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terça-feira, 10 de julho de 2012

Reportagens - Troféu Quatro Rodas 1967

A revista Quatro Rodas promoveu o "Troféu Quatro Rodas" para projetos automotivos brasileiros. O resultado foi publicado na mesma revista em maio de 1967. O carrozziere Nucio Bertone foi o grande nome do corpo de jurados, pela sua extensa experiencia no setor internacional. João Rodolfo Stroeter, arquiteto da Associação Brasileira de Desenho Industrial; Sérgio Bernardes, arquiteto; A. Tângari do GEIMEC; Leszek Bilyk diretor da Quatro Rodas; Maria Bononi, a importante artísta plástica junto com outro artísta plástico de renome, Aldemir Martins completavam o quadro dos julgadores. Portanto, todos com grande conhecimento do assunto elegeram o Puma GT DKW como o ganhador entre onze inscritos.




Não participaram por não ficarem prontos para o concurso o Scardua GT;  o carro do Teixeira e o Willys 1300. Destaque para os outros participantes: 
Rino Malzoni com GT Malzoni - esportivo, chassis e mecânica DKW

Gurgel com o Ipanema -  buggy, chassis e mecânica Volkswagen

Rigoberto Soler com o Uirapuru - esportivo, mecânica Chevrolet 4200 cc

Santos Scardua com o Scardua-Mut - esportivo,  mecânica Gordini

Santos Scardua com o Capixaba - esportivo, chassis e mecânica Volkswagen

Cristiano Piquet com o GT Piquet - esportivo, chassis e mecânica Volkswagen - Homenagem póstuma

Domingos Nascimento Filho com Carpo - Sedan, chassis e mecânica Volkswagem

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Anísio Campos - Entrevista

Ontem fui conversar um pouco com o simpático e atencioso Anísio Campos. O meu novo amigo Diedro Meliga do Rio de Janeiro está escrevendo um trabalhado para a faculdade de design sobre os desigers brasileiros e me pediu ajuda sobre alguns tópicos. Acabei arrumando essa entrevista através da cineasta Raquel Valadares, aproveitando que ela está fazendo o documentário do pai. O Diedro veio à São Paulo e fomos lá conversar com a fera. Papo gostoso, companhias agradáveis e excelente recepção. Esse trecho da conversa, Anisio começa falando do início da amizade dele com Rino Malzoni. Depois falamos bastante do Carcará, que há pouco completou 46 anos do recorde de velocidade. Pena que o "filme" acabou na hora em que ele falaria sobre suas experiências com aerodinâmica. Isso vocês terão que ver no filme "Homem-Carro" da Raquel.
 

Anísio Campos "Homem-Carro"


A cineasta Raquel Valadares, diretora de "Corpo de Bollywood, O Povo Quer Cinema", está com um novo projeto em andamento. Trata-se do documentário "Homem-Carro". Como Raquel gosta de dizer, é um documentário Anísio Campos, um dos maiores "carrozzieri" da história automobilística brasileira e pai da Raquel. 
Anísio é o autor do design de automóveis como Topazzio, 828, Nick, Puma GT DKW, dentre outras obras-primas feitas com a esmero de um artesão e o talento de um artista. 

O projeto está no Catarse para crowdfunding. Veja e se delicie com o vídeo promo, leia a proposta, confira as contrapartidas oferecidas, contribua e participe da construção de uma grande história. ACESSE: http://catarse.me/pt/projects/805-homem-carro-doc-com-e-sobre-anisio-campos Olha só, tem quadro, escultura e sketches do Anísio entre as recompensas. Mas atenção! São em número limitado!

