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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Capota - Acabamento no para-brisa

 O acabamento da parte superior do quadro de para-brisa, onde este encontra com o cajado da capota, para os modelos conversíveis do Puma, é feito com material de vinil ou courvin, depende do ano, colocado na fibra antes da colocação do para-brisa.
Nos modelos GTE Spider e GTS até 1976 1ª série, chassis iniciado por SP 143..., o material colado é o vinil utilizado em capota de vinil, o mesmo que está sobre o painel desses modelos.
Já nos modelos a GTS a partir de 1976 2ª série, chassis iniciado por SP 102..., o material colado é o courvin.
Depois de pintado, quando vai para a tapeçaria...
...O profissional deve colar o material desta forma, começando pelo friso de encaixe da borracha do vidro...
 ... dando toda a volta pela parte interna do veículo e acabando no local onde começou, sendo efetuado o corte da sobra do material.
 Nas duas extremidades, o acabamento segue a linha superior da capota, como mostra na imagem abaixo.
 Agradecimento ao meu amigo França, da Fran-Cap Tapeçaria pela produção das imagens do passao a passo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Capota Rígida - GTE Spyder e GTS (2)

Já falamos desse tipo de capota rígida aqui, fabricada de 1972 até março de 1976 para Puma conversível. A rara capota, sim rara, porque custava uns bons cruzeiros a mais e era sob encomenda. Para instalar essa capota, a Puma ajustava na carroceria e fazia outro tipo de capota de lona, que deveria ser diferente da convencional para o encaixe da capota de fibra.
Agora o meu amigo Rubbo da Rubbo SP vai fabricá-la como a original, em fibra de vidro, com o vigia (vidro traseiro) em acrílico emoldurado com friso de alumínio.
Uma opção a mais para aqueles que gostariam de ter essa capota em seus Puma. Lembrando que só serve para Puma conversível com chassis iniciado por SP 143... e tem que alterar a capota de lona.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Capota GTE Spider e GTS até 1976 1a. série

Outro dia o meu amigo França, tapeceiro de minha confiança, me perguntou sobre a fixação lateral da capota do Puma GTS: - era com velcro ou botões de pressão? Ele afirmou achar ser com botões de pressão. Na hora não soube responder, afinal não sou uma máquina, de vez em quando preciso olhar meus arquivos.
 E para surpresa geral, o França estava certo, olhem aí os botões de pressão na capota de um Puma zero km, fotografado no Museu do Ipiranga em São Paulo - SP. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Puma de amigo - GTS 1976 Duas capotas

O Puma Classic revela o "artista" do próximo programa VRUM. O nosso amigo nipo-ítalo-brasileiro Sylvio Fujioka, nas horas vagas é o repórter mais bem informado do meio do antigomobilismo. Ele nos conta que em conversa com o Emílio da equipe do programa VRUM, descobriu que o Puma GTS 1976 de duas capotas do Celso de Jundiaí-SP será alvo de uma reportagem. As imagens feitas pelo Sylvio mostram o belo e original GTS branco.
 
 
 Em 2009, no II Encontro de Puma de Jundiaí pude fotografar o GTS em detalhes e principalmente o diferente sistema da capota de lona. Por causa da fixação da capota rígida, a capota de lona não avança na carroceria como nos outros GTS.
Vejam que no lugar onde iria aquele friso polido, o GTS Duas Capotas tem apenas presilhas para fixação.
 A plaqueta do GTS nos diz o ano, provando que a capota rígida foi fabricada até começo de 1976. Em depoimento, o Celso nos disse ter esperado mais tempo que o normal, quando da compra do Puma zero km, porque havia pedido com duas capotas. Essa capota deixou de ser fabricada junto com o modelo GTS de chassis Karmann Ghia, depois do lançamento do GTS com chassis de Brasília, em março de 1976.
 Esse GTS nunca foi restaurado e o motor mostra detalhes originais, como pintura, distribuidor centrífugo, soleira do motor em fibra de vidro com desenho das antigas soleiras de alumínio.
 O porta malas todo original com apenas a mudança do tanque de combustível. Vejam o macaco da linha VW luxo, pois tem a borracha para segurar a alavanca, coisa que nos Fuscas simples não tinham. O triângulo também já foi trocado, porque o original era aquele de bolinhas.
 Internamente apesar dos trinta e cinco anos ainda está muito bom...
... Com um painel perfeito...
... E bancos apenas com as marcas do tempo.
Um raro exemplar.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Armação da Capota GTE Spider 1971 a 1972

