
 Havia uma peça nova no painel, as saídas de ar para o interior do veículo no painel. Elas vieram do FNM 2000 JK.
 Abaixo um painel de GT 1968 desmontado onde vemos o buraco para encaixe da saída de ar.
 Mas nem todos GT 1968 eram com essa configuração. A partir de certo momento de 1968, a Puma resolveu mudar o painel do modelo. Como não existem registros da mudança, para saber se seu Puma é da primeira série ou não, vamos aos detalhes. Nos painéis com aplique de metal, não existe saída de ar junto ao para-brisa, sendo ela no painel. O apoio de fibra que recebe os apliques, vemos mais profundidade na parte de madeira que circunda os instrumentos e no restante é mais raso, já que o metal não é espesso como a madeira. Na foto abaixo, com risco azul, mostro a saliência na parte do aplique metálico.
 Nessa foto marquei a espessura da borda do painel, justamente no local do aplique metálico, veja que é pequena.
Abaixo um filme do meu amigo Léo Gaúcho de Brasília-DF mostrando o Puma GT 1968 do meu amigo JMM, com a originalidade do painel. Apenas os botões ainda não haviam sido trocados, aliás, nem o plástico do volante novo Fórmula 1 eles tiraram.


Alguns GT 1968 (mais da metade da produção), exibem o painel totalmente de madeira, agora de imitação de marfim, madeira bem mais clara.Os instrumentos mudaram de grafismo, com fundo preto, mais esportivo e velocímetro só até 200 km/h (tiraram dez kms!!!).
 Para saber se seu Puma 1968 tem esse tipo de painel, olhe perto do para-brisa, se tiver as saídas de ar retangulares e dutos chegando nesse local, pode ter certeza que é painel de madeira. A espessura da borda do painel também é maior em relação ao painel de metal, grafada em azul na imagem abaixo.
 
 Pelos contatos com amigos e proprietários de Puma 1968, um dado que já conhecemos é que o número de produto acima do n° 53, de setembro de 1968, já usa painel de madeira. Portanto, resta saber quantos foram os GT que utilizaram esse raro painel. Pode ser esses 50 ou menos até.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Painel Puma para Exportação ao U.S.A.

O Puma quando exportado para os Estados Unidos exibia algumas diferenças, a principal delas o velocímetro com graduação em quilômetros e milhas. Havia essa necessidade pela adoção de outra unidade de medida na terra do Tio Sam.Nos modelos GTI e GTC além do velocímetro diferenciado, o Puma podia contar com o exclusivo sistema de ventilação interna forçada (oriunda do linha Ford Corcel/Del Rey, coisa que brasileiro nunca teve em seus Puma), console integral e relógio de horas análogo.
Nos GTI (Coupê) ainda contava com desembaçador no vigia traseiro, acionado pela última tecla da esquerda para direita, onde constava um desenho de um trapézio com uma solenoide dentro.
Nos GTC e nos carros que não dispunham desse equipamento a tecla vinha apenas com o desenho de um ponto e sem ligação elétrica alguma no botão, opcional para o proprietário ligar qualquer coisa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Painel Puma GTE / GTE Spider 1971 a 1972

O painel do Puma GTE e GTE Spider de 1971 a 1972 teve algumas alterações em relação ao painel do Puma GT de 1969. A primeira foi a inclusão do botão vermelho do pisca intermitente, assim chamado o conhecido hoje pisca-alerta. O painel já vinha com o local para instalação do rádio, coberto por um tampa com o emblema Puma, como nos últimos GT 1969. Como opcional, o proprietário poderia solicitar a instalação dos instrumentos de medição da pressão do óleo e temperatura do motor, posicionados como na foto abaixo. O grafismo dos instrumentos permanecem iguais ao modelo 1969.
Mas o grande diferencial ficava por conta do revestimento. A madeira antes utilizada era a imitação de marfim (madeira clara) e a partir de 1971 mudou para imitação de jacarandá.
Imitação porque a Puma utilizava aquele compensado revestido imitando madeira, conhecido como duratex, a marca do fabricante. Veja que não é espesso e não é madeira, mas sim um composto de pó de madeira prensado com cola. Infelizmente não existe mais.
A colocação do emblema "Puma GT 1600" no painel era centralizada entre o rádio e o botão do comando do ar interno.
Para o Puma GTE 1970, a fase de transição, os detalhes são outros, que futuramente publicarei.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

GTE 1978 com 9.556 Kms

Lembram daquele Puma GTE 1978 achado em uma garagem de um edifício em Salvador-BA com 9.556 kms originais? Então, o Puma foi lavado e surpreende nos detalhes. A reportagem completa veja no blog do meu amigo Carlos Seixas: Pit Stop Bahia.
Para um automóvel com 18 anos parado é incrível ver a qualidade do estado de conservação do tecido dos bancos...
...Volante e painel.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Botões do painel - GT, GTE, GTE Spider, GTS, GTI, GTC