Vamos ajudar.

terça-feira, 12 de abril de 2011

História Puma - Puma GT VW Protótipo

Quem idealizava os veículos Puma até meados da década de 70 era Rino Malzoni e seu processo não era como alguns já utilizavam na época, com argila ou gesso para modelagem. Como ele tinha um excelente funileiro, Sr. Chico, este transformava em realidade os desenhos de Rino na mais pura chapa de aço. Os primeiros Malzoni foram feitos de chapa de aço, assim como o modelo para fabricação do GT Malzoni. Todos executados em Matão-SP. O Puma GT DKW foi idealizado a partir de um GT Malzoni e feito o modelo em fibra de vidro por Anísio Campos em São Paulo. Já o Puma GT VW foi fabricado um modelo em chapa de aço (acima), também em Matão, para posterior modelagem em fibra de vidro em São Paulo. O Puma GT4R também utilizou o mesmo processo. Em algum momento da minha vida, ouvi falar de encontrarem um "tubarão" de chapa, mas a informação era pouco precisa na época e não consegui chegar até o dito cujo. Portanto acredito que esse protótipo que serviu de modelo para o molde, ainda esteja por aí.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Artigo (30) Protótipo AC-1600

O artigo sobre automobilismo publicado na revista semanal Veja de 2 de abril de 1969 comenta a primeira corrida de um Opala nas mãos de Chico Landi. Mas não menos importante, principalmente para nós, também era a primeira corrida do AC-1600, protótipo com carroceria de fibra de vidro, chassis próprio e mecânica VW, desenhado por Anisio Campos e fabricado na Puma. Ele não se saiu muito bem devido a um problema mecânico. No final do artigo, o autor comenta que sua segunda corrida seria no final de abril em Brasília.
Em 19 de abril de 1969 o AC-1600 estava lá em Brasília-DF, mas acompanhado de mais dois irmãos. Já eram três protótipos na segunda corrida do AC-1600.
Quer ver todas as reportagens de várias revistas e jornais sobre a corrida de Brasília? Clique aqui no LorenaGT.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eventos - 4° Aniversário do Puma Clube - Painéis

A grande alegria de Anisio Campos foi ver os painéis com seus trabalhos realizados. Conversou muito, contou histórias e...
... Escreveu tudo que queria antes de autografar todos os painéis. Um grande acervo para o Puma Clube.
Ele escrevendo os nomes dos pilotos no painel do protótipo AC-1600.
E o Fernando Asche fotografando.
No painel do Puma GT 4R apenas o autógrafo.
No painel de suas obras de artes plásticas e gráficas, uma satisfação imensa de uma época longínqua.
Não deixou de mencionar o nome da tela com um sorriso até as orelhas.
No painel do Buggy Kadron outras lembranças e anotações nas fotos da linha de montagem na fabrica da Puma.
O painel "Anisio Campos, O piloto" uma parte de sua carreira como piloto de corridas na vitoriosa Equipe Vemag.
Não poderia deixar de recortar as fotos escrevendo o nome dos pilotos ou lugares.
Em outro painel com as criações da década de 80 como o Topazzio, Nick e PAG Dacon falou bastante sobre o assunto.
Na sua última criação o Óbvio 828 mais ouviu do que falou. Por ser um dos projetos dele que admiro bastante, explanei minha opinião sobre o design ouvido também pelo Asche.
Nesse momento em que era "ouvidos" a satisfação de Anisio era muito visível.
No final da minha "falação" escreveu hors concours ...
... E colocou o seu autógrafo na obra. Interessante que ele sempre escolheu o lugar onde ia autografar.
Também ouvimos muita da aula dada.
Ao encerramento dos autógrafos uma pose para foto: Felipe, Pimenta (presidente do Nick Clube) e Anisio Campos.
No dia seguinte ao evento recebi um telefonema do Anisio me agradecendo a homenagem, citando muitas coisas que gostou. Fico feliz de ter atingido o meu objetivo, afinal o evento era para ele e não para nós.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eventos - 4° Aniversário do Puma Clube - Desfile

O 4° Aniversário do Puma Clube foi comemorado no Auto Show Collection com "HOMENAGEM A ANISIO CAMPOS", o grande designer brasileiro e artista plástico.
Contamos com apresentação de diversos veículos projetados por Anisio, além de uma exposição de painéis com uma grande parte do trabalho realizado por ele. O evento foi especialmente elaborado para o grande homenageado e agora em partes vou contar tudo que aconteceu.

