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segunda-feira, 10 de março de 2014

MAIS UM - Puma GT (DKW)

O Puma GT 1967 já fazia parte do jardim, em meio aos Formiuns (Phormium tenax), Costela-de-adão (Monstera deliciosa) entre outras espécies, algumas forrageiras daninhas e, servindo de vaso para a Tradescantia miníma (Callsia repens), até que alguém o salvou. Pela patina que se formou parecia até feito de chapa de aço, que enferrujou.
Seu n° 1143 mostra ser do final de sua fabricação em 1967.
 Hoje está bem recuperado do seu estado anterior e será completado no padrão original.
O veículo pertence ao colecionador de esportivos Alexandre Goulart.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MAIS UM - GTE 1972 Laranja

Mais um GTE 1972 originalíssimo e mais um na cor laranja. Este Puma GTE pertenceu a uma pessoa por longos anos, até que um dia, há pelo menos três anos, o meu amigo Sergio Eduardo Fontana conseguiu comprá-lo. O Sergio é o proprietário da loja Atlas Acessórios na Avenida Duque de Caxias, 601 a 611, em São Paulo-SP, que vende peças de veículos antigos, inclusive Puma.
 Há muito tempo o Sergio queria um Puma tubarão, até aí tudo bem, mas encontrar uma raridade dessa... O Puma estava completamente original, não faltava nada, coisa bem rara. Para aqueles mais antigos em nosso meio vão lembrar do GTE Spider duas capotas do Mateus Contim de Sorocaba-SP. Pois bem, o Mateus comprou seu Spider da mesma pessoa que o Sergio comprou. Na época que o Mateus comprou o Spider, também queria comprar o GTE, mas o proprietário recusou, para alguns anos depois passar para o Sergio.
 O GTE está em fase final de montagem depois da restauração da pintura. Vejam a madeira do painel, imitação de jacarandá; o volante com as curvas da parte superior dos raios; buraco grande do cinzeiro no console, denunciando ser cinzeiro de Kombi; tudo como sempre falei a vocês sendo itens originais.
No Encontro Nacional do Puma espero que este Puma esteja lá, para dificultar bem a premiação.
O flagrante foi registrado nas lentes do meu amigo Sylvio Fujioka.

sexta-feira, 22 de março de 2013

MAIS UM - Puma GT DKW

Aconteceu em Erechim-RS 
Foi encontrado parado há anos em uma garagem um Puma GT DKW 1967. A proeza foi do meu amigo André Luís Mohr. Na cara dura, bateu na porta e pediu para ver e fotografar o carro, com a intenção de comprá-lo. Para seu desespero o proprietário não vende. Também não conseguiu o número do chassis para colocarmos na Relação dos Puma DKW sobreviventes, mas ficou a promessa de voltar e conseguir esse número com o proprietário, Sr. JCZ, que pretende restaurá-lo. Segundo mensagem recebida de Roberto Nasser, curador do Museu do Automóvel de Brasília, o André poderia ter olhado o número de identificação do chassi, gravado na estrutura da suspensão frontal, onde está o radiador.
Na dianteira falta a grade original de frisos horizontais.
 As bolhas de acrílico não existem mais, nada que não posso ser refeito.
 As lanternas dianteiras, oriundas do Fissore DKW, estão surradas com a lente gasta, mas mostram sua originalidade com bastante idade.
 O motor ainda original DKW de três cilindros, três bobinas, três... Tudo três e 1000 cc de cilindrada.
 Em relação ao DKW, o radiador do Puma era colocado em posição mais baixa, devido a altura do capô. Por isso utilizava bomba d'água, que o DKW não tinha.
A integridade nos principais detalhes são ótimas neste Puma. Maçanetas originais e quadro dos vidros de portas.
 No detalhe o espelho formula 1 e braços dos limpadores originais.
 O vinco na traseira para disfarçar a tampa de gasolina, detalhe criado por Anísio Campos. E as raras rodas "leve-ligeira", originais, que tinham o aro de liga de alumínio e centro (miolo) de aço estampado.
 Faltam as capas cromadas dos para-choques, muito fácil de mandar fazer. Importante ter as lanternas e dobradiças originais, bem melhores que as reproduções. A lanterna de placa não deve estar lá ou não tem a moldura cromada de acabamento dessa lanterna. Há algum tempo fiz uma moldura dessa para um GT DKW, me deu muito trabalho, mas o resultado ficou perfeito.
O emblema Puma GT ainda é original. Percebe-se não se tratar de reprodução pela definição e acabamento do metal.
E o mais raro, ainda conta com o emblema do concessionário Vemag de Porto Alegre-RS, a Karl Iwers. A história desse piloto, pai do grande preparador de motor 2 tempos e piloto, Henrique Iwers, cunhado de outro grande piloto, Jan Balder, podemos ler no blog do meu amigo Mestre Joca.
O painel, apesar dos 46 anos está em bom estado e original. 
 O porta-luvas, uma peça de muita utilização, está perfeitamente encaixado, tendo pequenas folgas em poucos lugares.
 Os instrumentos são de origem da linha DKW, com exceção do conta-giros ao centro, exclusivo do Puma GT DKW.


