
Em 1970 a Puma lança o GTE Spyder no Salão do Automóvel. Começou a fabricar o conversível em1971, mas somente a partir de 1972, a Puma colocou como opcional a Capota Rígida. Abaixo vemos o GTE Spyder do lançamento e outro ano 1972 com capota rígida.

Por causa de alguns importados que contavam com duas capotas, a Puma não ficou para trás e também colocou em seu modelo, só que como opcional, devido ao alto custo da segunda capota. Para se ter uma ideia, tanto o GTE como o GTE Spyder com uma capota custavam em outubro de 1972 Cr$ 31.500,00. Com duas capotas o preço subia para Cr$ 35.000,00. O custo de 3.500 cruzeiros representava quase 18% do preço de uma Kombi que custava Cr$ 19.742,00. Se hoje uma Kombi custa R$ 47.110,00, a capota custaria como hoje quase R$ 8.500,00 e mais R$ 75.000,00 pelo Puma.



O maior objetivo da Puma era o mercado europeu, devido as temperaturas baixas, os conversíveis lá oferecidos tinham duas capotas. E assim o GTE Spyder esteve presente no Salão de Amsterdam.

Também foi enviado para a Suíça, para conquistar novo segmento.

A capota rígida no detalhe em um GTS 1973, reparem no perfeito encaixe e contava com a calha de chuva, dividida, mas estava lá.

A opção da capota rígida foi até o final da produção dos GTS com chassi de Karmann Ghia, ou seja, até março de 1976. Se o cliente desejasse essa capota, deveria fazer o pedido junto ao carro, porque colocá-la após ter saído da linha de montagem, o custo elevaria muito. Isso se deve ao fato que a capota de lona tinha que ser ligeiramente diferente para poder montar a capota rígida. Vejam abaixo o GTS 1976 do Celso sem a capota rígida e com a capota de lona levantada, a lona não desce até o mesmo limite das GTS comuns, a lateral é presa por ilhoses e a articulação da capota encaixa a lona no compartimento interno, assim pode-se colocar a rígida sem problemas.

O furo que vemos no final da capota a direita da foto é para encaixar o pino da capota rígida.

Algumas fotos dos sobreviventes até os atuais dias, como GTE Spyder 1972 originalíssimo.

Igualmente original, o carioca GTS 1973.


Outro carioca, o GTE Spyder 1972, que hoje está em restauração.

Mais um GTE Spyder 1972 carioca.

Esse GTS 1974 eu não conheço, mas algo me diz ser aquele Puma que foi transformado a pouco tempo, lembram?

E por último, um GTS sem que eu saiba o ano e com bonitas rodas Fuchs (não originais).