O desfile reuniu veículos projetados por Anisio Campos, como parte de sua homenagem e alguns dos modelos criados pela Puma, para festejar os quatro anos do Puma Clube.O primeiro carro a desfilar, o Puma GT DKW, do nosso amigo Reinaldo Costa. Nos trabalhos da área automobilística, este foi o segundo projeto de muitos projetos de Anisio. O primeiro foi o Carcará, recordista de velocidade em linha reta com 212,903 km/h. Como não tínhamos o veículo para exposição, apenas um painel com fotos de época do Carcará.
Com o sucesso do GT Malzoni nas pistas, muitos admiradores queriam o carro para andar nas ruas. Mas o GT Malzoni tinha vários problemas para o dia a dia, afinal ele nasceu para as pistas, o caminho inverso de muitos automóveis. Rino Malzoni entregou o GT Malzoni ao muito amigo e jovem Anisio, lhe dando total liberdade para criação das novas linhas e melhoramentos do carro. Assim, Anisio elevou os para-choques dando-lhe graça e harmonia, nova grade, novas lanternas e principalmente o para-brisa curvo para melhorar a aerodinâmica.Na traseira ele aumenta o tamanho do porta-malas para abrigar o tanque de combustível deitado e criar espaço para bagagem, redesenhou o vigia e a linha do caimento da traseira, que integrou graciosamente com a linha geral do carro. Novas lanternas e um detalhe em baixo relevo no para-lama traseiro, para abrigar a tampa de acesso ao bocal do tanque.
Em 1968, Anisio Campos projetou um protótipo para corridas chamado AC-1600, com linhas muito modernas, o carro teve um enorme sucesso nas pistas. Também foi apresentado um painel com fotos dos trabalhos de construção e do protótipo em testes e nas pistas.

No ano de 1969, a Puma recebe uma encomenda da revista Quatro Rodas para projetar e construir três automóveis esportes exclusivos para serem sorteados entre seus leitores. A tarefa do projeto coube a Rino Malzoni e Anisio Campos. Como o tempo era curto, Rino aproveitou um projeto que já tinha sido iniciado em sua fazenda em Matão. Rino muito amigo de Anisio passava em sua casa para pegá-lo e lá iam os dois para a fazenda trabalhar no projeto. O resultado foi fenomenal para sua época, um carro esporte com linhas arrojadas, como mandava o desenho daqueles tempos nos melhores estúdios italianos. Teve gente que ficou alucinada com o novo Puma GT 4R, nem tanto pela exclusividade, mas sim pelo seu desenho e imponência de carro importado.
Ainda em 1969 com o sucesso dos buggys nos Estados Unidos, Anisio recebeu uma encomenda para projetar um buggy brasileiro. E logo estaria nas ruas o Tropi, posteriormente chamado de Buggy Kadron. Fabricado para a Kadron na linha de montagem de carrocerias da Puma, o Kadron logo fez um sucesso estrondoso. Muito diferente dos similares americanos, o Kadron exibia os faróis embutidos, apoio de pés para entrada, para-brisa grande e barra de antecapotamento tipo targa. Para citar as diferenças mais marcantes. Suas linhas orgânicas, como tudo que o Anisio desenha (lembrando os traços do mago Oscar Niemeyer), eram as mais bonitas e funcionais já criadas para um buggy e ainda resiste ao tempo, sendo muito apreciado nos atuais dias.
O buggy Kadron do desfile pertence a Fabio Mirchelini. Durante o começo da década de 70, Anisio Campos foi Diretor Esportivo da Equipe Hollywood, equipe vencedora e depois fez alguns trabalhos em diversas área, além de projetos automobilísticos menos marcantes.