A armação articulada metálica que segura o tecido plástico da capota do Puma GTE Spider de 1971 a 1972 era baseada na capota dos Karmann Ghia conversíveis. O tipo de construção, a ferragem e apoios tinham essa base.
Um tipo de articulação muito eficiente, mas de trabalhosa construção.
Como essa armação tem a ligação com o cajado, não ocorre o problema das capotas que vieram depois em 1973, do cajado cair na cabeça se não tomar cuidado, porque era preso apenas pela tecido plástico. A partir de 1976 na segunda série dos conversíveis, esse problema foi solucionado com um misto da primeira armação (GTE Spider) com a da segunda (GTS).Reparem nos detalhes. A aba de chapa para apoio da lona e melhor vedação.
Depois da tapeçaria feita a chapa fica escondida.
Abaixo vários detalhes dessa complexa armação articulada.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Capota Rígida - GTE Spyder e GTS

Em 1970 a Puma lança o GTE Spyder no Salão do Automóvel. Começou a fabricar o conversível em1971, mas somente a partir de 1972, a Puma colocou como opcional a Capota Rígida. Abaixo vemos o GTE Spyder do lançamento e outro ano 1972 com capota rígida.
Por causa de alguns importados que contavam com duas capotas, a Puma não ficou para trás e também colocou em seu modelo, só que como opcional, devido ao alto custo da segunda capota. Para se ter uma ideia, tanto o GTE como o GTE Spyder com uma capota custavam em outubro de 1972 Cr$ 31.500,00. Com duas capotas o preço subia para Cr$ 35.000,00. O custo de 3.500 cruzeiros representava quase 18% do preço de uma Kombi que custava Cr$ 19.742,00. Se hoje uma Kombi custa R$ 47.110,00, a capota custaria como hoje quase R$ 8.500,00 e mais R$ 75.000,00 pelo Puma.
O maior objetivo da Puma era o mercado europeu, devido as temperaturas baixas, os conversíveis lá oferecidos tinham duas capotas. E assim o GTE Spyder esteve presente no Salão de Amsterdam.
Também foi enviado para a Suíça, para conquistar novo segmento.
A capota rígida no detalhe em um GTS 1973, reparem no perfeito encaixe e contava com a calha de chuva, dividida, mas estava lá.
A opção da capota rígida foi até o final da produção dos GTS com chassi de Karmann Ghia, ou seja, até março de 1976. Se o cliente desejasse essa capota, deveria fazer o pedido junto ao carro, porque colocá-la após ter saído da linha de montagem, o custo elevaria muito. Isso se deve ao fato que a capota de lona tinha que ser ligeiramente diferente para poder montar a capota rígida. Vejam abaixo o GTS 1976 do Celso sem a capota rígida e com a capota de lona levantada, a lona não desce até o mesmo limite das GTS comuns, a lateral é presa por ilhoses e a articulação da capota encaixa a lona no compartimento interno, assim pode-se colocar a rígida sem problemas.
O furo que vemos no final da capota a direita da foto é para encaixar o pino da capota rígida.
Algumas fotos dos sobreviventes até os atuais dias, como GTE Spyder 1972 originalíssimo. Igualmente original, o carioca GTS 1973.
Outro carioca, o GTE Spyder 1972, que hoje está em restauração.
Mais um GTE Spyder 1972 carioca.
Esse GTS 1974 eu não conheço, mas algo me diz ser aquele Puma que foi transformado a pouco tempo, lembram?
E por último, um GTS sem que eu saiba o ano e com bonitas rodas Fuchs (não originais).