Os botões do painel Puma mudaram bastante ao longo dos anos, mas suas funções quase sempre as mesmas. Primeiramente vamos abordar os modelos com mecânica Volkswagen e de maior produção.
Começando pelo GT 1968, que tinha o painel mais singular, com a chapa metálica, madeira e saídas de ar do FNM JK. Os botões e suas já determinavam o caminho a ser seguido por diversas gerações.
No modelo GT 1969 mudou mais o painel que os botões, que continuaram os mesmos com iguais funções.
Quando do lançamento do modelo GTE em 1970, a foto do primeiro modelo não definia exatamente o que estaria em produção, com interruptor de pisca-alerta um tanto improvisado, madeira imitando marfim do modelo GT e com o interruptor do lavador de para-brisa no console. Esse interruptor já indicava o modelo a ser seguido no futuro, mas ele não ficou, pelo menos até o modelo 1973.
O modelo GTE de 1970, assim como o GTE Spider lançado em 1971 adotavam um novo modelo de imitação de madeira, agora em jacarandá e com o botão do pisca-alerta definido. O lavador de para-brisa foi para o acionamento no pé esquerdo, o mesmo utilizado no FNM JK...
...Infelizmente não dá para ver esse botão, mas vemos que o desenho do botão do pisca-alerta e do limpador formação uma cruz. Esses foram encontrados em alguns Puma, mas não em sua totalidade, resultando em suposição de estoques de fabricantes diferentes.
Em 1973 o painel do GTE e GTS (novo nome do GTE Spider) tinha novo desenho permanecendo o modelo de botões anterior. Apenas o botão do lavador de para-brisa saiu do pé esquerdo para o painel, sendo utilizado aquele do GTE 1970 de apresentação. Esse botão também era utilizado pelo Aero-Willys, mas encontrado facilmente em qualquer loja de eletro-eletrônicos, pois era muito utilizado em máquinas, equipamentos de som. O mais comum eram os liga-e-desliga, já esse modelo vai-e-vem era mais específico.
O GTE e GTS 1974 não mudou nada, apenas o formado dos botões, agora confeccionados de borracha macia com uma placa de alumínio grafada as funções. Alguns modelos GTE e GTS de final de 1973 vinham com esse modelo de botão.
O acendedor de cigarros que vemos atualmente no painel em muitos Puma, se deve ao fato de alguns proprietários retirarem a parte superior do console que liga com o painel e nessa operação, o acendedor e rádio subiam para o painel. O acendedor saída de fábrica no console do lado direito no final de 1973, quando mudou a parte superior do console.
Em 1975 a única mudança foi o volante do Puma permanecendo inalterado o restante.
Com a nova carroceria do modelo 1976 2a. série, tudo mudou no interior do Puma...
... Novo formato, novo volante e nova posição dos botões e instrumentos.
Abaixo a página do Manual do Proprietário dos modelos GTE e GTS 1976 até 1978, desenhado pelo meu amigo e projetista da Puma Paulo Sérgio.
Em 1979 mais uma nova posição dos botões e mudança dos interruptores da lanterna e faróis, agora de tecla, limpador de para-brisa, em uma alavanca no volante à direita e o pisca-alerta em uma pequena alavanca central do volante.
Abaixo a página do Manual do Proprietário dos modelos GTE e GTS de 1979 a 1980 e GTI e GTC de 1981 a 1984, também com desenho do Paulo Sérgio.
Apenas no GTI e GTC que foram exportados tinham a ventilação forçada oriunda da linha Ford Corcel no lugar da ventilação normal. Esses modelos também contavam com um console integrado ao painel e ao centro um relógio análogo. Podemos encontrar mais de uma centena desses Puma aqui devido a devolução da exportação ao USA ocorrida em 1981.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Detalhes GTE / GTE Spider 1971 a 1972

Neste modelo vemos o painel com os instrumentos opcionais, temperatura e pressão de óleo, ao lado do velocímetro e contagiros respectivamente. Ao centro marcador de combustível. O painel era revestimento de imitação de madeira de jacarandá com o lugar já apropriado para a colocação do rádio. Para sair de fabrica colocavam uma tampa revestida em courvin com o emblema da cara da fera. O console também exclusivo desses dois anos vinha até o painel, com porta-luvas lateral, apoio de braço e cinzeiro oriundo da Kombi antiga pintado de preto fosco. As maçanetas de levantamento dos vidros do VW Variant, TL e 1600 4 portas eram modernas e se adequavam as máquinas de levantamento dos vidros do VW Sedan, porém em lados invertidos. Os bancos contavam com ilhozes para ventilação.
O desenho da lateral era simples e com uma única costura à máquina e puxadores exclusivos Puma, que eram contornados por um friso de alumínio. Os bancos podem não ser muito confortáveis, mas que eram charmosos, não tem dúvida. Eram revestidos de courvin, com uma capa de fibra de vidro corrugada em gel preto no encosto, contornada por um friso de alumínio. Contava com reclinadores manuais que eram acionados no encosto. Também já possuíam apoio de cabeça, uma exigência do mercado norte-americano.
No motor 1600 cc, a caixa de ventilação dos cilindros era na cor alumínio uso geral, com emblema Puma ao centro. Distribuidor centrífugo, dínamo e filtros de 100 mm exclusivos Puma. Na foto um GTE Spider, aparecendo em primeiro plano, a pintura do painel traseiro em preto fosco automotivo, lanterna da placa do VW 1600 4 portas, suporte da placa de licença em alumínio e a soleira do motor em alumínio frisado.

Detalhes GTE / GTS 1976 a 1978

As fotos de 1977 mostram os detalhes originais para os modelos Puma GTE / GTS de 1976 2a. série até 1978 1a. série.
Aqui vemos os bancos com courvin nas laterais e tecido ao centro, forro de porta em courvin com costura eletrônica, volante de dois raios e console em plástico injetado.
Mais um detalhe do volante, instrumentos e botões. A maçaneta de levantamento dos vidros já do modelo Chevrolet Opala, com máquina do vidro traseiro desse mesmo carro ou do Chevette.
O porta-malas com o jogo de ferramentas, triângulo e correia. Dois reservatórios de líquido de freio e reservatório de água para o para-brisa com o motor elétrico atrás, o mesmo da linha VW 1977.
O motor com caixa de ventilação dos cilindros na cor alumínio uso geral, filtros pequenos e altos, alternador, distribuidor centrífugo, mangueiras para o ar quente e entrada do combustível pela frente da caixa de ventilação, com o filtro de combustível depois da bomba. Vareta do óleo tipo a do VW Brasília cortada.