Muito amigo de Paulo Goulart, dono da Dacon, Anisio em uma visita a casa de Goulart pergunta o que era aquele chassi de Fusca cortado e logo os dois começam a traçar os planos. Em cinco minutos Anisio mostra sua ideia para o novo carro urbano, que segundo o conceito de Goulart, as pessoas deveriam adorá-lo a ponto de quererem colocá-lo na sala de casa. Exibia muito luxo e conforto para um carro pequeno. Assim nasceu o Dacon 828 em março de 1982, com produção inicial dentro da fabrica da Puma. Um verdadeiro carro urbano com muita diversão pela relação peso/potência e curta distância entre eixos, mas só para quem poderia gastar milhares de cruzeiros. Popularmente ficou conhecido como Mini-Dacon. Na traseira do 828 trás a marca registrada de Anisio, mestre em criatividade na utilização de lanternas de outros veículos em uma forma mais arrojada. Ele pegou as lanternas traseiras de Kombi e colocou-as na horizontal cortando os cantos traseiros da carroceria, dando-lhes estilo e aparência do Porsche 928, resultando em um desenho agradável e simpático para o carrinho.
O Dacon 828 prata que participou do desfile é de Anisio Campos.
Em 1987 Anisio surpreendeu a mídia com o Topazzio Engerauto, um veículo multiusos, com base na pick-up Ford Pampa. Era carro esporte, conversível e pick-up, transformações que o proprietário poderia fazer sem problema algum. O Topazzio foi mostrado na exposição nos painéis das criações de Anisio.