O volante Formula 1 da Fittipaldi não está mais lá, o atual é moderno, idêntico ao do MP Lafer, mas com uma curiosidade, o raro botão de buzina Puma. Pouquíssimos volantes Formula 1 em Puma tem esse emblema original com a cara da fera, normalmente vemos o emblema da Fittipaldi. 
Outro detalhe que até hoje só encontrei em um  Puma DKW, o friso divisório no teto. Mais comum ver nos Puma VW de 1968 até 1972, esse friso já existia no modelo de 1967 e poucos sabem disso.
 Os bancos não parecem originais, o tecido é moderno. A soleira também não original, pois a utilizada era a mesma que encontramos no Puma até 1976 1a. série, com desenho parecido com aqueles famosos chinelos.

Conclusão: Um belo exemplar que ainda está guardado. De fácil restauração, é só uma questão dinheiro, pode ser tornar um exemplar de referência.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MAIS UM - GTB S2 1980

O Puma GTB S2 1980 é do meu amigo Waldir Huguenin que quando comprou o carro estava nas condições abaixo. 


Originalmente, o número do motor do Puma GTB é sempre igual ao número do chassis, mas o número do produto nem sempre. Neste caso é bem superior, isso se deve ao fato que o n° do produto é relacionado com a produção da carroceria, para saber em que molde foi confeccionada e possível reposição de peças, como portas, capôs, para-lamas, etc. A Puma, também produzia carrocerias completas para substituição, recebendo número próprio.
O bocal de abastecimento de combustível estava localizado dentro do porta-malas, modificação muito comum nos anos 80, devido ao grande roubo de combustível.
Depois de 9 meses, o Puma nasceu novamente. Com informações sobre originalidade conseguidas comigo e com meu amigo Leandro Paschollatti, o Waldir concluiu a restauração nos padrões originais, deixando apenas as antigas maçanetas de Alfa e o bocal de combustível no porta-malas.
A cor é o Verde Acqua Metálico, cor original e que segundo o Rossato, a cor que esse S2 nasceu.
Até as lanternas traseiras são bi-colores, como original de fabrica para 1980.
Apesar dos bancos originais, o desenho da forração não ficou exatamente como era, mas nada que não posso ser corrigido futuramente.

Parabéns Waldir pela ótima restauração.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MAIS UM - GT DKW 1967

 Ontem o meu amigo Christian Lovato me perguntou se tinha visto, no grupo de discussão do Puma Clube, o Puma GT DKW que o Douglas está vendendo. Como não tenho tempo de acompanhar, ele me repassou as imagens. Quando olho logo lembrei do carro que apareceu nesse mesmo grupo em 2005. Na época lembro que um amigo tinha achado e comprado o carro mandando fotos para todos, mas não lembro quem era. Pode até ser o Douglas mesmo, porque as fotos que eu tenho guardadas são as mesmas.
 Bom o interessante é que o carro está perfeitamente restaurável, com todas as peças e sem modificações. Portanto, MAIS UM.

 Internamente o volante e painel foram modificados recebendo estes de um FNM JK.
 O chassis está bem ruim, mas nada que não se recupere.
 A grade ainda original.
 E assim soubemos que o Puma teve outro destino...
 ... Sendo levado de plataforma para o novo endereço.
 Depois disso nunca mais ouvi falar desse carro e acreditava que ainda estava parado. Mas com essa notícia e novas fotos enviadas ao grupo pelo Douglas, percebemos que já está adiantado o seu processo de restauração.



O preço pedido pelo Douglas é de R$ 30.000,00. Para maiores detalhes entrem em contato comigo, que repassarei o e-mail para ele. Isso se deve ao fato, que não deu tempo de perguntar ao Douglas se ele autorizava colocar seus dados no Puma Classic.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

MAIS UM - GTB 1977

O meu amigo Carlos Avelleda esteve em um Encontro de Antigos em São Marcos-RS e clicou as imagens desse Puma GTB 1977 e se espantou em ver que ainda mantinha as lanternas traseiras originais.
Realmente um espanto, nada convencional, ver um GTB com ricos detalhes de originalidade e algumas outras bobagens modificadas. A começar pela grade dianteira, que já era aquela com frisos cromados alternados por frisos pretos na vertical e friso cromado que circunda a grade, a única mudança do GTB em relação ao modelo 1976. Um item até que fácil de conseguir, porque existem pessoas que fazem reproduções dessa grade. Falta os frisos do para-brisa, que também existe à venda e pintura dos limpadores em alumínio de uso geral.
 Na lateral um grande pênalti são as maçanetas de Alfa existentes, ao invés das originais de botão idênticas do GTE / GTS de 1973 a 1976 1a. série, item facilmente corrigido. No vidro traseiro, que sempre acostumei em chamar de vigia, coisa antiga, falta também o friso como no dianteiro. O teto solar Webasto não era da época do carro, sendo lançado no ano de 1980, por isso não gosto, por parecer uma carta fora do baralho.
 O logotipo da fera em cima do 4.1 GTB no capô traseiro está correto, mudança ocorrida em 1976. Bocal da gasolina no local correto.
 E aqui as raras lanternas de Saab Sonett III, que foram utilizadas de 1974 até o terceiro trimestre de 1977. Essas lanternas já incorporavam a luz de placa.
Um Puma que apesar das pequenas alterações, ele só soma para o número de GTB originais. Seu maior problema e esse muito grave, nos diz repeito quando a cor escolhida pelo seu proprietário, uma cor moderna, quando poderia ter sido repintado de muitas das cores bonitas existentes no catalogo de 1977, das montadoras brasileiras Ford e GM . No livro de registro Puma consta que saiu de fabrica na cor Branco Polar em 23 de maio de 1977.