Também em 1987, Anisio projetou para a PAG (Projets d'AvantGarde Ltda.), empresa criada para a fabricação dos carros da Dacon, o PAG 828 sobre a plataforma do Santana. Logo em seguida a criação que o tornou mais famoso: o Nick Dacon utilizando a mesma proposta do Min-Dacon, carro pequeno e luxuoso. Primeiramente feito sobre a plataforma de um VW Saveiro, com dois lugares, como o modelo abaixo do presidente do Nick Clube Sergio Pimenta. Este ficou conhecido popularmente como "gavetinha", alusão as alças que formam a traseira como puxadores de uma gaveta.
Também foram fabricadas outras versões, como abaixo a versão dois lugares com vidros laterais e vigia no final do carro, sobre a plataforma de um VW Gol GTS. Esse Nick vermelho também é do Sergio Pimenta.
Outro modelo "gavetinha" do Dr. William.
Para quem queria o Nick Dacon mas não abria mão dos quatro lugares, a PAG criou a versão 4 lugares sobre a plataforma do VW Voyage. O Nick abaixo é do amigo Newton Moro. Aqui notamos bem as diferenças dos modelos 2 lugares (D) e 4 lugares (E).
Os projetos de Anisio continuam em 2006 com os modelos da Óbvio: o 828 e 012 mostrado nos painéis da exposição. Dois modelos atuais de veículos urbanos que eram para serem fabricados na California. Atualmente estuda-se a viabilidade de fabricação em outro mercado.
Assim encerra-se a primeira parte do desfile com as criações de Anisio Campos, seguindo a homenagem ao 4° Aniversário do Puma Clube.
A Puma nasceu nas pistas e assim mostramos o Puma GT 1969 do meu amigo Carlos Eduardo, que corre atualmente, mas continua fiel as suas origens, um Puma de corrida como aqueles que brilharam no final dos anos 60.
Ao seu lado outro Puma de corrida, agora em uma versão mais moderna, mas nunca esquecendo a paixão por Puma, por isso eles ainda correm.
Apesar de em meados dos anos 70 a Puma ter se afastado das pistas (por isso não vemos nenhuma foto de época com os Puma de "vidrinho" correndo), os apaixonados como o amigo Regis Cava, pisa fundo nas pistas com seu Puma de "vidrinho" #79.
Outra estrela das pistas dos começo dos anos 70 é o Puma Espartano de capô grande. Talvez o único sobrevivente, o Puma desse meu amigo nasceu para correr, mas na última hora seu proprietário antes mesmo de receber o carro foi transferido para o exterior, passando os direitos para um amigo que não corria. Não houve dúvida, solicitou a Puma que completasse o carro para ser lacrado e poder andar nas ruas. E assim esse Puma nasceu em inicio de 1973, certamente o último fabricado, ainda com carroceria de 1972 e detalhes do 1973. Alguns anos depois esse carro trocou de mãos para o atual proprietário que é piloto e participa de corridas de regularidade, rallyes, subidas de montanha, enfim tudo menos ficar parado em exposição. Não temos dúvida que esse Puma nasceu para as pistas, ele deu um jeito de estrear, mesmo com certa idade e ainda continua firme e forte, fazendo sucesso pelas pistas em que anda. Foi até carro de desfile de abertura da Formula 1 em Interlagos há uns seis ou sete anos.
Notem o grande capô traseiro para facilitar o acesso aos carburadores, cabos e limpeza da caixa de ventilação.
O emblema da Comercial MM de Veículos ainda está lá em ótimo estado de conservação.
Outro modelo que abrilhantou o desfile foi o pouco conhecido Puma GT 1970 do meu amigo Ernani Ferreira. Sim GT porque ainda tem o para-brisa com cantos retos. Apesar disso já tinha freio a disco na dianteira e motor 1600 cc, mas não contava com console e outros mimos de conforto como no GTE. Na foto, parece que o nosso diretor técnico Rubbo está bem interessado no carro.
Esse Puma tem um altíssimo grau de originalidade, principalmente nos pequenos detalhes, como o suporte do para-sol ainda de metal e não plástico como a maioria. Apenas alguns detalhes como as falsas saídas de ar interno (abaixo do vigia); saídas de ar do motor (no painel traseiro); lanternas de sinalização laterais e pintura das rodas não são originais, provavelmente feitas pelo primeiro dono naquela época. Logo deixará de ter essas modificações, porque o Ernani prima pela originalidade e já providenciou as alterações.
Uma mostra de um modelo conversível fabricado pela Puma. Eram para ser três, um de cada fase, mas dois faltaram. Aqui o GTS da minha querida Carolina.
Outro modelo fabricado pela Puma, o GTB, que mostramos o extensivamente premiado GTB 1978 do meu amigo Big Boss.
A versão mais nova do GTB, o S2, o qual mostramos duas relíquias. O GTB S2 1982 do meu amigo Costa com trinta mil kilometros originais...
... E o GTB S2 do meu amigo Philip, com quase 40 mil kilometros originais, exibindo rodas e pneus aro 14, originais de fabrica.
Até no espelho "raquete" da mesma forma que saiu da fabrica na Av. Pres. Wilson.
Um pouco antes do desfile começar, eu confabulando com o Anisio. O inicio do desfile e os presentes tiveram a honra de ouvir as explicações do Anisio.
Falando um pouco da história do Puma GT DKW...
... Indo até os mínimos detalhes de sua criação.
Uma verdadeira aula.
Outro projeto do Anisio, com suas explicações detalhadas.
A chegada de outro ilustre convidado: Miguel Crispim, o mago dos motores DKW, pupilo do inesquecível Jorge Lettry e amigo de juventude de Anisio e todo pessoal da Puma.
Crispim foi convidado a falar um pouco da época, da sua participação na equipe de corridas da Puma, como o grande mentor da construção do Puma Espartano de capô maior. Hoje ele é diretor técnico da Lobini.
Apesar da noite muito fria, Anisio Campos ficou aquecido com o calor de seus fãs e adorou a homenagem, citando a mim quando admirava os painéis: " - Essa é toda minha vida!" Eu, prontamente respondi: " - Quase Anisio, quase. Deve ser uns 70% porque você fez muito mais!"